terça-feira, 30 de junho de 2015

Artistas e Secretário de Cultura

Fábio Novo se reúne com artistas e comemora a Posse de Secretário

A assessoria de gabinete do Secretário da Cultura do Estado do Piauí, deputado estadual Fábio Novo, prepara uma Posse com os artistas, para esta manhã do dia 01 de julho, quarta feira, no Theatro 4 de Setembro, às 10 horas.

Após a Posse institucional, realizada na manhã do dia 29 de junho, no Palácio de Karnak, o secretário da Cultura, Fábio Novo, resolve reunir os artistas da cidade para uma conversa franca, contato direto e interagir sobre a pasta assumida. 
(fotos Posse de Fábio Novo no Karnak/acervo Assessoria do Deputado)
(artistas com Fábio Novo/fotos Célia Lopez)

Na convivência da manhã, também poderão, artistas e Secretário, confraternizar o momento com as atrações culturais organizadas à hora. 

Entre as ações do momento cultural, um quarteto musical instrumental da Escola de Música de Teresina e outro aparte musical do Projeto Música para Todos. Na área de dança, haverá um número da Escola Estadual de Dança "Lenir Argento". O teatro será representado por uma cena da peça "Você não engana ninguém", texto de Adriano Abreu, com os atores Roberto Mandí e Rutênio Mota.

O encontro guarda a expectativa do Secretário Fábio Novo em ouvir os artistas e aproximar a classe artística da Instituição recém criada, a Secretaria da Cultura, e abrir diálogos com a representação da pasta. 

Com o mote Cultura de Posse aos artistas, o Secretário espera não só atualizar a ausência de maior empenho a projetos e políticas públicas de cultura, bem como abrir canais de diálogo com o empresariado local que se sensibilize ao aporte de investimento na área de cultura. 

Incrementar ações que visibilizem o artista de todas as vertentes e ampliar o leque de perspectivas dinâmicas da cena artística local e os desdobramentos que expandam fronteiras do produto cultural piauiense, integrando capital e interior em seus potenciais artísticos.
(duas gerações, dois Secretários da Cultura do Piauí - Fábio Novo e Jesualdo Cavalcanti/acervo Assessoria do Deputado)

O encontro com os artistas deve render, especialmente, diálogos articulados entre arte e cultura e a Instituição, que as deve representar, como papel fomentador de pasta com status, fato e direito instituído de Secretaria da Cultura do Estado do Piauí.

Agenda:
Cultura de Posse aos artistas
- com Fábio Novo e a classe artística -
Quarta Feira, 01 de julho de 2015
às 10 horas
no Theatro 4 de Setembro

segunda-feira, 29 de junho de 2015

é 30! É Harém!

na meia idade do Grupo há “Um Bico Para Velhos Palhaços
Proclamos lançados aos ventos teatrais.
"O Grupo Harém de Teatro, em comemoração aos seus 30 anos de existência, está abrindo audição para a seleção de palhaços que preencham os seguintes requisitos: 1- Sejam engraçados; 2- Sejam talentosos; 3- E, principalmente, sejam velhos!"
Serviços concluídos, audição positiva, Palhaços escolhidos. Os Velhos Palhaços selecionados, Fernando Freitas, Francisco de Castro e Francisco Pellé estarão para as ranzinzices e ranhetagens de três Velhos Palhaços em busca de um emprego.

O desafio, da vez, um expoente dramático do leste europeu que sobrevoa o humor triste. O romeno Matéi Visniec é a grande sacada do Harém para as comemorações dos 30 anos do Grupo. "Um Bico para Velhos Palhaços" , em estreia mundial dia 02 de julho (quinta feira), às 20 horas, no Theatro 4 de Setembro.

O elenco, a fina flor das sociedades secretas e conspirações do universo aos propósitos do homem brasileiro no centro da cena. O núcleo duro do Harém.

Surgidos com toda força nas oficinas de criação e laboratórios da reinvenção de espetáculos e linguagens a palcos piauienses e alhures, os atores Fernando Freitas, Francisco de Castro e Francisco Pellé cumprem rituais e se reelaboram para as vezes dos Velhos Palhaços de Visniec, o autor/Arimatan Martins, o encenador.

Pela ordem alfabética e de idade de Palhaços; de entrada e tempo de vida nas fileiras do Harém e pela importância de comporem o quadro hareniano, assim fazem-se luz de palcos e dramas registrados em repertório.

Fernando Freitas, das fileiras do Grupo de Teatro Universitário - TEU (Apesar de Romeu e Julieta/textos coletivos adaptados; O Santo e a Porca/Ariano Suassuna; Chapéu de Sebo/Chico Pereira da Silva; O Caso do Vestido/Carlos Drummond de Andrade, entre outros) e, no Harém, (Goiabinha, Mãe, Enfermeira, Olly/Raimunda Pinto, sim Senhor!/Chico Pereira da Silva; Martírio/A Casa de Bernarda Alba/F. G. Lorca; a "macaca" Liza Minelli/Macacos me Mordam - A Comédia e Maria Fernanda/Abrigo São Loucas/Arimatan Martins)

(Fê Freitas/acervo Harém)

De seus áureos tempos do TEU, de sentir, compor, agir e ser ato cênico nas experimentações que a arte inspira e propõe, até que, quem diria, Dona Fê acabou nos jardins do Harém. Nunca + foi o mesmo, foi + do que já apresentava em seus tempos de teatro estudantil universitário.

Francisco de Castro, o adolescente que chegou aos quadros de estudante da Escola Técnica Federal do Piauí - ETFPI (atual IFPI), nos anos 80 do século passado, rompeu tablados estudantis e profissionalizou-se às portas do Harém e não está prosa em 23 anos de cadeira cativa no Harém, construindo do século 20 aos primeiros 15 anos do 21, uma carreira para personagens memoráveis.

(De Castro/acervo Harém)

De retirante nordestina (Izaura/Chico Pereira da Silva/Raimunda Pinto, sim Senhor!) a encantador de cobra; dona de circo a divas à margem e semelhança revisitadas na origem do cinema e política estrangeira e nacional (Mãe Di/Marlene Dietrich/Plinio Marcos/Harém conta o Assassinato do Anão do Caralho Grande; a "macaca" contemporânea e caudilha latina, Evita Peron/Arimatan Martins/Macacos me Mordam - a Comédia; serviçal lorquiana/F. Garcia Lorca/A Casa de Bernarda Alba; Maria de Castro/Arimatan Martins/Abrigo São Loucas), sem esquecer o ardiloso demônio (Lúcifer/Gomes Campos/O Auto do Lampião no Além). Tem registro profissional, no Harém, irretocável.

Francisco Pellé, o nosso sinal de Otelo, o grande ator nacional, é também cria do Teatro Estudantil da ETFPI, regido pelo dramaturgo e filósofo professor Gomes Campos (in memoria) e Paulo de Tarso Batista Libório

(Francisco Pellé/acervo Harém)

Do teatro escolástico a sócio fundador do Grupo Harém de Teatro, sem esquecer de sua passagem pelo Raízes de Teatro. As personagens histriônicas, as + diversas e divertidas de ver, sentir e lavar o espírito parido das picardias e humor venais construídos da pecha do ator e da práxis do riso hareniano. 

De anti-heroína nordestina, com lábio leporino (Raimunda Pinto, sim Senhor!/Chico Pereira); Cão Gasolina (Auto do Lampião no Além/Gomes Campos); as personagens ímpares de Plínio Marcos (O Harém conta o Assassinato do Anão do Caralho Grande; Dois Perdidos numa Noite Suja; Quando as Máquinas Param) a o "macaco" tá certo, ou não! (Macacos me Mordam - A Comédia/Arimatan Martins) e Maria Francisca/Arimatan Martins/Abrigo São Loucas).

Agora o novo desafio de Fernando, Castro e Pellé é estarem à pele dos Velhos Palhaços, Lippo, Nico e Pepo. "Um Bico Para Velhos Palhaços" alia teatro político e humor econômico de ironias requintadas viesniqueanos e a expansão atomizada da gleba hareniana. 

Só risos na janela escancarada de quem quiser ver como se faz um riso da peste de contagiar a recepção e valorizar, da plateia do gargarejo à do senso crítico reflexivo em favor da humanidade expiada. Os selecionados cumprem requisitos e, aptos a nova montagem, se lançam à 16ª. montagem da Cia., desde que lavrou ata de fundação a serviços cênicos e exercícios dramáticos aos palcos piauienses.
O Grupo imergiu em obra de autor romeno. Matéi abriu flancos de penetração dramática a partir de sua terra natal à França e, dali, ao restante do mundo que se reconhece como arte dramática e que mantém viva uma das + tradicionais manifestações do espírito humano, a arte de encenar.
A narrativa de "Um Bico Para Velhos Palhaços" aborda o tema da competição feroz entre as pessoas e também as condições de trabalho para idosos em nossa sociedade. Abre uma proposta de reflexão às gerações futuras.
No enredo da peça, respondendo a um anúncio, três velhos palhaços reencontram-se para serem recebidos em audição. Esperam conseguir uma oportunidade de emprego temporário. Enquanto aguardam, relembram o seu velho passado, recheado de momentos de humor e sarcasmo.
O poeta e dramaturgo Matéi Visniec, começou a escrever na Romênia dos anos 1970, sob o regime de Nicolae Ceausescu. Autor proibido em seu próprio país, busca asilo político na França de 1987. Atraído pelas vanguardas do início do século XX, principalmente o surrealismo, dadaísmo e expressionismo, Matéi gera união da postura politizada e aprofundamento subjetivo aos seus textos dramáticos, que ora podem ser visitados e montados.

(Matéi Visniec/divulgação)

Visniec criou para mais de 30 textos. A dramaturgia é distinguível por não ficar presa ao teatro político convencional, nem a completa estilização. O autor caracteriza seu teatro comofrequentemente político, mas não realista”.

(o poeta do teatro político em sobrevoo sobre o humor triste/foto wikipedia)

“Um Bico Para Velhos Palhaços” tem encenação de Arimatan Martins. Formado em Artes pelo Centro de Artes das Laranjeiras – CAL, do Rio de Janeiro, Ari dirigiu, a palcos piauienses, entre tantos resultados,

 (Arimatan Martins/acervo Harém)

Os Dois Amores de Lampião Antes de Maria Bonita e Só Agora Revelados” (1985), de Francisco Pereira da Silva; “A Farsa do Advogado Pathelin” (1987), de autor anônimo do Século XVI; “Raimunda Pinto, Sim Senhor!” (1992), de Francisco Pereira da Silva; “Auto do Lampião no Além” (1996), de Gomes Campos; “O Princês do Piauí” (1999), de Benjamim Santos; “Diário de Uma Ladra” (2007) e “O Sonho do Fauno” (2009), de Rubens Nery Costa; “A Casa de Bernarda Alba” (2009); de Federico Garcia Lorca.
Em 2012, Arimatan exercita projeto de textos autoral à “trilogia hareniana”. O primeiro da linha de montagem dramatúrgica arimataniana foi “Macacos Me Mordam! - A Comédia”, na abordagem de “arte ciência”. Em seguida, “Abrigo São Loucas” (2013), à temática “arte e política”, na qual o autor inventaria a política piauiense, que não deixa de ter espelho na nacional. 
O Grupo Harém de Teatro consegue, em trinta anos, celebrar resultados justificados à práxis inteligente do ato cênico, ao tempo em que amalgama estratégias ao histórico e memória do teatro brasileiro à linguagem dramática ao homem no  centro da cena.
Os processos de pesquisa e montagens de espetáculos do Grupo mantêm finalidade e fidelidade aos autores locais, nacionais e, por vezes, internacionais. O fio do labirinto, da linguagem universalizada à aldeia local, amplia as escritas e falas da personagem aos desenhos dramatúrgicos, no empenho do homem sujeito do próprio discurso, que se autorreconhece como manipulador da própria arte de criação.
Aproximar culturas, visibilizar o exercício teatral manifestado. Fundamentalmente, possibilitar o escambo de experiências de indivíduos e sociedades no reforço de razão e sensibilidade, em reconhecimento da arte e cultura apropriadas.

“Um Bico Para Velhos Palhaços”, é uma Realização do Harém de Teatro e estréia, nesta quinta feira, 02 de julho, às 20 horas, no Theatro 4 de Setembro. Ingressos a R$ 10.00 (meia)/R$ 20,00 (inteira).

A Ficha Técnica do espetáculo compõe Texto Original, Matéi Visniec; Encenação, Arimatan Martins; Interpretação, Fernando Freitas, Francisco de Castro e Francisco Pellé; Cenografia e Adereços, Emanuel de Andrade; Figurinos, Bid Lima; Iluminação, Assaí Campelo; Música original, Daniel Hulk; Edição e efeitos sonorosJosé Dantas; Visual Gráfico, Paulo Moura (irmãodecriação); Fotografias, Margareth Leite; Produção e Vendas, Soraya Guimarães.

Serviços:
Duração: 70min
Faixa etária: Maiores de 12 anos
Gênero: Tragicomédia
Valor do ingresso: R$ 20,00-inteira
                              R$ 10,00-meia

Informações: 86 3222 7100/ 86 994062842/ 86 999467710/ 86 999462613/ 86 9 95148466/ 86 988512959

domingo, 28 de junho de 2015

"Um Bico Para Velhos Palhaços" - Harém 30 Anos!


O Harém tem Espetáculo?
Tem sim, senhor! “Um Bico Para Velhos Palhaços”, de Matéi Visniec. Encenação de Arimatan Martins. Lançamento mundial do espetáculo comemorativo de 30 anos do Grupo.
(o encenador, Arimatan Martins/acervo Harém)

A estréia, nesta quinta feira, 02 de julho, às 20 horas, no Theatro 4 de Setembro, para convidados, amigos, apoiadores, seguidores e público contumaz dessas três décadas de atuação.

A 16ª. montagem, desde que o mundo do Harém é mundo. 30 anos de estrada, pé nos palcos nacionais e estrangeiros e a novidade de um autor romeno na cena hareniana, Matéi Visniec.
(Visniec para o mundo/divulgação)

Matéi ampliou sua ação estético artística na França. Resistente da ditadura que sofria seu país (Nicolae Ceausescu, líder comunista, presidente da Romênia socialista, de 1965 até a sua execução, em 1989), busca abrigo em território francês. Ao se tornar um autor proibido, em seu país, encontra asilo político na França, em 1987.
(textos políticos e voo por cima do humor triste/foto wikipedia)

O artista avança ao ocidente curioso com dramaturgia de um novo Téspis, o do leste europeu. A + da criação, em língua francesa, ganha mundos e torna-se, também, o mais montado em sua própria terra.

Entre suas peças, “Cuidado com as Velhinhas Carentes e Solitárias”; “A História dos Ursos Pandas”; “As Palavras de Jó”, “A Volta para Casa”, entre muitas pérolas jogadas aos outros.

O sucesso internacional chegará como reconhecimento da obra de um autor que, desde 1992, é um dos mais montados no off do Festival de Avignon, com cerca de quarenta criações. Acrescente-se o fato dele ser, desde a queda do comunismo na Romênia, o autor dramático vivo mais encenado no país, devidamente reconhecido pelos seus pares em 2009, quando recebeu o importante Prêmio Europeu da SACD – Sociedade dos Autores e Compositores Dramáticos da França. Natural que, com essa trajetória, ele chegasse ao Brasil.(ENCONTROS E DESCOBERTAS: O ENCENADOR E O POETA. texto de deolinda vilhena para o programa de PROJETO MATÉI – cinco peças de matéi visniec encenadas por marcio meirelles e realizadas pelo teatro vila velha – julho agosto 2015)

O Piauí também participa da terçã paixão pelo poeta e dramaturgo romeno da arte libertadora e determinante da quebra de amarras manipuladoras, orquestradas por pessoas das “grandes idéias”.

Aposta o artista na resistência cultural e na capacidade da literatura em demolir o totalitarismo. Acima de tudo acredita na força do teatro e da poesia como denúncia de velhos conceitos e de renovação estética e social. “É assim que ele se transformará na figura emblemática da geração anos 80 em seu país. (Idem)

O Grupo Harém de Teatro realizaUm Bico Para Velhos Palhaços”. Texto original de Matéi Visniec; acento de dramaturgia de cena, por Arimatan Martins, com os atores Fernando Freitas, Francisco de Castro e Francisco Pellé.
os Palhaços Fernando Freitas, Francisco de Castro e Francisco Pellé/acervo Harém)

Na Produção executiva e vendas, Soraya Guimarães; iluminação, Assai Campelo; cenografia e adereços, Emanuel de Andrade; figurinos, Bid Lima; pesquisa e edição de música incidental/efeitos sonoros, José Dantas; música original, Daniel Hulk; visual gráfico, Paulo Moura (irmãodecriação); fotografias, Margareth Leite e consultoria de corpo e movimento, Lenora Lobo.

A estréia, 02 de julho, quinta feira, para emocionar e revelar novos risos na ironia política e refinada hareniana, identificada com a dramaturgia mateivisniequiana.

Para o dramaturgo, "o humor tem duas facetas – uma que provoca riso e outra, escondida, que faz chorar. Nas minhas peças eu proponho um voo por cima do humor triste”.

O Harém lança o homem brasileiro ao centro da cena e interage estéticas com Matéi Visniec
Nada mais a registro.

Serviços:
Duração: 70min
Faixa etária: Maiores de 12 anos
Gênero: Tragicomédia
No Theatro 4 de Setembro
às 20 horas
Valor do ingresso: R$ 20,00-inteira
                             R$ 10,00-meia
Informações: 86 3222 7100/ 86 994062842/ 86 999467710/ 86 999462613/ 86 9 95148466/ 86 988512959

sábado, 27 de junho de 2015

BCT 22 Anos!

em Grande Baile à 6xta às 6
por maneco nascimento

A noite, do dia 26, a partir das 20 horas, na Galeria do Club dos Diários, a festa foi deles, diretores criadores, produtores, ensaiadores, coreógrafos, intérpretes criadores, bailarinos, amigos, família, artistas afins, colaboradores, parceiros, público que segue o Balé da Cidade de Teresina.

(BCT é 6xta às 6/acervo BCT)

O Grande Baile aconteceu no Club dos Diários, em comemoração de um ano do Projeto 6xta às 6 e para os festejos de 22 anos de dança do BCT. Ornamentação charmosa, ambiente noir de Bar interativo de público e artistas que quebraram o paradigma da quinta parede e armaram intervenção de aproximação e integração do público convidado ao "mètier" da festa do Grande Baile.

(ícone BCT 22 Anos/acervo BCT)

Uma música ao vivo, em companhia luxuosa de um grupo de artistas para voz, teclados, bateria, cordas, sopro e enleio de canções orquestradas aos bailes de salões. A Banda deu o ar da graça de preencher o espaço de música e deslizar melódicos de instrumentais em parceria vocal de crooner elegante e bom gogó. 

(BCT 22 Anos - programação/acervo BCT)

Wilker Marques reuniu amigos músicos, em experiências maturadas e, assim, fez-se música em Wilker & Banda: Cássio Bruno, o crooner; Fábio Mesquita, nos teclados; Marcell Regis, violão, e Jardel de Castro, na batera. Wilker fez as vezes do sax. Estava instalada em bom tom a sonoridades musicadas.

Os passistas de salão, intérpretes criadores-personagens, anfitrionavam e estimulavam a assistência à adesão ao tempo de envolver-se e ir ao meio da sala e dançar um aparte com dançarinos oficiais do Grande Baile.

Adriano Abreu, José Nascimento, Natália Nascimento, Samuel Alvís, Vanessa Nunes, Felipe Rodrigues, Jeciane Sousa, Hellen Mesquita e Carla Fonseca fizeram as vezes de atração e intenção interativa, intervencionista, de envolver os convidados na contradança.

Não citar apoios e parcerias incólumes seria desleal. A Figurino & Fantasia, vide Aureni Oliveira, realizou sonhos e vestiu os intérpretes criadores-personagens do Grande Baile.

Belas jaquetas sessentonas, complementadas com camisetas coladas ao peitoral viril, calças baile twist/cavaleiro urbano e botas motoqueiros selvagens, aos rapazes. Charmosos vestidos de bolinhas, cintura ieiêiê, sapatinhos salto médio e lacinhos no cabelo às garotas papo firme que o Roberto cantou, na onda anos 60, e que Celly embalou para um banho de lua a brotos legais e estúpido cupido.

(6xta às 6 "Buraco", de Samuel Alvís/acervo BCT)

O Projeto 6xta às 6 embalado pelo aniversário de um ano de atuação, tem como plataforma base de atuação a Casa da Cultura de Teresina. A Casa é praça laboratório de criação da companhia de dança, mantida pelo município, e possibilita, em toda licença poética a corpos falantes, a comunhão das edições paridas à proposta apresentada à comunidade.

(6xta às 6 "ComunicAção!", de Felipe Rodrigues/acervo BCT)

Casa da Cultura de Teresina, sede do BCT e da Associação dos Amigos do Balé da Cidade de Teresina, é também o local e espaço base de lançamento e impulsão a que o Projeto 6xta às 6 se estabeleça para atrair a atenção da cidade àquela Casa.

(repertório BCT, BCT é história da dança/acervo BCT)

Manter uma interação quente com frequentadores daquele equipamento cultural e com amantes da dança e da memória construída, ao longo de + de duas décadas, pelo Balé da Cidade de Teresina, é o foco principal do Coletivo. 

(BCT em "Grave-Grog" de Samuel Alvís/acervo BCT)

Na noite do Grande Baile, dispensada alegria, também, ao festejos comemorativos de 22 anos do Balé da Cidade de Teresina, que correm em todo esse mês de junho, marca de calendário de nascimento da Cia. de dança

26 de junho, foi ao Grande Baile, na Galeria do Club dos Diários e, no dia 30, na Casa da Cultura de Teresina, a festa de 22 anos, a partir das 19 horas, aos amigos, convidados e quem + vier.

("Carmem - O Ciúme", no Dia Internacional da Mulher/acervo BCT)

Em seus bem vividos 22 anos, o BCT guarda em suas memórias de material humano criativo e escriba da história do Coletivo, os artistas criadores, coreógrafos e diretores da Cia., a ver, Sidh Ribeiro, Nazilene Barbosa, Roberto Freitas e, atualmente, Carla Fonseca que, à frente do Grupo, mantém a chama acesa desse motocontínuo de dança, de viés contemporâneo, expandido pelo corpus de dança e corpos falantes que marcaram passos no linóleo da construção sócio cultural do BCT.

(cartaz divulgação "Cirandar", de José Nascimento/acervo BCT)

Uma lista extensa, de ex-componentes, bailarino(a)s, coreógrafo(a)s, ensaiadores, preparadores, secretário(a)s, produtores, criadores e intérpretes impulsionadores da marca Balé da Cidade de Teresina, conta essa boa história da companhia. 

(BCT em "Nar Brenha", de José Nascimento/acervo BCT)

Na equipe de assistência técnica, atual, Francisca Silva, ensaiadora; Ingrid Gomes, produção e Amanda Oliveira, treinamento. Os fotógrafos registrados na memória do Grupo, Vítor Gabriel e Kelson Fontenelle.

Um charme indispensável do 6xta às 6, da última sexta feira, dia 26 de junho, no Grande Baile, e um projeto pragmático e eficiente de dança do Coletivo Balé da Cidade de Teresina, que comemora, dia 30 de junho, 22 anos de vida e dança compensados pelo trabalho eficaz e pela permanência contínua de um Grupo artístico cultural, mantido ainda sem interrupções, pelo estado municipal.

(BCT em "Cirandar", de José Nascimento/acervo BCT)

Parabéns aos ex-Diretores e coreógrafos e ex-componentes dessa Marca chamada Balé da Cidade de Teresina. Parabéns aos que mantêm continuidade do projeto e propósitos, na dança, dantes, d'agora e alhures.

(elenco de "Batuque", de Samuel Alvis/acervo BCT)

BCT 22 Anos! Dá um baile na curva da vida de arte do artista ao representar as cênicas, porque dança muito, e sem nunca perder a terna práxis de desconstruir a reconstrução da própria história e retroalimentar o fazer artístico, com apropriação e apreensão do conhecimento, técnica, estética, respostas às perguntas e resultados dançados.














(BCT em "Batuque", de Samuel Alvís/acervo BCT)


 (BCT em "Carmem - O Ciúme", de Nazilene Barbosa/acervo BCT)

 Vai que é tua, BCT. Que venham + 20 e poucos anos.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Nova peça do Harém

dá Rock
por maneco nascimento 

Vem ai + uma agenda para tirar as pessoas do sério e fazê-las rir, porque o riso faz bem à pele e ao coração do espírito e ninguém precisa de demais agruras, haja vista a vida já está bastante ranzinza. É hora de rir, gracejar, gargalhar e só risos na janela da alma que pede paz.

“Um bico para velhos palhaços”, do romeno Matéi Visniec, com direção de Arimatan Martins, estreia  em 02 de julho, às 20 horas, no Theatro 4 de Setembro.

A 16a. montagem do Grupo Harém de Teatro reitera a práxis de propósitos, lançar o homem brasileiro no centro da cena. 

Das memórias teatrais encenadas, Harém pede passagem e deixa marcas inesquecíveis por obras poderosas de Chico Pereira da Silva; Maria Clara Machado; Antoine de Saint-Exupéri; Gomes Campos; Benjamin Santos; Plínio Marcos; Federico Garcia Lorca; Arimatan Martins e a + nova aquisição, Matéi Visniec.

Harém de Teatro conseguiu ao longo de trinta anos celebrar resultados que se justificam não só pela prática saudável do exercício cênico, mas, especialmente, pela planejada estratégia de sedimentar histórico a uma cena que revela os autos do teatro brasileiro e definisse novas formas do fazer teatral e apresentasse o homem brasileiro no centro da cena.

Em seus processos de pesquisa e imersão na reinvenção da dramaturgia conspirada o repertório sempre manteve finalidades e propósitos de premiar autores locais, nacionais e também visitar os internacionais que universalizem a linguagem da aldeia local e desenhem como objeto de cena, o homem como sujeito das linhas e línguas dramáticas ao autoconhecimento e vetor da própria arte.

Aproximar fronteiras, estreitar culturas, interagir falas e vozes sociais e manter o escambo de razão e sensibilidade na arte do fingimento e persuasão do outro à identidade de pertencimento e causas de entendimento da dramaturgia como salto de liberdades.

À nova montagem, o Grupo traz uma franquia de liberdade consentida à arte dramática e vinda do berço do leste europeu. O dramaturgo Matéi Visniec, começou a escrever na Romênia dos anos 1970, sob o regime de Nicolae Ceausescu.

Atraído pelas vanguardas do início dos século 20, especialmente pelo surrealismo, dadaismo e expressionismo, abriu amálgama criativa e a postura politizada e o aprofundamento subjetivo deram a seus textos a riqueza de humor, ironias, peculiar a grandes obras, e reflexão social de identidade e liberdades sociais. Criou 30 textos e a dramaturgia autoral é distinta por romper com o teatro político convencional, sem estilizações ilustrativas. Defende seu teatro como "frequentemente político, mas realista".
(Pellé, Daniel Hulk, Arimatan e Soraya Guimarães são Harém 30 Anos/foto: acervo Harém)

O diretor de cena e dramaturgo Arimatan Martins dispensa comentários. O + novo desafio do diretor é marcar fidelidade com o autor e manter a práxis de reinvenção da cena, sem perder a ternura jamais, a que manteve nos trinta anos em que conduziu montagens a grandes autores. Ator, diretor, compositor de letras musicais e dramaturgo, Arimatan sabe caminhar por entre terras ermas, porque mago do teatro vivo e da arte de melhor fingir.

Os velhos Palhaços que brincam de fingir serem os Velhos Palhaços à procura de um "Bico" não estão prosa, estão teatro de garantia das assertivas que vêm desempenhando ao longo das carreiras computadas nas memórias do Grupo Harém de Teatro. Fernando Freitas, Francisco de Castro e Francisco Pellé estarão à frente do picadeiro e às luzes da ribalta que moverão o deus Ex-machine para "Um bico para velhos Palhaços".

Na técnica, a parceria luxuosa de Bid Lima, figurinos; Manu Andrade, cenografia e adereços; Assaí Campelo, iluminação; Zé Dantas, pesquisa e música incidental. E a novidade é que vai dar roque, rock'n roll e o melódico carisma do músico, compositor, cantor Daniel Hulk.

As músicas do espetáculo estarão à responsabilidade desse artista que todos aprendemos a ver nos palcos da vida à frente da Banda Roque Moreira. Dono de um vocal que leva a própria assinatura e identidade carismática e defensor de uma guitarra selvagem, Hulk agora empresta sua arte à composição de elementos melódicos a "Um bico para velhos Palhaços".
(Daniel Hulk, Soraya Guimarães e Francisco Pellé conspiram "Um bico para velhos Palhaços"/foto: acervo Harém)

Tá de bom som e tons declarados na afeição e feição de boas melodias, ou quer +? O Harém diz que agora não falta + ninguém. A licença hareniana está completa. Agora só falta você.

Compareça pra gente ver!

 Dia 02 de julho, às 20 horas, no Theatro 4 de Setembro. "Um bico para velhos Palhaços" é a coda da vez e olha que tem muita literatura dramática licenciada pelo Grupo e o memorial de repertório já responde pelo histórico do Harém.

"Um bico para velhos Palhaços". 
Harém 30 Anos! 
Daniel Hulk é Harém 30 anos.

sábado, 20 de junho de 2015

Música e Vida Severinos

Boca em batidas de bois a mês de Santos
por maneco nascimento

Severino Santos trouxe, ao Boca da Noite, a alegria das batidas, batuques e melódicos amparados na pesquisa, cultura, arte e expressão musical dos tambores, terreiros, raízes naturais e força de identidade e pertencimento de quem sabe ampliar imersão artística e reinventar os velhos valores que marcam a força da canção e Música e Vida Severinos.

(ritmo da felicidade na canção/fotos: Bebel Cris Monteiro Sousa)

Um quente repertório de variações ao regional festejado. O artista que tem berço de resistência na força do percurso ativo musical transversado. Que sabe do violão popular e tem voz cadenciada. Detém esteio do melódico na doce presença.

(Severino, James Brito e Dimas Bezerra/fotos: Bebel Cris Monteiro Sousa)

Brindou o público do Boca da Noite, no Espaço Cultural "Osório Jr.", na última quarta feira, 17 de junho, com ritmo alegre dos baiões, reggaes, afoxés e às toadas de tradição e ruptura da mesma cepa cultural, de expansão autoral, que brotam do caldeirão de arte e cultura amparadas nas raízes afro-brasis concertadas na arte do cantor e compositor.

(Assis Bezerra, um toque parceiro de cordas de aço/fotos: Bebel Cris Monteiro Sousa)

Severino Santos autentiza sua produção cultural musical pelo regional e estiliza estética composicional a afro-sanfonias de cantar, compor e de tocar um instrumento. Repercute tempo e maturidade da profissão. 

(James Brito e Dimas Bezerra, parcerias da Noite no Boca/fotos: Bebel Cris Monteiro Sousa)

Há 25 anos no batente, também reverbera passagem pelos festivais de bairros e revigor profissional que encontra desenvoltura nos bailes da vida e noites teresinenses que curtem a práxis da canção.

Começou carreira artística nos melhores anos de nossas vidas, década de 80, e com seu violão popular percorreu cidades, trilhas e trilhos que sinalizavam onde o povo sempre esteve para ouvir uma boa música.

E esse tempo, de felicidade compensada, foi trazido à noite do Boca da Noite, 17, em que o "Osório Jr."/Bar do Club dos Diários receberam Santos à Música e Vida Severinos.

(público do Boca Severino da Noite/fotos: Bebel Cris Monteiro Sousa)

Mês de junho, dos santos de fé ao casamenteiro (Antonio); das fogueiras e quermesses de terreiros (João) e dos pescadores e da redes e vilas ribeirinhas (Pedro), o repertório musical de Severino nunca esteve tão apropriado para noite, festas e cultos de raízes populares a feita juninos.

(Darlene Viana, voz e canção em Música e Vida Severinos/fts: Bebel Cris Monteiro Sousa)

Negos Chicos, Catirinas, Rastafestas, triangulados em afro-sanfonias a baiões sincopados de terreiros regionais e batuques, traduções afoxás de toadas e entoadas a campos de atuação musical que tangenciam atração de identidade de corpo e alma arraigadas na tradição melódica, revisitada pelo eixo composicional de Santos em Música e Vida Severinos.
(Severino Santos In Boca da Noite/fotos: Bebel Cris Monteiro Sousa)

+ uma edição show! A Música e Vida de energias melódicas e força popular brasileira foram aconchego da canção em Severino Santos in Boca da Noite.