sexta-feira, 29 de julho de 2016

Um NED

ao discurso do drama
por maneco nascimento

O Núcleo de Estudos Dramático realizou temporada, no Teatro "Torquato Neto", dias 26 e 28 de julho de 2016, às 19 horas, com o espetáculo "Corredor Polonês".

O intuito das apresentações, é justificado ao final, como angario de fundos à manutenção da Escola Técnica Estadual de Teatro "Gomes Campos".

A montagem do NED ganha a cor de atuação pelos associados do Projeto, Giselle Torres, Célia Lopez, Flávia Souza, Iarla Ribeiro, Afonso Lopes, Júlia Rahab, Orlene Araújo, Valdênia Carvalho.

O espetáculo é dirigido por Chiquinho Pereira, diretor da ETETea "Gomes Campos" e coordenador do Núcleo de Estudos Dramático.

A trama é densa e afunila discussões familiares de sobrevivência, desenganos e desencontros. Um chafurdar nas memórias de violência sexual, fantasias erótico violentas, política e anarquia enviesada, amarguras interrelacionais, dores e perdas das melhores memórias colhidas por arranjos de escolha dos outros sobre a própria escolha.

Uma família ao complexo de "Flor de Obsessão" intertextualizado e repaginado aos efeitos de dramático intenso, aos riscos de afiação de sentimentos conturbados e mergulho de sortes regurgitadas para sabor do inefêmero das vidas expiadas.

O espetáculo abre com solo que varia entre a loucura e  realidade histérica de uma mãe (Iarla Ribeiro) em vida anacrônica. Loucura, hospital, filho (nascer, perder) e o recorte ao ambiente doméstico, front das guerrilhas particulares dos filhos enterrados na condição de um pai, internado, que mija sangue há três dias.

Uma mãe carregada de culpas, crimes e pecados (Flávia Souza); irmã lésbica agressiva (Giselle Torres), irmã anarquista e Cristiane F. (Célia Lopez); irmã subjugada (Júlia Rahab) pelo marido cafajeste, cunhado ambicioso (Giordano Bruno); o irmão evangélico (Afonso Lopes) e as enfermeiras (Orlene Araújo e Valdênia Carvalho).

Um desempenho eficaz de efeito dramático horizontalizado, com variações cardiogramáticas mais intensas em Giselle Torres, que por alguns momentos desfere golpe de maníaca e amarga, mas lineariza intenções, à maioria das vezes, num decorado eficiente.

Célia Lopez, numa cínica e perturbada efígie de contra-lei e discurso centrado na casa em que todos dobram às baias da loucura; Flávia Souza interage numa mãe arrastada à máscara das dores e males maternos, a desgraçada à própria sorte de mãe heroica de um paraíso perdido; Afonso Lopez, o evangélico lunático e contundente da personagem que vence a língua presa do ator e o transforma na falha trágica de defeitos da personagem.

O texto, de Ítalo Leite, nas variações e desvarios à personagem da mãe esquizofrênica, "louca, doente, pobre, suja" (Iarla Ribeiro) intercursa em Medeia (Eurípedes) e Otelo (Shakespeare) e realiza vai-e-vem de onda marinha às memórias perdidas e achadas da personagem trágica, de tradição enlutada, eleada na releitura por vezes de composição moderno-trágica, de corrigir tempo em Corredor Polonês.

Texto e personagens se intercalam às falas e vozes sociais de coletivo e de intrínseco doméstico e geram identidade de humanidade, com a plateia que imerge na catarse e falhas trágicas da família torturada, em indelicadezas e socos no pé do estômago.

Dá um mote de reflexão e inflexão dramáticos ao que a recepção não pode fugir. Pode recuar, recusar pela ação imberbe de persuasão, quando ocorre, ou submergir de vez e compor o complexo nelsonrodrigueano, que perpassa nas vias expressas de Corredor Polonês.

Dobram-se os cios, sinos e sujeiras expostas da trama, em grave dramático, com um exercício de cena que prende e mantém olhar da plateia, empenhado no que está previsto pela direção do espetáculo.

É um corredor de ação e método, em franca aptidão de comer o teatro pelas beiradas e degustar, ao final, a ambrosia que amplia a sinestesia da maturidade de encenar, quando ela chega.

Está, o espetáculo, na boa média de compor teatro.

Iguarias da contemporânea

Teatro e dança em nova dança
por maneco nascimento

Vai uma agenda, ai?

O Projeto de recepção funciona na zona leste, bairro São João. A ideia é de interações estéticas e dialogismo, da nova dança com a comunidade e quem + vier, em que está instalado o aparelho de licenças poético cênicas e práxis de performance ars e dança contemporânea. E, danço, logo insisto na quebra do paradigma. 
Danço o que quiser, quanto quiser, como bem quer da, à ideia de renovação, reinvenção do efeito dançar.

Em campo de aberturas de fronteiras do pensamento ação ideia ato cena corpo voz corpus fala dança, CAMPO.

E, neste sábado (30), das 20h às 23h, o Projeto CAMPO recepciona "O Porco e o Cozinheiro".
Onde? 
No CAMPO - gestão e criação em arte contemporânea/ Rua Padre José Rêgo, 2660 - 64045 - 410. Teresina, Piauí, Brasil.

Discussão e reflexões estéticas, em artístico e criativo contemporâneo. Sim. É recomendável e gerador de novas atenções ao que possa parecer fortuito, efeméride, ou nunca lugar comum. 

Arte, expressionismo sem meias tampas, chaleira em boa fervura, chá servido com, ou sem cubinhos de açúcar industrial, primeiras entradas à refeição, prato principal correndo da mesa, ou dourando a pérola da dramaticidade da quebra da tradição.

Quem convida? O CAMPO:


Detalhes
A Cozinha Performática, plataforma colaborativa de pesquisa e criação em dança e performance, apresenta a performance O Porco e o Cozinheiro, criada em 2015 no âmbito do MOVIMENTA#1 (Galeria Mezanino, São Paulo). 

O Porco e o Cozinheiro percorre combinações entre música, imagem, movimento e ações performáticas, num banquete estético e orgânico, marcados trabalhos colaborativos propostos pelo bailarino e coreógrafo Marcos Moraes e seus convidados especiais, transformando-se numa verdadeira festa. 
Em Teresina o artista vem acompanhado da cantora Arícia Mess, que mostrará sua faceta de DJ.

O público pode chegar em qualquer momento das 3 horas de apresentação, convidado a ficar a vontade e provar algumas das delí
cias preparadas em tempo real, assistir a vídeos, estar e conversar com os movimentos e ações do performer. 

Haverá bar com drinks a venda.

Classificação indicativa 16 anos

Entrada R$ 10 inteira | R$ 5 meia >> como contribuição para manutenção do Campo


*Este projeto foi contemplado com o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2014*]
fonte: (CAMPO)

Serviço:
Neste Sábado (30) 
"O Porco e o Cozinheiro: uma performance Comestível"
das 20h às 23h
[Marcos Moraes combina música, imagem, movimento e ações performáticas num banquete e...]
Acesso: R$ 5,00 (meia)/R$ 10,00 (inteira)
Classificação indicativa: 16 anos.


  • Informe/Identidade Arte e Cultura

Performance Art
Uma incubadora de uma gestão a partir de objetos estéticos e em diálogo com a comunidade. Um espaço para se pensar, fazer e desfazer com Arte e áreas afins
Sobre o local



fotos/imagem: (divulgação/acervo do espetáculo)

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Dois em Uma

Country rock'n pop e Solidariedade
por maneco nascimento

A noite do dia 27 de julho foi pequena às atrações do Complexo Cultural Club dos Diários/Theatro 4 de Setembro. Houve arte e cultura a todas as tribos e identidades que concorreram ao Corredor Cultural do centro da cidade.
No Espaço Cultural "Osório Jr."/Bar do Club dos Diários era tempo de boa emoção e calor sutil em sonoros furiosos delicados, dessa primitiva/contemporânea Banda das vozes Neanderthais.

E, no Theatro 4 de Setembro, Elas foram Show-biz para brilho, luzes, performances selvagens e, protegidas de São Jorge, as drags-Queens, trans-Artistas, double-Divas, "Filhas do Sol". Não deu pra ninguém, foi arte pra toda parte!
(as double-Divas divinas/acervo F. do Sol)

Às 19 horas, o Projeto Boca da Noite trouxe os Neanderthais e sua sonora cornucópia de estilos intertextualizados às manifestações intermusicais de country rock, rock'n roll pura essência reinventada e + blues fronteiriços aproximados das sincopadas canadenses e americanas, de raiz aos blues etílicos, em cama de gatos cifrada, Neanderthais ousados. 


E beleza, postura, identidade política de cultura bossa nossa, sem conformidade mansa, a variações + south rock, soul music pop arte que são sons e sins e tons atomizados, na esfera rotacional desses "selvagens" Neanderthais. 

Público quente, musicalidade expressiva dessa juventude contente e interativo da recepção que veio ver os príncipes de Neanderthais, os Black Panters, os Johns, os Rockings men, os news Neanderthais imergidos em velhos Pounds. A variação do belo musical, em átomos materializados na Banda Neanderthais.
(esses Neanderthais/acervo Neanderthais band)

Foi Show! Um Boca da Noite deleite-se rockin roll, doce fúria e alegria sonora. Foi +!

E, para quem dobrou a esquina da 13 de maio e chegou à Praça Pedro II, pode "invadir" o Theatro 4 de Setembro e não perder a alegria de dinâmica continuada pelas luzes e brilho do Show-biz performance Drags-Trans. Lá dentro rolava mercados de cultura solidária. Era uma noite beneficente ao Lar da Esperança e a arte se instalou pelo "Filhas do Sol".

Dois quilos de alimentos não perecíveis, o passaporte à alegria, glamour, festa, beleza, criatividade e reação artística de empoderamento da cultura musical da noite. Dublagens, transformismo, canto, atuação e mapa de corpos falantes por segundas, primeiras e terceiras peles que tra(vestem) o "cavalo", persona de luxo e riqueza culturais, "ars nigth run" conquistada pela força do artístico. 

Cada número, uma surpresa, uma novidade variada sobre o mesmo tema. Coreografias, preenchimento e domínio de ocupação de espaço musical, som e luzes e brilhos e canções e Divas laureadas à força da canto dublado. Peripécias, bate-cabeças, giro-perucas a la liquidificador frenético, helicóptero sincrônico. 

Semideusas do fogo, dançando e dublando em volta da chama do show que não pode parar. Sacerdotisas da chuva de brilhos, luzes de palcos e ribaltas confrontadas entre a arte, a persona e o público interativos.

As "Filhas do Sol" souberam como ninguém seu lugar de expressão. As promotoras do evento Yaskarah Vandergeld, Patty Girl e Dayana Foxy fizeram bem a lição de casa. O público conferiu o chamamento e aproveitou a diversão e entretenimento.


Stella Simpson, fada madrinha desses shows-biz, é um Show à parte. Apresenta como ninguém as Divas da vez e sabe tirar, da cartola do humor, textos e comentários que elevam ao criativo, perspicaz, venal alegre, cáustico refinado, em pequenas doses de "delicadezas" premeditadas ao riso e ironias.

Sutilezas afiadas para sempre manter a chama acesa das entradas e saídas das artistas em foco. Stella é divine pop, em articulação das ideias e dinâmicas de prender o público.

E uma passarela de Estrelas, em seus figurinos e desconstrução de modelos à reapresentação de novas formas e performance continuada.

De Joelma Cover Avante, na abertura da noite, a luxuosas atrações à própria força criativa que vieram nas vezes de Lilika Network, Rhika Fulks, Izabelly Senna, Sheron Lumynes, Ysis Malaphaia, Eshilley Hooker, Agness Spainer, Gabriella Fortunato, Lorena Taylor, Lailla Rae, Oranna Delamare, Sabrina Venturine e as que, à parte, também foram realizadoras, Yaskara Vandergeld, Dyana Foxy e Patty Girl. 

Ninguém foi menos. Todas foram mais show-biz. Alegria, energia, força de felicidade artística e muita criatividade forjada à cultura musical da noite, em nome da Solidariedade e apelo ao ato cultural e beneficente.

A noite do dia 27 de julho foi de Dois em Uma. Arte no palco externo, sob o olhar das estrelas assistindo Estrelas do pop Neanderthais. Arte no palco de câmara, sob as luzes Estrelas da noite, "Filhas do Sol".

Um bom prazer de arte, em boa dose de Dois em Uma, ao Country rock'n pop e Solidariedade.

Evoé, belos artistas!

 fotos/imagem: 
Banner Boca da Noite (ascom SECult)
banner Filhas do Sol (F. Sol)
banner Neanderthais Boca da Noite (Neanderthais band)
Stella Simpson (S. Simpson)

terça-feira, 26 de julho de 2016

Show de esperança

das Filhas do Sol
por maneco nascimento

Um grande Show de Esperança ganha o palco do Theatro 4 de Setembro, nesta quarta feira, 27, às 20 horas, e espraia o brilho das Filhas do Sol.

Show-biz Solidário, com renda ao Lar da Esperança - Casa de Apoio a Pessoas convivendo com HIV. A Entrada, 2kg de alimentos não perecíveis, a quem quiser apostar em ação beneficente e for conferir a grande performance trans de "Filhas do Sol".

O Show "Filhas do Sol" é promovido por Coletivo de Meninas, Drags e Transformistas da cidade de Teresina, que brilha Solidariedade e direciona ação a quem precisa. 

A felicidade biz noir, de profissionais da transformação, dublagem e musical-doble Divas das canções e hits pop shows, tem diretriz confirmada à esperança.

João Victor, um dos idealizadores do Projeto, aponta que a ideia sempre foi voltada ao Lar da Esperança. Depois do furto, sofrido pela Instituição, que desfalcou a despensa da Casa, o Coletivo então armou o canteiro para construir o evento. 

O nome criativo e de identidade local, aproximada, veio do Hino do Piauí que não largava a memória de João Victor. Nessas recorrências melódicas, sempre na cabeça, não deu outra. Quando houve a necessidade de dar um nome ao show, "ficou só Filhas do Sol", confessa Victor.
(Yaskara Vandergeld/divulgação)

A noite cheia de glamour, luxo e alegria, reúne 16 artistas da cidade e do estado, mais a anfitriã gold que realiza o cerimonial. Elas prometem dar voz, cor e livre felicidade ao evento. Grandes beldades desfilarão no palco e deixarão seu rastro de beleza e energia de Estrelas da noite musical.
(Elas estão entre as beldades da noite/divulgação)

A abertura do evento fica por conta de Joelma Cover Avante. Depois descem, em belíssimas atrações, as Divas Lilika Network, Patty Girls, Rika Fulks, Izabelly Senna, Sheron Lumynes, Ysis Malaphaya, Eshilley Hooker, Yáskara Vandergeld, Agness Spainer, Dyana Foxy, Gabriella Fortunato, Lorena Taylor, Lailla Rae, Oranna Delamare, Sabrina Venturine.

Esses furacões estelares serão chamadas, à cena, pela Fada madrinha e apresentadora-show, a Diva-mãe Stella Simpson. Seu humor premeditado de apresentação, em regurgito afiado e cáustico, dá um sabor muito especial e divertido às entradas das Estrelas. Stella conduz, esses eventos performances biz, com muita classe, elegância histriônica e humor perspicaz.

O Show "Filhas do Sol" homenageia, na noite, a artista e professora Samantha Brasil, que morreu neste início de semana, em Teresina. 
Ainda, durante as apresentações, serão sorteados (02) dois pares de ingressos do Show de Humor do Dirceu Andrade.

"Filhas do Sol" começa às 20 horas, pontualmente, e vai contagiar toda a assistência, com sua alegria, beleza, arte e glamour.

Serviço:
"Filhas do Sol"
Show beneficente ao Lar da Esperança
quarta, 27,
às 20 horas,
no 4 de Setembro.
Ingresso: 2kg de alimentos não perecíveis
Classificação livre.

Informações: (086) 9.9829 8785 (Dayana)/ 9.9525 5785 (Yaskara)

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Rock canção Radiofônicos

no Terças da Casa
por maneco nascimento

Ame O Rock é o apelo do novo Projeto Show + cinema documentário d'Os Radiofônicos, que poderá ser visto nesta terça feira, 26 de julho, às 19 horas, no palco do Theatro  4 de Setembro, dentro do Projeto Terças da Casa - edição Terça Música Três em UM.

Eles são "cinco rapazes, uma Banda de rock e uma história pra contar”, como assinam sobre a nova proposta que envolve show, conversa informal com seu público e a exibição de trechos do filme, em que contam da experiência do rock autoral, desses Brotos legais.
Henrique Douglas é o diretor do filme documentário da Banda, que tem como parceiros Sandro Sertão (som direto) e Totte Studio (set de apoio). As estrelas da fita são os próprios músicos Radiofônicos (Henrique Douglas, Humberto Alexandre, Marquinhos, Hemington Frazão, Antonio Neto) e Douglas garante que é  “uma puta produção independente, apresenta uma obra do caralho, um filme de rock autoral com a estética e música de Os Radiofônicos", confirma.

Na abertura da noite, d’Os Radiofônicos, quem também brilha é a Mod Stock. 
Os ingressos estão sendo vendidos, antecipados, a R$ 15,00.

Quem é + n'Os Radiofônicos? Henrique Douglas (voz e guitarra); Humberto Alexandre (bateria e voz); Toineto (baixo); Hemington (na guitarra) e, Marquinhos (no vocal). Ela nasceu me Teresina, Piauí, no ano de 2006. 
Dez anos antes, em 1996, na sua origem, esses Brotos eram conhecidos como “Capitão Guapo”. Depois vieram mudanças de postura e estética, num momento em que as composições autorais mostraram-se fortes e maduras ao selo de registro fonográfico.
O primeiro disco é de 2007 (Esse som é radiofônico). O trabalho foi muito bem aceito pelo público e crítica. Viagens, shows pelos estados do Ceará, Maranhão, Pernambuco e São Paulo. Na cidade, brilhou no Piauí Pop, Teresina é Pop, Mostra Cumbuca Cultural, entre outros. 

E ai, Broto?", o segundo disco, repercute composições novas e, no moto-contínuo, gera dinâmicas das lições de cor bebidas, na fonte, de artistas, Bandas e músicos e influências apreendidas de The Beatles, Mutantes, Jovem Guarda, TNT, Cascavelletes e sons anos 70.

Ela é Os Radiofônicos e nas paradas de sucesso mantém-se na crista da onda aos sons e fúria pop and rock’n roll.  Tem pano às mangas para mais dez anos de memórias musicais, nas fronteiras de estilo, identidade e energia de compor a juventude que a brisa encanta ao rock autoral da cidade.

Serviço:
Projeto Terças da Casa
- Terça Música Três em UM –
Os Radiofônicos.
Na abertura Mod Stock.
Dia 26 jul.
Às 19 horas
No Theatro 4 de Setembro.
Ingressos antecipados: R$ 15,00
Informações: 9.8817 2201
Contato de imprensa, bandaradiofonicos@hotmail.com.br / ameorock@hotmail.com)

 fotos/imagem: (Os Radiofônicos oficial)

É dos Angicos, ó!

Sarau e licenças poéticas
por maneco nascimento

A novidade é dos Angicos!
A árvore, abrindo sombra à Poesia, não o Arraial lá dos rincões do nordeste de 1938.
É dos Angicos, árvore frondosa nas variações do branco e do preto. Belas espécimes da flora que se estende nordeste afora, quiçá Brasil adentro. Mas, também, o assunto não é botânica, é Poesia.
Ordem do Dia, Poesia. Sarau dos Angicos.
Onde? No Café Literário "Genu Moraes" (anexo Theatro 4 de Setembro), às 19 horas, do dia 01 de agosto.
Proposta capitaneada por Alexandra T., João H. e Demétrios G., reúne + outro(a)s grandes e expressivo(a)s poetas, da terrae piauiensis, que cantam a letra, em riscos poéticos, por nós, no silêncio e na fúria profética de tradição e ruptura, às tramas e tessituras de ideapoesia, em campos de métricas e quebra de paradigmas, em novas cortesias de quem gera a própria tradução, no agora.
Neste primeiro dia do mês de agosto, dedicado à poesia, confere também o mês de aniversário da capital Teresina, terra de sóis e equador que nos risca a mapas ao visível invisível. Um Sarau, à cidade, ouro!
Os poetas João Henrique, Demétrios Galvão e a jornalista Alexandra Teodoro reunirão escritores, poetas, amantes das letras, para uma roda de música e leitura poética destemida.
(a tríade que coordena o Sarau/acervo S. Angicos)

É sim, no Café Literário "Genu Moraes", logo ali, no ladinho concentrado, esquerdo, do Theatro 4 de Setembro.
Uma noite para gerar geleias, ambrosias e um mousse à degustação em forma de sinestesia.A proposta é voltar olhares para o que temos produzido no Piauí”, declaraTeodoro.
Será, segundo o poeta e professor, mestre em História do Brasil, Demétrios Galvão, um'A Roda de Poesia, que integra nomes de destaque da nova geração de poetas presente nesse encontro.
(João e Demétrios/ a nova poesia inspirada/acervo S. Angicos)

Confirmados os geradores de assaz energia poética, os poetas e escritores Kilito Trindade, Ithalo Furtado e Thiago E., Nathan Sousa, Luíza Cantanhede, Machado Jr. e Marleide Lins, nessa primeira edição, a Número Zero/16, do Sarau dos Angicos.
+ na linguagem das artes integradas, a participação de atores/atrizes da Oficina Permanente de Teatro "Procópio Ferreira", sob a coordenação de Luciano Brandão.
Sarau dos Angicos propõe, também, que os holofotes se voltem para a discussão ambiental, através da palavra e ações que podem ser desencadeadas, através do apelo pela arte, finalizam os capitães de arena do Sarau.

Serviço:
Dia 1 de agosto (segunda feira)
às 19 horas,
no Café Literário "Genu Moraes" (Theatro 4 de Setembro)
Entrada Franca à Poesia, Poetas, amantes da Poesia e a letra viva da língua em Sarau dos Angicos!

fonte/fotos/imagem: (acervo Sarau dos Angicos)

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Vivo Dominguinhos!

Viva Dominguinhos!
por maneco nascimento

A III edição do Show Solidário Viva Dominguinhos está no prelo de acontecer, nesta noite de 22 de julho, sexta feira,  às 18h, no Theatro 4 de Setembro, em Teresina, cidade musical.

Serão 13 atrações do PI, CE e PE. Evento beneficente.

Entre os artistas parceiros do evento, Adelson Viana (Fortaleza-CE), Taymara Marques X Ananias Jr. (Recife-PE), Ivan Silva, Júlio Medeiros, Marinaldo Do Forró, Luis Gonzaga Lu, Flávio Augusto, Tairo Silva, Écore Nascimento, Luís Marcos, Antônio do Acordeon, Inácio Botêlho, Bel Lima Gilberto Lima e a Orquestra Sinfônica Dominguinhos e Gustavo Baião. 

A renda será destinada para o Lar da Esperança, Casa de Apoio a pessoas convivendo com AIDS/HIV e para a AMHOR, entidade filantrópica que cuida de crianças com autismo e hidrocefalia.

As lembranças, memórias e história musicais da MPB e louvor ao Príncipe do Baião, Dominguinhos, são o tema da noite de hoje. Sanfonas e seus foles milagrosos; Orquestra Sanfônica Dominguinhos, corpus e instrumentos musicais se instalam por convidados especiais, vindos de outros estados e de artistas do Piauí que contam e cantam as vozes da cultura popular da música regional e brasileira.

Só hoje, às 18 horas. Não perca esta emoção. Cumpra-se Cultura Solidária.

Serviço:
III Edição Show Solidário "Viva Dominguinhos!"
dia 22 (sexta feira)
às 18 horas
no Theatro 4 de Setembro.
Entrada: R$ 10,00 (Meia)/ R$ 20,00 (Inteira) + um 1 pacote de fralda ou 1 pacote de leite. 
Produção Navilouca Produções (Soraya Guimarães).

Vivo Dominguinhos.
"Viva Dominguinhos!"

fotos/imagem: (divulgação)

Que "Arrumação" é essa

em ato bem arrumadinho
por maneco nascimento


"Arrumação" foi que se viu, como resultado do segundo módulo da Oficina de Texto Teatral. O curso ministrado por Isis Baião prepara a cidade para receber os novos autores de textos dramáticos. 
Na apresentação do resultado, Baião, disse que dali a pouco gostaria de ver aquela plateia lotada. Que o melhor resultado ao artista do palco é uma plateia cheia e, se numa noite de lua cheia  (era uma noite de lua cheia), com as boas respostas conseguidas num dia de espetáculo. 
A premunição se confirmou, o Teatro "Torquato Neto" ficou lotado para a apresentação de "Arrumação", na noite de 21 de julho, às 19 horas. Amigos de geração de Isis, familiares, estudantes de teatro, atores e atrizes e diretores de teatro da cidade, intelectuais e o público que acorreu a ver que "Arrumação" era aquela.
O resultado do II Módulo da Oficina de Texto Teatral (Esquetes de Humor e Peças Curtas) foram aos textos encenados que deram "Arrumação", em ato bem arrumadinho, à práxis de cena à "A Colônia" e "Quadros de Família: A Farsa dos Amantes".  
A encenação conseguida reitera  produção textual facilitada por Isis e as respostas de humor, crítica, reflexão e diálogos diretos e práticos dão a boa impressão que, o investimento começa a render frutos, desde que saiu a Primeira Mostra de Futuros Autores, em 2015, com "Arrumadinho". Dessa feita, "Arrumação", na Segunda edição da Mostra de Futuros Autores fez-se cena hilária e dinâmica +.
No primeiro exercício apresentado, "A Colônia", o enredo é  em um hospital psiquiátrico, com algumas fugas licenciadas, de emenda dramática, ao espaço exterior da quarta parede (intervenções da plateia)  em link de dentro e fora da mesma ação dramática. 
As situações absurdas e personagens histriônico-lunáticas refrescam, na cena vista, para textos gracejados e discursos pontuais das autoras Mary Gonzaga e Samira Ramalho. A geografia dramática de palco se completa na concentrada atenção do elenco.
Destaques a Gildete Soares se efetiva bem, como uma enfermeira mandona, violenta, perversa cômica e ninfomaníaca; Érica Fontes (paciente/médica do manicômio) já tem domínio à cena; Célia Lopes, como a avó cadeirante e cheia de manias de perseguição e anti-comunista, é outro vértice diferencial na trama; Xico Carbó, o mordomo empertigado e ambicioso se garante. 
Os outro(a)s colegas de loucura, Samira Ramalho, Larissa Gonzales, Állex Cruz , Zélia Golik, Karla Dayana, Eric Mafrah, Luís Machado cumpriram bem os votos de atuação, fossem atores, iniciados, iniciantes, ou não. Deram sua ótima contribuição e conspiraram pelo universo de cena humorada, das escatologias do lunático risível, sem apelos gratuitos. 
(Ada Kawaii e Állex Cruz nos bastidores de O Manicômio/foto: Ada Kawaii)

Nos entreatos, de uma encenação à outra, os textos discursos da história politica atual também são efetivos. Criados por Samira Ramalho e Érica Fontes, receberam poder de leitura e acepção dramática nas vezes de Xico Carbó, Érica Fontes e Eric Mafrah. 
A linha divisória, entre a loucura, a reflexão política, a crítica e realidade reflexionada, também vem recheada de bom humor e separa e reúne, em novas fronteiras, a cunha da ação dramática que se completa.
O segundo texto encenado, "Quadros de Família: A Farsa dos Amantes", fere histrionismo na comédia pastiche, em ato único, num dialogismo com as feitas de dramalhão mexicano. Dois casais mergulhados em conflito, a partir de um futuro desvendado pela cartomante charlatã mais eficiente que se tem. 
Os cônjuges, Caridade e Jorge Henrique; Maria Mercedes e Carlos Daniel se enroscam nas próprias falhas trágicas, onde a desconfiança, traição e crises de ciúme, segredos revelados, amor entre pai e filha adotiva, amor homoafetivo entre um dos homens do quadrilátero amoroso e, + outras manobras dramáticas ao riso revelam leveza de tratar as risadas e inesperadas tramas a la novela mexicanizada.
Os autores do drama "la cucaaraachaa", Hugo Lenes Menezes e Angely Costa, e o revezamento de atuações narrativo se afinam por Állex Cruz (o marido que troca a mulher pelo secretário); Célia Lopez, a filha (i)legítima e amante do "pai"; Érica Fontes (a mulher traída e reveladora do passado sujo da filha adotiva); Gildete Soares, a cartomante certeira em desvendar futuros (in)comuns, + Jorge de Melo, Luis Machado, Samira Ramalho, Eric Mafrah, que afiam pleito tempo a boas risadas.
Ganham maior destaque neste drama acentuado, Érica Fontes que consegue não só desvendar uma ótima atuação de mulher traída, como também revelou poder de improvisação e acentuação de fidelidade textual que roubou a cena. 
Gildete Soares dobrou os sinos ao riso, por enveredar numa cartomante vivaz, livre dos arquétipos da tradição e corroborar com um bom "timing" de humor e incisiva intervenção dialógica na performance de visionária de destinos.
Állex Cruz detém uma linhagem de saber por onde andeja suas intenções. Seu corpo reage bem e metodiza gestos que delineiam o que vai construindo à personagem. Do concentrado ao espalhafatoso, cai-lhe bem o trazido à exigência da direção à personagem.
Célia Lopez, a filhinha preferida do papai, também endossa o enredo com seu + de experiência e vivacidade no palco. Samira Ramalho, que ao final das encenações (O Manicômio e Quadros de Família: A Farsa dos Amantes) revelou que não era atriz, inverteu ritual cênico com boa desenvoltura e comunicou bem.
Eric Mafrah, Jorge de Melo e Luis Machado fecham o cerco do bom riso e doam certificado de atenção às marcas do mapa de dramaturgia de cena e persuasão de demonstrar pelo invisível dramático, feito real de fingimento.
A interação estética pela Sonoplastia (Célia Lopez); Iluminação (Célia Lopez e Gildete Soares); Direção Cênica (Xico Carbó) e Coordenação Geral (Isis Baião) reúne as outras pontas do vértice texto-atuação-técnica apresentadas.
Que "Arrumação" é essa? É de um bom exemplo de como se pode conseguir verdades cênicas quando se aproxima interesses de investimento, profissionalismo e aptidão naturais na metodologia do ensino aprendizagem e o universo conspirador em favor do teatro.
As Mostras de Futuros Autores (2015/segundo semestre) e (2016, segundo módulo/primeiro semestre) são sucessos assegurados da práxis produção/criação de textos teatrais e encenação de resultados consignados.
Parabéns, a Isis Baião e a seus aprendizes, de feiticeira, à dramaturgia textual!

quinta-feira, 21 de julho de 2016

"Arrumação"

Que "Arrumação" é essa?
por maneco nascimento

É a irmã + nova de "Arrumadinho". Lembra? Que aconteceu ano passado, na 1a. Mostra de Futuros Autores, fruto da Oficina de Texto Teatral, ministrada pela dramaturga Isis Baião, no Complexo Cultural Club dos Diários/Theatro 4 de Setembro. O resultado daquela primeira Oficina (2015) gerou "Arrumadinho"

Pois hoje é dia de "Arrumação". Encenação de obras criadas por aluno(a)s da Oficina de Texto Teatral - 2016 (Esquetes de Humor e Peças Curtas). Nesta quinta feira, 21, às 19 horas, no Teatro "Torquato Neto", tem "Arrumação" e a Entrada é Franca!

[Mais um espetáculo gerado na Oficina de Texto Teatral mostra seu resultado de cena viva. Nesta quinta feira, 21, no palco do Teatro "Torquato Neto" (Club dos Diários), estreia "Arrumação" . O espetáculo será apresentado na 2a. Mostra de Futuros Autores, às 19 horas e a Entrada é Franca.
Tudo começou com a primeira edição da Oficina de Texto Teatral, ministrada por Ísis Baião, no ano de 2015, no Complexo Cultural Club dos Diários/Theatro 4 de Setembro. Daquela primeira experiência surgiu a Mostra de Futuros Autores, resultado de três meses de Oficina. As "sketchs" de humor criadas pelos participantes do curso, de textos dramáticos, geraram "Arrumadinho". 
Quem já curtiu "Arrumadinho", agora vai ter que ver "Arrumação". É nesta quinta feira, 21, às 19 horas, no Teatro "Torquato Neto" (Club Diários/Galeria Arte "Nonato Oliveira"). "Arrumação" é resultado da Oficina, continuada, de Texto Teatral, mais uma vez ministrada pela dramaturga, atriz e diretora de teatro, Ísis Baião, no CCCDiários/Thea4Set.
Nesta, que será a 2a. Mostra de Futuros Autores, os oficinado(a)s farão a encenação de dois textos criados em sala de aula. A ministrante da Oficina, Isis Baião, diz que está sendo uma experiência valiosa, poder dividir essa possibilidade com aspirantes a novos futuros autores. 
"Começou com o 'Arrumadinho', agora vem aí o 'Arrumação', 2a. Mostra de Futuros Autores. Ambos foram gerados nas Oficinas do Texto Teatral, que oriento no Theatro 4 de Setembro, sob o patrocínio da Secult", declara.
Trabalhar textos dramáticos, criar ações de humor e reflexão crítica sempre foram motes da profissão, de escritora, de Isis Baião e, com seus alunos, ela tem detido a boa experiência faturada, ao longo da carreira, para formar uma nova geração de autores de textos para teatro. 

A autora está empolgada, especialmente, porque as respostas estão sendo muito positivas

"O 'Arrumação' vem aí com duas peças curtas, hilárias, tendo nos entreatos trechos de discursos, que lembram passagem importante da nossa História recente... Os autores dos textos, que acabam de concluir as oficinas de Esquetes de Humor e Peças Curtas, são Angely Costa, Érica Fontes, Hugo Lenes, Larissa Gonzales, Mary Gonzalez, Samira Ramalho e Xico Carbó. Turma arretada de boa!", finaliza Isis Baião.

O resultado da Oficina recebe encenação dos próprios atores/futuros autores e, colegas de cena, convidados. 
A atriz e professora de Português e Literatura, Célia Lopez, também participa do resultado da Oficina de Texto Teatral, como convidada especial. 

São frutos do teatro que se renova. Humor dramático, em literatura praticada, para textos encenados é o que será visto. É tempo de "Arrumação"!]

Serviço: 
Só nesta quinta feira, 21, 


às 19 horas, 
no Teatro "Torquato Neto"
Classificação: 12 anos
Entrada Franca.
informações: 3011 2166/9.8883 2166 (Isis Baião) 

fotos/imagem: (divulgação)

terça-feira, 19 de julho de 2016

Elas pintam o 7

E são sete irmãs
por maneco nascimento

Quem perdeu a estreia em junho, não perdeu por esperar.
Elas já estão de volta, em temporada no Teatro do Boi - Matadouro.

O Humanitas de Teatro diz que a temporada é, exclusivamente, a quem perdeu a estreia.

[PERDEU A ESTREIA?????
Não se preocupe! O Humanitas-grupo de teatro faz uma apresentação EXCLUSIVAMENTE para você nos dias 23 e 24 de julho às 19h00 no Teatro do BOI.]

O cotidiano de sete irmãs em hábito de esposas de Jesus. A vida comezinha pode seguir simples e, entre orações, penitências, deveres e dias e noites dedicados ao Senhor. Mas, a pergunta que não quer calar.

[Até que ponto a clausura num convento, a temência a Deus, a abstinência poderão calar os desejos mais recônditos, as fantasias mais profundas, as lembranças mais "quentes" de uma vida profana?]

Quem quiser descobrir como são e se comportam sete esposas de Jesus, devem recorrer à temporada dos dias 23 e 24 de julho, no Teatro já assinalado redundantemente.

O texto é do dramaturgo cearense Walden Luiz.
Com direção de Júnior Marks, que também veste a trama de madre superiora no drama.
Compõem, ainda, o elenco do enredo religioso, os intérpretes Iarla Ribeiro, Eristóteles Pegado, Marcelo Rego, Sandra Lima, Solange Santos, Vitorino Rodrigues e Maycon Douglas.

As interações técnicos estéticas são de,
Hugo Leonardo (Figurino); Renato Caldas (Luz); Marcelo Rêgo e Hugo Leonardo (Maquiagem).
A produção e montagem do Humanitas Humanitas 16 Anos.


Serviço:
"As Sete Irmãs",
a + nova comédia do Humanitas Grupo de Teatro.
Temporada de preços populares, R$ 10,00 (meia) e R$ 20,00 (inteira)
dias 23 e 24 de julho,
às 19h,
no Teatro do Boi.
+ Informações: (086) 9 8808-0115