segunda-feira, 15 de junho de 2015

Com amor ao Fernando.

O Brant.

por maneco nascimento

Artista facilitador de “Janelas para o mundo”, através de suas composições, o mineiro de Caldas, Fernando Brant que “Louva – a – deus”, porque sensibilidade está em perceber as pequenas e belas coisas, ou bichos e flora deixados ao tempo da natureza produtiva, agora também e, seguramente, louva a Deus, pessoalmente, em Casa de seu novo anfitrião.

 



(a majestade o compositor:
 Brant, o grande/reprodução TV Globo)

Como a observar a “Paisagem na janela” e revelar-se às novidades “Ao que vai nascer” em suas novas trilhas nos Campos do Senhor. Brant há de encontrar e solfejar com o santo a melodia de “San Vicent”, enquanto reconhece a terra que o acolhe e verifica o trabalho da “Sentinela” que a nós devota atenção.

Morreu o artista mineiro e um dos fundadores do movimento Clube da Esquina, esteio de um dos maiores laboratórios composicionais da boa e velha música popular brasileira de qualquer estação.
(Integrantes do movimento  Clube da Esquina. Da esq para dir. Toninho Horta, Nelson Ângelo, Fernando Brant, Márcio Borges, Murilo Antunes e Beto Guedes. Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo)

Fez a “Travessia” aos Campos do Senhor, que também deve ter estádios para abrigar Diamante(s) Negro(s), Zagalo(s), Garrinha(s) e uma seleção golden da terra das bolas e boleiros célebres, pois “Aqui é o país do futebol” e de "Tostão, a fera de ouro” e que não nega qualidade, seja por esses gramados, seja no olímpico das estrelas devolvidas ao cosmo.

Brant nos deixa saudoso, mas vai ao encontro de compor novas melodias “Para Lennon e MacCartney” e trocar figurinhas com “Durango Kid”. Morro velho, se assim Deus permitir, e não vejo tudo que só a arte e o artista podem possibilitar ao povo, mas sei que o artista vai onde o povo está e Brant também foi.

“Morro velho”
, das saudades rurais e despedidas de memórias afetivas de infância e, por “Maria minha fé”, guardo as melhores lembranças de grandes sucessos de Fernando e seus parceiros musicais.

Este homem das mais belas composições, do caudal mineiro brasileiro, trilhou diversas Travessias e compôs memórias vivas das vozes e falas sociais ao valor e orgulho da
 “Canção da América” e festejou “Nos bailes da vida” sucessos cifrados em vozes e grandes interpretações da mulher “Maria, Maria”.

Filho do lado de baixo da linha do Equador e plantado nesse “Planeta blue”, foi “Promessas do sol” do país tropical e música arte e estética aplicadas à força de despesas e reflexos sociais.

Também cumpriu-se a “Vendedor de sonhos” e, quando menos se esperou, pois o metafísico contém e está contido nas surpresas e novidades que vêem das luzes de reembolso de mortais ao seio primordial, Fernando Brant se tornou personagem de “Encontros e Despedidas”, nesta sexta feira, 12 de junho de 2015.

Milton Nascimento, carinhosamente alcunhado de Bituca pelos amigos do Clube da Esquina é parceiro de Brant em + de 200 músicas. Milton conheceu o poeta das melodia e primeiro parceiro em 1960 e, em 1967, este dividiu sua primeira composição com Nascimento, “Travessia”, hit hiper mega nacional passado de ouvido em ouvido e cantarolado de boca em boca, nesse rincão de terra brasis.

Entre outros parceiros de fé e poesia na música do Clube da Esquina, estão os irmãos Borges, Lô e Márcio; Beto Guedes, Tavinho Moura e Sirlan.

Natural de Caldas, Fernando Brant nasceu em outubro de 1946. Formou-se em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mais tarde atuou como repórter da sucursal mineira da revista "O Cruzeiro". Mas foi como músico e compositor que ele fez sucesso (...) (http://g1.globo.com/minas-gerais/musica/noticia/2015/06/fernando-brant-um-dos-fundadores-do-clube-da-esquina-morre-...)/Do G1 MG/publicado em 12/06/2015 22h53 - Atualizado em 13/06/2015 16h01/acesso:15.06.2015 às 13h37)

Seu histórico, sua pena de arte e cultura nacionais. Para a música, show! Fez também carreira em Festivais da Canção brasileira e Cinema.

 “Em 1967, Brant participou do II Festival Nacional da Canção, na TV Globo, com três canções escritas em parceria com Milton Nascimento: "Morro velho", "Maria minha fé" e o hit "Travessia", que terminou em 2º lugar no evento.
Em 1968, participou do IV Festival de Música Popular Brasileira, na TV Record, com a canção "Sentinela", cantada por Cynara e Cybele.
Em 1970, escreveu, com Milton Nascimento, a trilha sonora de "Tostão, a fera de ouro", curta-metragem de Ricardo Gomes Leite e Paulo Laender, com destaque para a canção "Aqui é o país do futebol". (Idem)

Aos 68 anos, idade de ouro, partiu ao imponderável. Foi compor pauta e cifras aos estelares de sua afinidade, afeição e relações interiores de ordem espiritual e de natureza humana, transcendida ao invisível.

Morreu na noite desta sexta-feira (12) o compositor e músico Fernando Brant, aos 68 anos. Um dos mineiros mais importantes para a música nacional,  fundador do movimento Clube da Esquina, Brant morreu por volta das 21h30, no Hospital das Clínicas, em Belo Horizonte, após complicações por uma cirurgia de fígado.
De acordo com Ana Brant, irmã do músico, ele foi submetido a uma cirurgia que precisou ser refeita 48 horas depois. Ele não resistiu ao segundo procedimento. O corpo de Fernando Brant será enterrado no Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte, neste sábado (13).” (Idem ibidem)

Evoé, Brant! Ao seio dos estelares o nosso querido, sua Majestade o Compositor Fernando.

fonte de pesquisa base: (g1.globo.com/minas-gerais/musica/noticia/2015/06/fernando-brant-um-dos-fundadores-do-clube-da-esquina-morre-...)/do G1 MG.)

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