domingo, 29 de novembro de 2015

Ecos do Cobra

Troféu do Ano 2015
por maneco nascimento


Troféu Cobra 2015 – Ano João de Brito

As eleitas por voto popular:

I.
Cobra Bibelô de Gabinete
-  Vitorino Rodrigues -

II.
Cobra engole o Sapo e disfarça 
- Marcos Aurélio Santana -

III.
Cobra seca é a Madrinha 
As "Cobra seca é a Madrinha 2015" coroadas, a princípio, foram Silmara Silva e Beth Báttali, com (04) quatro votos cada Uma.

Mas houve uma reviravolta e o escrutínio teve que tomar nova leitura de resultado. Um mandado de segurança, impetrado por uma das vencedoras, provocou a recontagem dos votos.

Essa é a Notícia de última hora. 
Uma das coroadas teve que ceder o título à colega. Desfeita a “quizila”, tudo ficou bem, quando tudo acabou bem. 
Empate desfeito, votos recontados. Tudo porque se descobriu que uma cédula, com voto, havia caído debaixo de uma velha pele, largada ao vento.

O desempate selou o Prêmio a uma só "Cobra seca é a Madrinha": Beth Báttali, com (05) cinco votos.
Ficou, Báttali, com cetro e coroa, neste ano de 2015.


As Escolhidas a Prêmio Especial:

A Comissão de Ofídicos e Butatãs institucionalizou, neste ano, os Prêmios Especiais.
Em reunião secreta, as Cobras escolhidas foram as que não têm como serem contestadas. São Cobras desde que o mundo é mundo, quando um movimento descendente as obrigou a deixarem o Paraíso.

        I. O Prêmio Especial Cobra do Ano "Hour Concour" de Presas Afiadas 
              Assaí Campelo

II.  Cobra Troféu de Gabinete Público.
·         Francisco Pellet.

III. Cobra Coitadinha.
·         Wilson Goms de Sousa

     IV. Cobra Virtual (à distância).
·         João de Brito. Artista radicada em Nebraska (EUA)

     V. Cobra Polêmica nas redes sociais.
·         O Prêmio Especial Cobra Polêmica das redes sociais foi para Carla Ramos.

     VI. Cobra de Casa "come keto".
·         Carlos Alberto - Carlinhos - Gomes.

     VII. Cobra Surucucu de Balseiro.
·         Eugênio Rêgo. 

     VIII. Cobra dance lá que Eu danço cá.
·         Datan Izaká.

Oito Prêmios Especiais concedidos.
Uma difícil tarefa realizar a escolha. A grande dificuldade, em finalizar os vencedores da disputa de Especiais, foi que nunca se viu tanta Cobra, transitando na linha de frente da lista de candidatas a candidatas à indicação e definição.
Todas com aptidão natural a uma premiação.

Enfim, a árdua tarefa teve seu fim comum, nas discussões da Comissão de Ofídicos e Butãtãs.

Que venha 2016!

(mascote CobralDino/ arte original DinoAlves// arte adaptada Guilherme GuiCarv Carvalho)

sábado, 28 de novembro de 2015

Prêmio Especial

Cobra 2015
por maneco nascimento

Quem abandonou o posto de eleição para disfarçar a natureza de Cobra, ou fez-se de rogada para que não fosse notada, durante as eleições ao Troféu Cobra 2015 - Ano João de Brito, perdeu a chance da diversão e deixou + aparente em escamas ofuscantes a identidade de Cobra. 

Negar a própria Cobra não nega o matiz reluzente da pele que cobre a persona de sangue quente, mas de natureza fria e sorrateira.

À noite do 27 de novembro, no Bar do Club dos Diários e Espaço Cultural "Osório Jr.", foi palco de festa e coquetel da premiação do Troféu Os Melhores do Teatro Piauiense - Ano Amauri Jucá e também da eleição e premiação da V Edição, no Bar do Club dos Diários, do Troféu Cobra 2015 - Ano João de Brito.

As eleições correram livres e divertidas e os grandes vencedores foram Vitorino Rodrigues (Cobra Bibelô do Serviço Público); Marcos Aurélio Santana (Cobra engole o Sapo e disfarça). 

E, num inédito empate técnico, para histórico de oito edições do Concurso, Silmara Silva e Beth Báttali foram coroadas, em votos computados, a princípio, como "Cobra Seca é a Madrinha - Coitadinha". Mas, em seguida, uma recontagem de votos estabeleceu Beth Báttali como a Cobra seca é Madrinha.

Para o ano de 2015 a Comissão de Ofídicos e Butãtãs resolveu instituir Prêmios Especiais e contemplou o diverso do matiz de peles lustrosas.

Entre as agraciadas à comenda Especial Cobra do Ano, muitas surpresas foram apresentadas.
I. O Prêmio Especial Cobra do Ano "Hour Concour" de Presas Afiadas laureou Assai Campelo. Ele que, na sua, a língua afiada lança o veneno e espera o efeito colateral, de camarote.

Outros Troféus Especiais:

II. Cobra Troféu de Gabinete Público.
O Prêmio definido pela Comissão é para aquela Cobra competente de Gabinete. sabe das Coisas. É quase indispensável e, quando dispensada, sempre é solicitada porque aprendeu a resolver as falhas da cultura do serviço público. Sabe de finanças, empenhos, convênios, trânsito de ações e tramitação da burocracia.

Viajada, bem relacionada e dona da própria cabeça.
Tem talento para vender ou trocar, porque essa coisa de dar algo, de graça, não é com ela. Afinal, ser Cobra dá trabalho.
Tem orgulho. É Cobra de gabinete, com toda razão e sensibilidade que a natureza lhe garante.
Quem levou esse Troféu foi o ator, produtor executivo e articulador cultural, Francisco Pellet.

III. Cobra Coitadinha.
Esse espécime consegue enganar muita gente por muito tempo, mas de certo é que não engana todo mundo o tempo todo. Fingida, falso distraída e muito esperta, Ela não brinca em serviço. Dá o bote da coitadinha, mas de coitada não tem nada.
A premiada foi o ator e jornalista Wilson Goms de Sousa, que concorreu com Cláudia Amorim, a recém chegada Cobra do Planalto Central e Jesus Viana, que é coitadinha desde que expulsa do Paraíso.

IV. Cobra Virtual (à distância).
Ela é mesmo muito especial. Mudou-se para o estrangeiro, aprendeu outra língua, mas vive infernizando através das rede sociais. Não dá descanso e tem quase uma antena parabólica satélite, como estratégia de captar sinais das cobras amigas, espalhadas pelo mundo.

Troca informações com outras irmãs, ininterruptamente, e é craque no trânsito da web. Se trocasse de pele como troca informações com colegas, já teria encolhido de tamanho, pois é novidadeira e tem sempre uma cobrisse para ilustrar a conversa. É Cobra que não perde tempo.

O Prêmio Cobra Virtual (à distância) vestiu bem a pele em João de Brito.
Concorreram com Brito, o coreógrafo Valdemar Santos, que perdeu mais uma vez, a coitadinha. E a bailarina piauiense, Irene Lima, que desapareceu em Londres, nas ruas escuras de Jack , o Estripador. Mas tem-se certeza que ela  está viva e até cogita furar o olho, no ano que vem, do seu contemporâneo Valdemar Santos. Ela não está morta!

V. Cobra Polêmica nas redes sociais.
Esta categoria de Cobra é imbatível. Tem poder de discurso e inteligência inigualáveis. Informada. Dona da verdade que ninguém gostaria de ouvir. Não tem papas na língua, nem nas presas. Suas presas sempre são vítimas do próprio veneno.

Se aquelas são negligentes, ela aponta. Mata e mostra a arma que desfere o golpe de misericórdia. Há algumas do tipo que são só polêmicas de feito vazio, mas há outras que sabem como defender o bote. Bota a boca no mundo e doa a quem doer. Perde a amiga, mas jamais o veneno.

O Prêmio Especial Cobra Polêmica das redes sociais foi para Carla Ramos.
A Cobra vencedora concorreu com Reijane Telma da Rocha Dias, que fez de tudo para ganhar. Inclusive, dia 23 de novembro, ainda polemizou, como último recurso, acerca de falhas na ortografia arte visual do Troféu Os Melhores do Teatro Piauiense. Não surtiu a cota de pontos de alcance da coroa.

A outra concorrente foi Avelar Amorim. Mas não vingou para ela. Pode até se revoltar, mas não deu mesmo. O voto de Minerva à Carla Ramos veio de Elizângela Elizângela, a Cobra amiga e cabo eleitoral quente.

VI. Cobra de Casa "come keto".
Ela tem uma particularidade. Transita, entre tantos, sempre deixando uma marca que, se fosse barata, fedia, mas como rastro de Cobra, só veneno mesmo como se fosse mel de abelha.

Emprenha ouvido de um e de outro e sai de mansinho rastejado, como se quisesse nada. Leva daqui, traz de lá, faz sua parte e, à parte, corrobora para que o veneno faça efeito. Na hora da prova dos nove, Ela fora, nunca está por perto.

Esse Prêmio merecido foi para Carlos Alberto - Carlinhos - Gomes.
A Cobra venceu em disparada, passando para trás as concorrentes, Paulo César Liberato e Renato Caldas, este último que parece mais quieto que Cobra? Ledo engano.
Carlinhos Gomes venceu na categoria Prêmio Técnico, haja vista esse tipo de Cobra ter trânsito mais natural entre técnicos de teatro.

VII. Cobra Surucucu de Balseiro.
O Troféu foi para o jornalista, professor de inglês e bailarino da primeira geração do Balé da Cidade de Teresina e a Tansinha do lado de cá da linha do equador da dança local e estrela da Cia. de Homens para "The Sisters tupy or not niquim". Ele, o articulista e ás de ofídicos, Eugênio Rêgo. 

VIII. Cobra dance lá que Eu danço cá.
E não pise nos meus calos, porque sou de tradição, mas posso subir nas tamancas, quando as pontas de sapatilhas não estiverem fazendo efeito.
Esse Prêmio abraçou o corógrafo, professor, bailarino clássico e interlocutor do contemporâneo, o artista Cobra, com asas invisíveis de potó, Datan Izaká.

Foram dados oito Prêmios Especiais e houve uma grande dificuldade em finalizar os vencedores dessa disputa + fechada, porque nunca se viu tanta Cobra, indisfarçavelmente, candidata natural a uma premiação.

(mascote CobralDino/arte original DinoAlves//arte adaptada Guilherme GuiCarv Carvalho)

Prêmios Especiais Cobra do Ano 2015, sem medo de ser Cobra!

Cobra é Ela!

Troféu Cobra 2015
por maneco nascimento

Na noite do dia 27 de novembro, a partir das 21 horas, no Bar do Club dos Diários e Espaço Cultural "Osório Jr.", logo após a entrega dos Troféus dos Melhores do Teatro Piauiense Ano 2015, foi tempo de cobrisses e doce brinquedo da escolha da Cobra do Ano 2015.

Aberta a livre concorrência ao voto popular e democrático da Cobra do Ano, a Comissão de Ofídicos Eleitoral esclareceu aos eleitores que poderiam votar, em si mesmos e ou indicar outra parceira para concorrer ao Prêmio. As três categorias instaladas à eleição foram:

I. Cobra Bibelô do serviço Público. 
Aquela que está presente no serviço público, desde que o mundo do serviço público é mundo. É aquele tipo de peçonha que transita, livremente, por salas e gabinetes, sabe por onde deslizar e, se sabe das coisas, não declara. Seu melhor negócio é posar de bonita e fingir-se de Cobra morta.

Sempre enfronhada no gabinete. Caso precise, congela feito pinguim de louça sobre a geladeira. Adora aparecer quando o chefe está na Casa. A competência de assumir o posto de Bibelô nasce do ovo e vícios do ninho. Quando ameaçada, se auto-desloca, com desfaçatez premeditada de Cobra do tempo da Arca.

II. Cobra engole o Sapo e disfarça. 
É sonsa. finge-se de mouca e cega. Mas enxerga o que não deve e tem ouvido de tuberculosa. E deve ser assim mesmo, porque de natureza da Cobra. Quando tem que engolir um sapo, engole. Mas disfarça bem. Se o sapo é atravessado, faz cara de linda. Agora, quando o sapo é o fruto do bote, para não ser percebida por outras colegas, ai é que sabe disfarçar melhor. A la Mae West, declara: "quando sou só Cobra, sou boa. Agora, quando sou Cobra criada, sou melhor ainda".

III. Cobra seca é a Madrinha. 
É aquele tipo que é Cobra, mas passa sempre o bastão para a amiga mais próxima. Nunca comete cobrisses. É seca - feito rabo de amigas fatais - por praticar cobrisses, aplicadas em presente como beijo de anjo. Seu exoesqueleto, ela recobre com pele disfarçada de boa moça, para camuflar a real estampa lustrosa. Quando a ofendem, mesmo quando está comprovada a própria cobrisse, sai à francesa com frase feita: "Cobra seca é a Madrinha!"

Lançada a eleição, as cédulas foram entregues às candidatas/eleitoras e abriu-se tempo de voto. 
Franqueada a hora de ser Cobra. O processo eleitoral Cobra do Ano 2015 - Quinta Edição realizada no Bar do Club dos Diários - correu frouxo e era Cobra que ninguém vencia. Mas precisava-se finalizar o escrutínio, em três melhores votadas às categorias apresentadas.

Receberam votos à categoria Cobra Bibelô de Gabinete - Bid Lima (02 votos), João Vasconcelos (03 votos); Renato Caldas (01); Maneco Nascimento, para o codinome Cobra Santa Harém, (03 votos) e Assai Campelo (04 votos). Mas, a + votada, com (06) seis votos, foi Vitorino Rodrigues.
E a Vencedora da categoria, Cobra Bibelô de Gabinete, foi Vitorino Rodrigues, com (06 votos).

Os votos registrados às concorrentes a Cobra engole o Sapo e disfarça saíram da urna para apontar, Vitorino Rodrigues (02) votos; João Vasconcelos (04 votos); Marcos Aurélio Santana (05 votos) e Alan da Secult (01 voto). 
Venceu a cobrisse e elegeu-se à Cobra engole o Sapo e disfarça 2015, o Marcos Aurélio Santana, com (05 votos).

Para o resultado das urnas à Cobra seca é a Madrinha, assim se estabeleceram os eleitores às candidatas. Adalmir Miranda (01 voto); João Vasconcelos (03 votos); Ari Loka (01 voto). Houve um empate técnico entre duas candidatas, surgidas no calor das eleições e que correram por fora das pesquisas de intenções de votos.

Silmara Silva e Beth Báttali obtiveram, cada uma, (04) quatro votos. Como fato inédito, em oito anos de edições da Cobra do Ano, duas candidatas foram vencedoras na categoria. As "Cobra seca é a Madrinha 2015" coroadas, na eleição, foram Silmara Silva (04 votos) e Beth Báttali (04 votos).

Atenção! Notícia de última hora. Uma das coroadas cedeu o título à colega, desfazendo o empate. Numa recontagem de votos, descobriu-se que um voto havia caído debaixo da velha pele largada ao vento. O desempate selou o Prêmio a uma só "Cobra seca é a Madrinha": Beth Báttali fica com cetro e coroa, nesse ano de 2015.

A Comissão de Ofídicos e Butatãs instituiu, também, os Prêmios Especiais decididos, em reunião secreta, abraçando diversas Cobras que correm entre o céu e a terra de Teresina, "lua acima, rua baixo" nos circuitos da cidade.

Mas este é assunto para outro post. Um especial, dedicado só às Cobras de peles extravagantes e célebres.

O Cobra do Ano 2015 homenageia a patrocinadora do evento deste certame, a indisfarçável e radicada no estrangeiro, na cidade de Nebraska (EUA), João de Brito.

O Troféu leva o nome desta que já sonhava com outros veredas e ninhos de plantação de abóbora, mesmo quando ainda alfabetizava-se às primeiras noções de "on of the table".

O Troféu Cobra 2015 - Ano João de Brito - agradece o empenho, patrocínio e lições de veneno enviadas, via canais e fluxos cobri-comunicacionais das redes sociais, pela Cobra Madrinha, João de Brito, que não mediu esforço para que sua atenção de Cobra boa chegasse até Teresina.

Obrigado, à querida Cobra Virtual (à distância) pelo cobratrocínio assegurado!


(mascote CobralDino/ arte original DinoAlves// arte adaptada Guilherme GuiCarv Carvalho)

Melhor do Ano

Teatro piauiense!
por maneco nascimento


A noite do dia 27 de novembro foi de premiação aos melhores do teatro local.

Evento promovido pela A&C Assessoria e Promoções Culturais e Grande Otelo Cia. de Teatro o Troféu "Os Melhores do Teatro Piauiense aconteceu, a partir das 20 horas, no palco do Theatro 4 de Setembro.

Na abertura, a citação das categorias concorrentes ao Prêmio, em apresentação elegante, e as falas do mentor do Projeto de agraciar atores e atrizes piauienses da área artística e técnicos de teatro.

Aci Campelo falou da insistência em manter o Projeto, mesmo que, àquela noite, houvesse um público tão pequeno para prestigiar a solenidade.

Lembrou, Aci Campelo, da valorização dos profissionais da área em destaque e de como esta oportunidade seria necessária para que se mantivesse uma prática de premiar quem se sobressaiu no ano em final de curso. Saudou a todos, apontou os colegas que compuseram a Comissão de escolha dos finalistas e de como seu papel seria o de desfazer dificuldades, caso houvesse casos de empate, nas escolhas.

Deixou claro que não escolhe os nomes dos vencedores. A Comissão reunida, em alguns encontros, é quem sempre dá o tom dos resultados. Registrou, ainda, que para o ano de 2016, se estaria abrindo a perspectiva para que haja uma premiação em dinheiro.

A Comissão 2015 do Troféu foi composta por Lorena Campelo (diretora de teatro e atriz); Siro Siris (ator, cenógrafo/aderecista e diretor de teatro); Jesus Viana (ator e professor de teatro); Maneco Nascimento (ator e articulista) e o Aci Campelo, como presidente da Mesa de trabalhos, para definir com voto de Minerva, caso haja entrave.

Também foi chamado ao palco, o homenageado do Troféu. Amauri Jucá, ator e humorista, que falou da felicidade de receber a homenagem. Lembrou do começo da carreira, do convite para fazer teatro, feito por Arimatan Martins, do curso de contador que foi substituído pela profissão de ator, dos prêmios conquistados como ator em festivais nacionais e locais. E da satisfação de estar, naquela noite, em meio ao movimento da profissão que escolheu.

Ainda foi exibido um vídeo/entrevista em que destacava o começo de tudo e a vida de show de humor que o alçou ao sucesso. Após as falas oficiais, foi dada a largada para a abertura dos envelopes de premiação.

A plateia composta por concorrentes, amigos, familiares, fotógrafos e alguns convidados, acompanhou atenta aos anúncios dos concorrentes e resultado final. O pequeno público, vibrou a cada nova apresentação de premiado. Quem estava no evento, esteve para participar da noite de premiação e concorreu para a alegria do momento.

Foram agraciados com Troféus de Melhor do Ano do Teatro Piauiense, os artistas, nas categorias:
:

Produtor do Ano, João Vasconcelos, que saiu na frente de Vitorino Rodrigues e Franklin Pires. O Melhor Iluminador, Assaí Campelo, pelo espetáculo "Um Bico Para Velhos Palhaços (Harém de Teatro). Os outros concorrentes, Pablo Erickson, espetáculo "Casimira Quietinha" (Mosay de Teatro) e Renato Caldas, espetáculo "Zumbeats, Escola de Monstros" (Conexão Street Cia de Dança e Teatro).

Melhor Sonoplasta, Zé Dantas, por "A República dos Desvalidos" (Grutepe), concorreu com Avelange Amorim, de "Casimira Quietinha" e Alexandre Brito, de "Os Cegos" (Floriano - Pi).

Melhor Cenógrafo do ano, Emanuel de Andrade, por "A República dos Desvalidos". O Melhor Figurino foi de Bid Lima, pelo espetáculo "Um Bico Para Velhos Palhaços". Desbancou Avelar Amorim e Edithe Rosa, de "Casimira Quietinha" e Stella Simpson, de "Cinderela - Um Musical".

Grupo Destaque do Ano, premiado, foi o Harém de Teatro. Seus concorrentes, Grupo Cabaça, de Parnaíba, Piauí, e VR Produções Artísticas (Vitorino Rodrigues). A Empresa Incentivadora que levou o Troféu de Melhor do Ano foi a FM Cultura de Teresina. As outras empresas que estavam no páreo eram TV Assembleia do Piauí e Armazém Paraíba.

Nos prêmios artísticos, os agraciados da noite: Melhor Atriz Revelação, Conceição Oliveira, da peça "Os Cegos", de Floriano. Concorreram com ela, Adelina Barbosa, por "Assombrações" e Cleide Fernando, também por "Assombrações". O Ator Revelação do Ano foi Alex Cruz, por "Zumbeats - Escola de Monstros". Seus concorrentes, Giordano Gabriel, de "Assombrações" e Fabiano Montenegro, de "A Princesinha e o Plebeu".

Os prêmios de Melhor Atriz e Melhor Ator, para o ano de 2015, ficaram com Vera Leite (a Melhor Atriz do certame), por "A República dos Desvalidos", que disputou a estatueta com Edithe Rosa, de "Casimira Quietinha" e Rafaela Fontenele, de "Causos e Contos do Interior".
E o Melhor Ator, escolhido, foi Roger Ribeiro, por "Casimira Quietinha". Seus concorrentes de peso, Francisco de Castro, de "Um Bico Para Velhos Palhaços" e Cleverson Rodrigues, por "Causos e Contos do Interior".

O Melhor Diretor de 2015 foi Arimatan Martins, de "Um Bico Para Velhos Palhaços". Os outros diretores, que estavam no páreo, eram Avelar Amorim (Casimira Quietinha) e Franklin Pires (Cinderela - Um Musical). 

O Prêmio de Melhor Autor ficou com José Afonso de Araújo Lima, por "Itararé, a República dos Desvalidos/A República dos Desvalidos". Seus concorrentes, Benjamim Santos, com o espetáculo "Mandu Ladino" e Waldílio Siso, por "Casimira Quietinha".

E o Troféu de Melhor Espetáculo do Ano de 2015 alcançou "Um Bico Para Velhos Palhaços" (Harém de Teatro). Seus concorrentes na disputa quente, "A República dos Desvalidos" (Grutepe) e "Casimira Quietinha" (Mosay).

Após a solenidade de entrega dos Troféus o público foi convidado para um coquetel e festejos no Bar do Club dos Diários. Onde, também, seria realizada a votação para a escolha da Cobra do Ano 2015, como tem ocorrido, sequencialmente, nos últimos anos.

Uma noite feliz, em que artistas e técnicos, de destaque do ano, às produções cênicas dividiram expectativas e encontro para a livre concorrência ao Melhor do Ano do Teatro Piauiense. Ao receber o Prêmio de Melhor Diretor, Arimatan Martins ressaltou a importância da permanência do Troféu que, para ele, não funcionaria como estímulo, porque estímulo e disposição para fazer teatro, todos têm na cidade.

O Prêmio funcionaria, disse Arimatan, como consagração do trabalho que os artistas da cena realizam em Teresina e no Piauí.

Que venham as produções, que nos surpreendam a todos, para que o Troféu Os Melhores de 2016 também possa deixar um gostinho de surpresa e disputa saudáveis.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Lance-se, Doralice!

romance de Trajano
por maneco nascimento

É neste sábado, 28, que a autora Vanessa Teodoro Trajano lança, seu + novo investimento literário, na Academia Piauiense de Letras - APL. O romance, "Doralice".

As manhãs de sábado da APL são + dinâmicas e interativas com as reuniões de lançamento de obras literárias e, não poderia faltar Vanessa Trajano. 
Neste dia 28, às 10 da manhã, a menina moça Doralice chega à Academia pelas mãos de sua criadora.

Não ouviu falar, ainda, não leu? Nunca é tarde para atualizar uma boa leitura. Passe na Academia, adquira seu exemplar e interaja com a cria de Vanessa Trajano. Quem lê sempre encontra uma nova maneira de ver o mundo e é hábito + do que saudável.

Quem não lê um livro, tem pelo menos muito mais chances de envelhecer + solitário. Então a campanha é: leia. Uma bula de remédio, jornal, revista, quadrinhos, fotonovelas, poesia, trabalhos acadêmicos, letreiros na rua. 
Leia um livro.

E a recomendação, por agora, é: leia Vanessa Trajano, de poesia e prosa.
Dessa feita, prosa, romance, "Doralice".

Serviço:
Lançamento livro "Doralice"
dia 28 de novembro
às 10 horas
na Academia Piauiense de Letras - APL.

A Entrada é Franca!
E ao final você ainda terá adquirido um bom exercício de leitura.
Uma obra literária.
(arte visual/divulgação) 

"Doralice" é a pedida.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Dança dance

sempre
por maneco nascimento


A Escola de Dança do Estado "Lenir Argento" começou suas ações de encerramento do final do ano.

Seu Festival de Dança, nos dias 22 e 23 de novembro, para sessões das 17h e 19h30, no palco do Theatro 4 de Setembro. Uma pausa, e as últimas apresentações dias 25 e 26.

Os resultados escolásticos que envolvem todo o corpo de aluno(a)s, em média de oitocentos estudantes, e os mestres professores coreógrafos, ensaiadores, e facilitadores da arte e técnica de dançar e expressar as falas do corpo, através da práxis de dança.

É sempre bom ver as gerações de aluno(a)s deslizando seu aprendizado no linóleo do Theatro 4 de Setembro e acompanhar as diversas partituras corporais, em construção, as gradações e feitos e efeitos que a escola de dança pode proporcionar a quem ocupa um espaço de sala de aula, naquela Instituição de ensino e aprendizagem da arte de dançar.

Uma participação especial abrilhantou mais ainda as sessões de demonstração dos exercícios escolares. A pequena prodígio, a nossa bailarina Anne Jullieth, compôs a cena da Escola, apresentando três números, entre trechos da peça "Diana e Actaeon". Anne não é só um talento expressado em toda delicadeza e afinação da arte, de técnica ascendente, que vem desenvolvendo há mais de uma década de atenções ao clássico.
(Anne Jullieth/imagem page Frank Lauro)

Jullieth apresentou três belas coreografias. Entre os números, o solo clássico Chamas de Paris (Prof. e Coreógrafa Ana Maria Campos, da Especial Academia de São Paulo e O Maitre Guivalde Almeida) e, em cada uma das coreografias dançadas, mais afinco, destreza e delicados sabores de felicidade compensados pelo amor à arte de escolha e profissão que começa despontar para a profissionalização.
(a pequena prodígio Jullieth/foto Cleide Fernando)

Enquanto dança, a pequena bailarina, desempenha algo da arte do clássico que, ousaria dizer, é ver-se florescer uma pequena e nova Ana Botafogo. Um orgulho ver dançar Anne Jullieth.

Dos números apresentados pela E.D.E.Piauí "Lenir Argento", atos de o "O Quebra Nozes" (Ato II) e "Diana e Actaeon". Bonito de ver tanta vivacidade e variação de energias empenhadas, nas lições de cor, das coreografias reproduzidas para os belos tempos, das partituras criadas, aos clássicos das danças em clássico.








(sincronia e beleza ao exercício clássico/imagem Paulo Beltrão)

Crianças, pré-adolescentes, adolescentes e, aspirantes a jovens se completaram na noite. Houve também solenidade de formação, no entremeio das apresentações de números de dança, que envolveram, naturalmente, a participação de formandas.

(Diana e Actaeon; número contemporâneo e solenidade de formandas/imagem Secult)

Algumas alunas, que ficaram doze anos praticando a arte de emoção e paixão dedicadas à apreensão da técnica de bem dançar o clássico e variar também, em vezes de contemporâneo, incluído na práxis de tradição.


Escola pública, com facilitados de inclusão e aproveitamento de crianças pobres das diversas regiões da cidade, com ingresso a partir de teste seletivo, o material humano que expressa dança no palco detém uma diversidade de cores, alegria e graciosidade em dançar e exercitar os caminhos da arte de ser artista.

(Ato II O Quebra-Nozes/imagem Fábio Novo)

Garotas brancas, pardas, negras, garotos idem, se miscigenam na arte e cultura da dança, um corpo escolástico feliz dá a prova dos nove e fazem riqueza cultural, quando entram em cena e perfilam dinâmica e simetrias variadas nos intertextos corporais, previstos aos atos coreográficos apresentados.

Para "O Quebra-Nozes", uma mistura feliz de um casal de bailarinos, em que Clara é representada por uma bailarina negra e o  Príncipe Quebra-Nozes por bailarino pardo. Duas cores, duas misturas da cor brasileira representadas em atos de clássico que, tradicionalmente, seriam, ou foram ao longo do histórico de ballet, representados por bailarinos brancos. A democracia e inclusão da Escola de Dança do Estado quebra as barreiras de cor e mantém, na arte e cultura expandida, ação democrática e representação do artista e não da etnia.

No Segundo Ato do "O Quebra-Nozes", a diversidade de pequenos e pequenas artistas então é de encher os olhos. Empertigados os intérpretes dão o seu melhor e representam muito bem a Escola que lhes dá guarida e lição de vida artístico cultural.

Representam o Ato II de um dos Balés mais famosos e dançados no mundo. Obra do compositor Tchaikovsky. O fazem com muita alegria e orgulho de representarem seu melhor exercício, a dança que aprenderam na sala de aula.
(ensaio geral/imagem Escola de Dança do Estado "Lenir Argento")

"O Segundo Ato, no Reino dos Doces e Confeitos, onde Clara, a convite da Fada Açucarada, senta-se no trono real para assistir a uma sucessão de danças: espanhola, chinesa, árabe, russa, da Bombonière, das flores e ao Pas-de-deux da própria fada com o Príncipe Quebra-Nozes. 'Finalmente todos dançam a valsa de despedida para Clara e o Príncipe, que retornam para casa. Será que Clara sonhou?'" (wikipedia.com.br/acesso 25.11.2015 às 16h08)

A felicidade dançada por aspirantes a novos e novas bailarinas profissionais do clássico. As cores, os figurinos, os arranjos e a postura concentrada que exige a arte de dançar ballet clássico. Cenas bonitas de coletivo que enche os olhos de quem vê e preenche o espaço cênico de cores, vida, dança e energia atomizada ao fazer artístico articulado por corpos sincronizados ao libreto tchaikovskyano.

Entre os atos clássicos, um número contemporâneo que reúne um coletivo com domínio para mulheres e um só homem. Coreografia de composição ao urbano e street dance estilizado ao modo de câmara e em representação para recepções livres.

Logo a marca cênica coreografada se dá para saltos altos e um par de tênis, em que o domínio da mulher, executiva e independente, traduz os novos tempos de mercados e interlocução do feminino na força de trabalho e construção social da nova sociedade. Bom número de se ver, como expressão do outro viés da linguagem de dança.

O número do baby class, um libelo aos olhos de pais e plateia comum que vieram conferir os resultados de final de ano da Escola de Dança "Lenir Argento". É sempre bom ver as configurações de estímulo respostas do plano escolástico e reverbero da práxis de ensino aprendizagem.

A Escola está sempre de parabéns, por conseguir reunir tanto esforço concentrado para ato de arte e educação. O corpo de professores da Escola detém a arte de bem facilitar o aprendizado.

(hora de concentração/imagem Hellen Mesquita)

Hoje, quarta feira, 25 e amanhã, quinta, 26, continuam e encerram as atividades de representação de mais um ano de trabalhos dedicados à dança pela Escola de Dança do Estado do Piauí "Lenir Argento", em seu projeto de formação e informação arte educativos à dança.


"O Quebra-Nozes (em russo, Щелкунчик, Балет-феерия / Shchelkunchik, Balet-feyeriya; em francês Casse-Noisette, ballet-féerie) é um dos três ballets que Tchaikovsky compôs. Foi estreado em 17 de Dezembro de 1892 no Teatro Mariinsky, em St. Petersburg, então a capital da Rússia imperial. Baseia-se na versão de Alexandre Dumas, pai de um conto infantil de E. T. A. HoffmannO Quebra-Nozes e o Rei dos Camundongos/Ratos. Devido à sua temática, é tradicionalmente encenado na época natalícia.(wikipedia.com.br/acesso 25.11.2015 às 16h08)


Diana e Acteon
A história do pas-de-deux Diana e Actéon é uma lenda grega. Em todos os sentidos. Algumas versões sobre sua origem dizem que ele foi coreografado por Marius Petipa, e fazia parte originalmente de sua remontagem do ballet La Esmeralda, de Jules Perrot. Em 1931 Agrippina Vaganova teria recoreografado a peça nos moldes que conhecemos hoje (...)

Na versão de Petipa, o Pas de Diane era um pas de caractère baseado em personagens retirados da mitologia grega. O pas original consistia na personagem Diana (ou Artemis), a deusa virgem da caça, o caçador Endymion, um sátiro e oito ninfas. Petipa formou o Pas de Diane como um clássico Pas de Trois - constituído por uma Entrée, um Grand Adagio para os três solistas e oito ninfas (mulheres do corpo de ballet), dança para as oito ninfas e sátiro, variações de Diane e Endymion, e uma Grand Coda.

Em 1931, Agrippina Vaganova teria ressuscitado a versão de 1903 de Petipa, aí sim inserindo-a no relançamento da versão de 1932 de La Esmeralda para o Ballet Kirov. Por razões ainda não totalmente compreendidas, na versão de Vaganova, Endymion foi alterado para Actéon - uma mudança que é bastante incorreta no que diz respeito ao mito real e ao ballet original de Petipa (no mito Actéon lança olhares sobre o corpo da virgem Diana enquanto ela se banha com as ninfas. Como castigo por isso, Diana tira sua fala, acrescentando a condição de que, se tentasse falar, seria transformado em um cervo. Ao seu própri
o grupo de caça, ele tenta gritar, e é assim transformado. Seus cães de ataque o matam em seguida)”. (http://balletdf.blogspot.com.br/ acesso 25.11.2015 às 18h10)

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Festival Harém

30 Anos de histórias
por maneco nascimento

O Grupo nasceu Harém Pictures de Teatro, no dia 12 de dezembro de 1985, e "de lá pra cá", feito programa cultural, foi programa e agenda garantido nos palcos locais, nacionais, internacionais.

Espetáculos premiados, montagens festejadas e polêmicas, prêmios a perder de vista e a construção de um histórico que justifica o nome que representa o Grupo Harém de Teatro.

Entre suas montagens de grande repercussão e prêmios conquistados Brasil afora, destaque para "O Trágico Destino de duas Raimundas ou Os dois Amores de Lampião antes de Maria Bonita só agora revelados"(Chico Pereira da Silva); "Raimunda Pinto, sim Senhor!" (Chico Pereira da Silva); "O Vaso Suspirado" (Chico Pereira da Silva).

E, ainda, "O Auto do Lampião no Além" (Gomes Campos); "Harém conta o Assassinato do Anão do caralho grande" (Plínio Marcos); "A Casa de Bernarda Alba" (Federico Garcia Lorca); "Macacos me mordam - A Comédia" (Arimatan Martins); "Abrigo São Loucas" (Arimatan Martins) e "Um Bico para Velhos Palhaços" (Matéi Visniec).

Em dezembro, próximo, o Grupo completa 30 anos de carreira consolidada e faz a festa. O Festival Harém 30 Anos acontece no Theatro 4 de Setembro, dia 11, com "Raimunda Pinto, sim Senhor!", às 20 horas.

Mas antes, nos dias 7 e 8, no Teatro Estação (Nos Trilhos do Teatro), temporada "A Casa de Bernarda Alba", às 20 horas.

Dia 12 de dezembro, às 21 horas, show com Jorge Mautner e Batuque Elétrico, no palco aberto do Espaço Cultural Trilhos (Complexo Teatro Estação/Nos Trilhos do Teatro).

É 30! É Festa.
É show de bola.
É Harém de Teatro 30 Anos!

Você não vai perder essa agenda, vai?

Serviço:
Festival Grupo Harém de Teatro 30 Anos
7 e 8 - A Casa de Bernarda Alba (Theatro 4 de Setembro/ 20h)
11 - Raimunda Pinto, Sim Senhor! (Teatro Estação/20h)
12 - Show Jorge Mautner e Batuque Elétrico (Espaço Cultural Trilhos/21h)

Informações:
(086) 9 9514 8466/ 9 9406 2842

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Ângela angelae

Maria
por maneco nascimento

Inesquecível a noite do Projeto Seis&Meia, do dia 17 de novembro, que reuniu Bebel Martins, a cantora local, e Ângela Maria, a Diva da voz nacional da canção brasileira. 

(Ângela Maria e Bebel Martins, as Divas do Seis&Meia/foto: page Fábio Novo)

Para um público extraordinário de geração da grande Sapoti e de outras gerações que vieram, cantaram em coro seus eternos sucessos e não deixaram que Ângela sentasse um minuto sequer. + de vinte e tantas canções de seus primeiros e grande sucessos, ao transversal de pop e outras incursões que só uma grande Diva poderia se nos dar o prazer de ouvir.

A atração local, não poderia ser menos. Foi + e devotou amor, paixão, orgulho e fidelidade de cantar, na abertura de show de uma grande estrela, e até dividir uma canção com a Ângela. Bebel Martins, não foi surpresa, seu histórico bem a representa. Cantora de voz uterina e afinação de dramaticidade refinada, a qualquer canção, Bebel brindou o público com grandes peças do cancioneiro nacional e a plateia seguiu-a fielmente.

A cantora abriu veredas, a la joãobatistianas, profetizadas às licenças de doces melodias e canções brasileiras, de todas as estações da memória musical e fez passagem à voz da sempre inesquecível Ângela. Com humildade, carinho, emoção incontida, Bebel falou da honra e alegria em estar abrindo show para uma de suas + preciosas Divas da canção nacional. 

E fez o que melhor sabe fazer, cantar. Com seu registro particularmente deslizando à projeção de voz e extensão de contralto, que passeia pelos agudos de nereida sopranina. Bebel Martins deixou um gosto de emoção particular no público que a ouviu defender a própria arte, enquanto defendia a escolha de ser artista e ser cantora, porque a natureza a fez e quis-lhe assim.

Parabéns, Bebel Martins. O show de Ângela Maria até que poderia ter sido tão bom o quanto foi. Mas com sua performance, de bem cantar, deixou um gosto de saudade que vai e volta e um desejo e depois uma vontade de querer +. Você, Bebel, é sim nossa Diva e canta porque sabe como se faz soar uma bela canção.

Por Bebel, por nós e pela canção brasileira, veio a hora de ouvir cantar Ângela Maria. Aquela senhorinha, de média estatura e seu elegante vestido em azul e corte imperial, chegou, acompanhada de seu grande partner, o violonista Ronaldo Rayol, e fez as loas e as vezes de repercutir as próprias memórias musicais, a sua história, e imprimir o que sempre lhe caiu bem, cantar e ser prazer e felicidade na força das canções interpretadas.

Bem humorada, falou do calor da cidade, da alegria de retornar a Teresina. E, como defendeu seu colega de cena e músico, o show segue meio informal. Ele a provocava da memória e dos mais diversos do repertório da intérprete e a cada dedilhar de violão surgia uma nova e revisitada canção do book musical angelamariano.

Os grande hits, Vida de Bailarina, Gente Humilde, Babalu, Cinderela, Tango pra Teresa e um rosário de pérolas cantado, desde a primeira música quando foi fazer um teste de cantora, no início da década de 1950, até suas tantas e + variações de grandes sucessos e grandes canções que compositores lhe encaminhavam para a virem transformar em hits fonográficos e paradas de popularidade no rádio nacional.

Ângela Maria, em sua tranquilidade e eficiência técnica de cantar, deixou que a voz leve, afinada  e livre passeasse pelo cancioneiro de sua predileção, preenchido de tantas emoções, em seus sessenta cinco anos de carreira e, sem sentar-se um minuto sequer, fez uma doação de artista que canta porque sabe da importância de seu público. 

A plateia repetiu suas canções, dividiu coro de segunda voz e cantou sozinha, a pedido da artista, a música Carinhoso, do velho Pixinguinha. Aos 86 anos, bem vividos, com muito + da metade da idade envolvidos com a profissão e palcos, a artista continua refinada, alegre, feliz em poder cantar e, especialmente, vivendo pra cantar e cantando pra bem viver.

(Ângela solicita que seu público cante Carinhoso/foto disp. mvl. Jorge Carlo)

As conversas divididas com Ronaldo Rayol, as brincadeiras e pilhérias trocadas, as provocações humoradas com a plateia, tudo fez + arte e cultura e show arraigado de felicidade compartilhada com o público do Projeto Seis&Meia. Um momento ímpar, inesquecível, como foi a sua primeira incursão pelo Projeto, em 2002.

Treze anos depois Ela retorna, com um furacão suavizado pela energia melódico-expressa na voz inconfundível de Ângela Maria. As notas vocalizadas e deslizadas pela caixa sonora, como canto da Nereida para encanto de seu público.

(Ronaldo Rayol e Ângela Maria, dobradinha feliz/foto disp. mvl. Jorge Carlo)

Qualquer pessoa daquela extraordinária plateia, da noite de 17 de novembro, deve ter consentido à sinergia de emoção ao ouvir uma cantora que venceu gerações e continua marcando calendário da canção desde 1950.

Ângela. Ângela angelae. Ângela dos anjos soprados por sua voz e técnica e amor e paixão de cantar com o que faz efeito de instrumento musical, sua aptidão vocal densificada nas afinações e afinidades da canção.

Um Seis&Meia para guardar nas melhores memórias de quem deteve, por um breve instante de maior felicidade, a presença e luz de arte traduzidas por Ângela Maria e Bebel Martins que ficharam profissão, em show do Projeto que resgata e aproxima o público de suas estrelas.

Ângela disse, entre outros mimos e carinhos, ao seu público, que esse Projeto deveria existir sempre para que ela pudesse voltar todo ano.

Seguramente, Ângela, a tua presença é doce, doce, doce, doce, doce, a tua presença! E, se puderes voltar, certamente teu público estará ativo e cativo a dividir contigo momentos de tão particulares emoções.

Ângela e Bebel presentearam, em novembro, um beijo de melodia sentimental ao público da cidade. Foi +!

"Nortristeresina"

será lançado no "Genu Moraes"
por maneco nascimento

É nesta quinta, 19, que boas novidades pairam sobre o anexo do Theatro 4 de Setembro, no Espaço Cultural Café Literário "Genu Moraes". 

A partir das 19 horas será tempo de festejar cultura. A cidade, os amigos, artistas, amantes da MPBPI e fãs incondicionais da música local se encontram ao Lançamento do cd "Nortristeresina".

"Nortristeresina", viaja no tempo, abre um resgate da cultura e arte da música popular brasileira, que por aqui se pratica. 

Registrado em cd, os guardados na manga da memória do movimento musical local e interpretações de quem sabe como é bom cantar, acompanhado de músicos e instrumentos. 

A história deste disco se afunila em dois festivais, o de Música Universitária da UFPI e o Festival Aberto de Londrina, no Paraná, que exportou a música piauiense em novembro de 1974. Há 41 anos, direto do túnel do tempo da canção brasileira dos festivais da canção, uns artistas se reuniram e conspiraram arte e cultura musical e foram para a galera paranaense. 

O Festival de Música Universitária da UFPI aconteceu para auditórios e plateias no ano de 1974. E, logo após, lembra Geraldo Brito, "Rubens Lima e Assis Davis tiveram a ideia de reunir algumas canções do festival, com textos de poetas ainda desconhecidos, outros já conhecidos e algumas canções folclóricas nordestinas", aponta.
(o músico, compositor, violonista e cantor GB/reprodução web)

Segundo GB,  Rubens Lima, Assis Davis e Viriato Campelo selecionaram os textos e convidaram Pedro Guerra Bastos, o famoso Pierre Baiano para a direção de cena. "Assis Davis e eu, muito mais ele do que eu, fizemos a direção musical e Rubens Lima arcou com a direção geral", recorda. 
(dr Viriato Campelo, produtor de "Nortristeresina"/reprodução web)

O grupo de atores que compôs "Nortristeresina" era "Pierre Baiano, Rubens Lima, Fátima Lima, Viriato Campelo, Laureni França, Laurenice França, Marlene, Paulo Batista, Geraldo Brito e Márcio Thé, eram os atores. Rubens Lima, Laurenice França, Márcio The e Pierre Baiano eram os cantores", conta Geraldo Brito. 

Como resposta do show bem articulado e a cara das inquietações e verves artísticas setentonas "Nortristeresina" foi levado a Londrina e,  para virar história, tipo exportação cultural. A Banda, formada por Assis Davis, na guitarra; Geraldo Brito, guitarra; Almir Marques, no baixo, e Carlinhos Menezes, na bateria. 

Também desenhava a equipe de trabalhos do show, Assaí Campelo, na fotografia e iluminação; José Inácio, também na fotografia; Catarina de Sena, na administração do show e a participação especial de Paolo de Lima, com uma mostra de esculturas produzidas por ele. 

Brito reativa as boas memórias, daquele momento, "foi Paolo de Lima quem trouxe o convite para participarmos do Festival Aberto de Londrina. Ele tinha ido à Londrina fazer uma exposição de seus trabalhos esculturais e foi avisado do festival. Jamais poderei esquecer aqui a participação do maestro Emílio Terraza que era o coordenador do Setor de Artes da UFPI, e foi quem intercedeu junto à Reitoria, a nossa participação no devido festival. Terraza nos acompanhou até Londrina para assistir ao evento", diz.

Show realizado, registro captado da parte musical em cd, numa produção de Viriato Campelo e Rubens Lima e direção musical de Geraldo Brito

"Me sinto contente, aliás, completamente contente em ter participado e contribuído para a feitura deste cd do espetáculo Nortristeresina, que aconteceu em Londrina em novembro de 1974, dentro da programação do Festival Aberto que rolava naquela cidade", finaliza.

No lançamento do cd "Nortristeresina", haverá show de dr. Rubens Lima acompanhado por Geraldo Brito.
(dr. Rubens defende as músicas de "Nortristeresina"/ foto reprodução)

Serviço:
Lançamento do cd "Nortristeresina"
dia 19 de novembro
às 19 horas
Café Literário "Genu Moraes"
Informações: (086) 9 8828 6872

fotos/imagem (arte visual convite/George Mendes PLUG)
(dr. Rubens; dr. Viriato e GB/reprodução web)

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Para dia 19



tem "NortrisTeresina"
por maneco nascimento 

Nesta quinta feira, 19 de novembro, às 19 horas, no Espaço Cultural Café Literário "Genu Moraes" tem memória da música popular brasileira, de expressão piauiense. 

O lançamento do cd "Nortristeresina" reúne artistas envolvidos, realizadores, amigos e convidados a essa agenda irrecusável. 
Uma noite de festa , alegria e festejos a quem teve essa boa ideia que virou registro e memória e história cultural da música exportação produzida em Teresina. 
Aos idealizadores Assis Davis (in memoriam), dr. Rubens Lima, dr. Viriato Campelo, o querido GB Geraldo Brito, Pedro Guerra Bastos (o nosso Pierre Baiano) e muita gente boa que compôs e deu vida de obra e arte a "Nortristeresina". 

1974 foi o ano da ideia, do show, da viagem e do registro realizado que agora vira documento fonográfico da aventura artística vivida em Londrina, no Paraná, direta da UFPI, Teresina, Piauí. 

Não vá perder essa agenda! 

Quinta, 19, às 19 horas, no Café Literário "Genu Moraes". 
O cantor, músico, compositor Geraldo Brito, resgata a memória e convida para quinta feira.

5 h
[Me sinto contente, aliás, completamente contente em ter participado e contribuído para a feitura deste CD do espetáculo Nortristeresina, que aconteceu em Londrina em novembro de 1974, dentro da programação do Festival Aberto que rolava naquela cidade. Tudo começou com o festival de música universitária da UfPI que aconteceu em 1974 e logo após, Rubens Lima e Assis Davis tiveram a ideia de reunir algumas canções do festival com textos de poetas ainda desconhecidos, outros já conhecidos e algumas canções folclóricas nordestina. A seleção de textos foi feita por Rubens Lima, Assis Davis e Viriato Campelo. Pedro Guerra Bastos, o Pierre Baiano, foi convocado para fazer a direção de cena. Assis Davis e eu ( muito mais ele do que eu), fizemos a direção musical e Rubens Lima arcou com a direção geral. Pierre Baiano, Rubens Lima, Fátima Lima, Viriato Campelo, Laureni França, Laurenice França, Marlene, Paulo Batista, Geraldo Brito e Márcio Thé, eram os atores. Rubens Lima, Laurenice França, Márcio Thé e Pierre Baiano, eram os cantores. A banda era formada por: Assis Davis (guitarra), Geraldo Brito (guitarra), Almir Marques (baixo) e Carlinhos Menezes (bateria). Assaí Campelo (fotografia e iluminação), José Inácio (fotógrafo), Catarina de Sena na administração e participação especial de Paolo de Lima e suas esculturas. Aliás, foi Paolo de Lima
quem trouxe o convite para participarmos do Festival Aberto de Londrina. Ele tinha ido à Londrina fazer uma exposição de seus trabalhos esculturais e foi avisado desse festival. Jamais poderei esquecer aqui a participação do maestro Emílio Terraza que era o coordenador do Setor de Artes da UFPI, e foi quem intercedeu junto à Reitoria, a nossa participação no devido festival. Terraza nos acompanhou até Londrina para assistir ao evento,
A parte musical do espetáculo foi registrada em CD, numa produção de Viriato Campelo e Rubens Lima, com direção musical feita por mim. O lançamento acontecerá no dia 19 (quinta-feira) no Theatro 4 de Setembro na Sala Genú Moraes.] (page Geraldo Brito/acesso 16.11.12 às 6h36)
(capa cd Nortristeresina/divulgação)

Serviço:
Lançamento cd "Nortristeresina"
dia 19 de novembro
às 19 horas
no Café Literário "Genu Moraes"

Entrada Franca!

informações: 086 3222 7100/  
9 8828 6872
foto/imagem: (page GB Geraldo Brito)