terça-feira, 30 de setembro de 2014

Riso do Teatro Careta

é no Mostra CulturaThe
Nesta terça feira (30), a fama artística que se espalha no Mostra CulturaThe será do bom riso e entretenimento à toda prova do teatro de expressão histriônica e humor escrachado para garantir boas gargalhadas. 
O espetáculo "Pau de Arara", do Teatro Careta, de Caxias, do Maranhão, define seu tempo de melhor atuar no Espaço Cultural "Osório Jr."/Bar do Clube dos Diários, a partir das 20 horas, com Entrada Franca.

 (Sardinha [Jean] e Gorete [Maciel]/divulgação)

Na pauta de teatro e linguagem da comédia, "Pau de Arara" consegue atrair a atenção e prender seu público com muita qualidade artística e estética do ator e método em prática da arte do fingimento. Para garantir felicidade e muita diversão, o Teatro Careta também parcerizou sua arte com a Trama Cultura, que realiza a Mostra CulturaThe, patrocinada pelo Armazém Paraíba, por meio do SIEC/Governo do Piauí.
A montagem, despojada de pruridos da tradição azeitada e recheada de muito detalhe de impor sua ação cênica, é de natureza brilhante enquanto brinca de relatar memórias da cidade pequena e os desdobramentos da busca da liberdade que Sardinha e Gorete expiam, quando resolvem dar seu salto mortal de libertação social. 
(Elas sonham com a celebridade/divulgação)
"Pau de Arara", do Grupo Teatro Careta, de Caxias - Maranhão. Um divertido enredo cômico que retrata, de uma forma bem divertida, a saga de duas nordestinas, Sardinha e Gorete, na tentativa de viajarem de caminhão Pau-de-Arara ao Rio de Janeiro. Carregam consigo o sonho de mudarem de vida e vencerem o sul. 
A peça corre na linguagem de comédia, num misto de musical recheado de muitas surpresas e riso fora do eixo do teatro fácil e dentro do apelo popular, garantido no histriônico e no humor para preencher só risos da plateia. O espetáculo entra na onda do gosto popular. Em "Pau de Arara", os atores Maciel Mourão e Jean Pessoa vivem as personagens Gorete e Sardinha que são dois amigos, de infância, que decidem fugir da sua cidade natal em busca do estrelato. 
(Pau de Arara já fez carreira em Teatro da cidade/divulgação)
Riso garantido e teatro comprometido com a arte de refletir o social e definir novas possibilidades de atuação. "Pau de Arara" promete não deixar ninguém de cara fechada, quando Sardinha e Gorete abrirem seus corações e brindarem de ganhar espaço na cena posta, com texto e direção de Jean Pessoa. 
Nesta terça feira, 30 de setembro de 2014, o Mostra CulturaThe recebe com toda satisfação o espetáculo pancada de humor, "Pau de Arara", no "Osório Jr."/Bar do Clube dos Diários, a partir das 20 horas.
Serviço:
Espetáculo "Pau de Arara"
- Mostra CulturaThe -
dia 30 de setembro
a partir das 20 horas 
no "Osório Jr."/BCD
a ENTRADA É FRANCA!
Informações - 9405 0037//9405 0144//8817 2201

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O Amor

incondicional é a palavra do futuro
por maneco nascimento

"Talvez quem sabe um dia Por uma alameda do zoológico/Ela também chegará Ela que também amava os animais/Entrará sorridente assim como está Na foto sobre a mesa/Ela é tão bonita Ela é tão bonita que na certa eles a ressuscitarão/O século trinta vencerá O coração destroçado já/Pelas mesquinharias/Agora vamos alcançar/Tudo o que não podemos amar na vida/Com o estelar das noites inumeráveis/Ressuscita-me ainda que mais não seja/Porque sou poeta E ansiava o futuro/Ressuscita-me Lutando contra as misérias do cotidiano/Ressuscita-me por isso/Ressuscita-me Quero acabar de viver o que me cabe/Minha vida para que não mais existam amores servis/Ressuscita-me para que ninguém mais tenha de sacrificar-se/por uma casa, um buraco/Ressuscita-me Para que a partir de hoje/A partir de hoje/A família se transforme/E o pai/Seja pelo menos o Universo/E a mãe/Seja no mínimo a Terra/A Terra/A Terra(O Amor, de Caetano Veloso e Ney Costa Santos/Sobre um poema de Vladimir Maiakovski) 

O poeta que sempre está na fronteira de quebrar velhos paradigmas e abrir novas perspectivas de aceitação e convivência humana, já sugeria que não há sociedade livre e + mais humana sem que compreenda-se que o mundo é de todos, indistintamente, e que a terra também é natureza diversa e sem áreas fechadas para alguns que queiram tornar-se  tutores da verdade. Pai e mãe representam maior que olhares enviesados e presos a dogmas, preconceitos, leis azinhavradas no mito e místico mal interpretado e regras impositivas e separatistas, ameaçadoras e proselitistas.

Nesse último domingo, 28, em programa de tevê que inclui debates de campanha eleitoral, um candidato à presidência a república manifestou-se sobre homofobia e uniões homoafetivas e delineou sua postura, "verdade" de religiosidade fundamentalista, definindo seu discurso violento, perigoso, apólogo e, sem sombra de qualquer dúvida, formador de opinião deformada, em fé cega de deus de fogo vingador e vingativo em sociedade que avança nos direitos civis.

No programa de Debate na TV Record, domingo, dia 28 de setembro de 2014, às 22h:00, a candidata a presidente da República, pelo PSOL, Luciana Genro perguntou ao candidato Levy Fidelix (PRTB), de 62 anos, sobre qual seria sua postura, se eleito presidente do Brasil, acerca da Homofobia. Sua resposta surpreendente e dona de sua verdade própria foi assustadora.

(candidato Fidelix e candidata L. Genro/divulgação)

[Resposta (90 segundos):
"Jogou pesado agora, hein. Nessa aí você jamais deveria entrar, economia tudo bem. Olha, minha filha, tenho 62 anos, pelo que eu vi na vida dois iguais não fazem filho. E digo mais, desculpe, mas aparelho excretor não reproduz. É feio dizer isso, mas não podemos jamais, gente, eu que sou um pai de família, um avô, deixar que tenhamos esses que aí estão achacando a gente do dia a dia, querendo escorar essa minoria, à maioria do povo brasileiro. Como é que pode um pai de família, uma avô, ficar aqui escorado porque tem medo de perder voto? Prefiro não ter esses votos, mas ser um pai, um avô, que tem vergonha na cara, que instrua seu filho, que instrua seu neto. E vou acabar com essa historinha. Eu vi agora o santo padre, o Papa, expurgar, fez muito bem, do Vaticano um pedófilo. Está certo. Nós tratamos a vida toda com a religiosidade pra que nossos filhos possam encontrar, realmente, um bom caminho familiar. Então, Luciana, eu lamento muito. Que façam bom proveito se querem fazer e continuar como estão, mas eu, presidente da República, não vou estimular. Se está na lei, que fique como está, mas estimular jamais a união homoafetiva."]
[Réplica (30 segundos):
"Luciana, você já imaginou que o Brasil tem 200 milhões de habitantes. Se começarmos a estimular isso aí daqui a pouquinho vai reduzir pra 100. Vai pra Paulista e anda lá e vê, é feio o negócio, né.Então, gente, vamos ter coragem, nós somos maioria, vamos enfrentar essa minoria. vamos enfrentar, não ter medo de dizer que sou pai, mamãe, vovô. E o mais importante é que esses, que têm esses problemas, realmente sejam atendidos no plano psicológico e afetivo mas bem longe da gente, bem longe mesmo por aqui não dá".]
A Yahoo que reproduz o discurso do candidato esclarece a própria postura em defesa da informação e notícia e afasta-se, como qualquer cidadania de bom senso:

"O Yahoo Brasil repudia qualquer tipo de manifestação preconceituosa contra minorias, bem como discursos de ódio. Dessa forma, a citação acima trata-se apenas de uma reprodução do discurso do candidato à Presidência Levy Fidelix, do PRTB, no debate da TV Record, realizado no dia 28 de setembro de 2014."
Os dias de novas conquistas de direitos civis brasileiros acompanham o mundo que nos cerca, não parecem precisar de pais e avôs que concorrem para a apologia ao ódio, incitação ao crime de violência física e moral, homofobia por tabela periodicamente praticada no Brasil continental. 
O velho discurso popular "não tenho nada contra gay, só não quero ter um na família" tem perdido força, porque as sociedades mudaram, os comportamentos sociais ganham melhor evolução e a cidadania tem abraçado + amplamente a todos em direitos diversos. Crê-se que no país de terras brasileiras se avance também.
O candidato a presidente da República tem direito democrático e constitucional de se pronunciar e defender sua postura de "verdade" de terra, família, propriedade e profissão de fé, cega, aos brasileiros que acreditam nele e também aos que jamais creriam em tais profecias. 
O que ele defende como maioria, de pai, mãe, avô, contra "(...) essa minoria. vamos enfrentar, não ter medo de dizer que sou pai, mamãe, vovô. E o mais importante é que esses, que têm esses problemas, realmente sejam atendidos no plano psicológico e afetivo mas bem longe da gente, bem longe mesmo por aqui não dá (...)" [Debate TV Record, 28.09.2014), torna-se uma grave ameaça a sociedade diversa, que vive, muito bem, fora do eixo particularizado de sua visão e leitura de mundo. 
[Após associar homossexualidade à pedofilia e afirmar que gays precisam de atendimento psicológico "bem longe daqui", durante realizado na noite de domingo (28) pela TV Record, o candidato à Presidência Levy Fidelix (PRTB) passa a ser "responsável" por gays mortos em crimes de homofobia, dizem militantes dos direitos LGBTTS (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transgêneros e Simpatizantes) {...}]" (http://eleicoes.uol.com.br/Gil Alessi Do UOL, em São Paulo 29/09/201414h18 Atualizada 29/09/2014 15h01)
Senhor candidato, seu discurso é assustador, em país que a violência contra homossexuais tem tomado proporções de difícil controle. Sorte que em país como o Brasil, há quem acredite inversamente no que apregoa as suas falas sociais e políticas. Ninguém está livre de ser bombardeado com sua "verdade", mas ela pode ser a mentira + perniciosa que o país vê formar-se e ganhar força entre os pares de sua retórica. 
"(...) De acordo com a última pesquisa de intenção de voto realizada pelo Instituto Datafolha e divulgada dia 26 deste mês, Fidelix não pontuou (...)" (http://eleicoes.uol.com.br/Gil Alessi Do UOL, em São Paulo 29/09/201414h18 Atualizada 29/09/2014 15h01
Um amigo me envia um e-mail e provoca: "AMIGO,  COM  TODA  A  SUA  VERVE  DA ESCRITA,  POR  TODOS,  DÊ  O  TROCO   A  ESTE  SENHOR QUE POSTULA   SER  PRESIDENTE   NO  SÉCULO  XXI,  INDO  NA CONTRAMÃO  DE  TODOS  OS  DIREITOS   SOCIAIS  E HUMANÍSTICOS." E acrescenta, esse amigo,  "O  CANDIDATO  TRATOU TODOS  OS  HOMOSSEXUAIS  COMO  PEDÓFILOS  EXPURGADOS. É  DE CAUSAR  INDIGNAÇÃO."
Sorte que esse tipo de político só tem os votos dos seus pares e esses, se existirem, podem representar uma minoria equivocada, retrógrada e perigosamente destrutiva em seu discurso preconceituoso, discriminador, desagregador e incitador da violência. 

Qualquer pessoa de bom senso, solidária, caridosa e boa entendedora de direitos humanos e cristã, saberá dar a resposta certa a esse candidato, nas urnas. As liberdades democráticas nos possibilitam ouvir muitas idiossincrasias, inclusive de candidato a postos públicos e coletivos, mas estes estão na contramão das conquistas sociais e avanços civis que a sociedade brasileira tem assumido, naturalmente. 

Sorte e luz da razão a esse candidato que anda feito caranguejo, sem ofender o bichinho que tem natureza livre e avança mesmo quando anda no anti sentido da simetria do andar para frente.

Senhor Fidelix, faça uma pesquisa sobre o significado de seu nome. O pai e avô que o senhor representa não pode ser tábua mosaica de lei. Não é eleito nem nas urnas, nem no princípio primordial da construção da natureza humana, creditada à equalização do espírito, que 
é isto e aquilo e nunca isto ou aquilo. 

Vá dormir melhor e criar os seus, deixando-os livre para amar, livres para amar de qualquer maneira que o comportamento humano permita, sem dogmas, regras impositivas e inquisitórias. Sem maniqueísmo que transforma as pessoas em boas e más, as "eleitas" e as expulsas do paraíso, de intenção de moral distorcida e mortal, criado pelo homem(genérico).

O mundo, graças a Deus, é maior que o pregado pelo candidato derrotado pelo próprio discurso. Senhor fidelix, com letras minúscula, cresça em atenção e solidariedade ao humano e ame ao outro, como rege a sabedoria cristã.  
(imagem stil Debate TV Record/divulgação)

E, de acompanhamento psicológico necessita a excelência de sua pessoa, equivocada,
que não poderá se confirmar nas urnas, graças a eleitores esclarecidos sobre direitos humanos irrestritos.

Memórias afro culturais

Noite Afro Descendente é com o "Coisa de Nêgo"
 O Mostra CulturaThe chega em seus últimos dias de realização e, nesta segunda feira, 29 de setembro, a noite fica por conta da arte, cultura e representação social, em ritmos sonoros e música dançante aos cantos e encantos do Grupo Afro “Coisa de Nêgo”. 

A partir das 19 horas, no Espaço Cultural "Osório Jr."/Bar do Clube dos Diários, a noite promete aquecer espíritos da alegria e da confraternização universal. 

Ritos de heranças étnicas e festa de louvor às memórias socioculturais de Brasil e África, em suas diásporas de aproximação e confirmação de história preservada é mote do "Coisa de Nêgo".
("Coisa de Nêgo" em ação cultural/divulgação)
O Grupo desenvolve o resgate das culturas, identidades e autoestima negra, desde 1990. Resgatar, valorizar e preservar a cultura afro-brasileira, no estado do Piauí, e o combate ao racismo, à discriminação e à violência em geral. 
Apoia iniciativas que desencadeiem processos de oportunidades às condições para Viver, Imortalizar e Salvaguardar manifestações culturais e identidades dos povos negros de descendência africana no Brasil-Piauí e produzir história como produção de economia, construção simbólica e direito à cidadania.
O Centro Afro-Cultural “Coisa de Nêgo” desempenha ações de formação/capacitação/qualificação, a partir de oficinas e cursos de canto, dança, percussão, batik(pintura em tecido, cores e design característicos de afro-brasilidade), estética negra, condições motivacionais de autoestima, seminários temáticos sobre negritude e cidadania.
E é deste histórico prático, que amplia as apreensões e preservação da cultura afro descendente, que o "Coisa de Nêgo" se instala como representação cultural e artística na cidade de Teresina, em revitalização da força motriz da tradição revigorada. Práxis de facilitar o conhecimento e participação das novas gerações que vivem a própria história e cultura de memórias sociais em manifestações artísticas.

Nesta segunda feira, 29 de setembro de 2014, o Mostra CulturaThe, patrocinado pelo Armazém Paraíba, por meio do SIEC/Governo do Piauí, tem a honra de receber o Grupo Afro "Coisa de Nêgo", em noite de festa no "Osório Jr."/Bar do Clube dos Diários, a partir das 19 horas.

(arte divulgação Coisa de ÁfricaBrasil/divulgação)
Curta essa ideia!
Curta Trama Cultura que é Mostra CulturaThe.
Serviço:
Grupo Afro Cultural "Coisa de Nêgo"
- Mostra CulturaThe -
dia 29 de setembro
a partir das 19 horas 
no "Osório Jr."/BCD
ENTRADA É FRANCA!
Informações - 9405 0037//9405 0144//8817 2201

sábado, 27 de setembro de 2014

Amar gestado

a sabiás
por maneco nascimento

A compositora Fátima Castelo Branco brindou a noite de 26 de setembro de 2014, a partir das 20h30, no Espaço Cultual "Osório Jr."/Bar do Clube dos Diários, com suas canções a sambas e bossas de verão. 

Parceira da Mostra CulturaThe, Fátima cantou e pediu um tom acompanhada da Banda formada por Assis Bezerra, nas cordas de aço, Fábio Mesquita, teclado e sopro e Luís, na percussão.

(Fátima CB & Banda/fotos Francisco de Castro)

No repertório, além de composições autorais já conhecidas e lançadas em cds, também apresentou uma inédita em que varia sobre o tema de sambinhas e amores e recados de atenção ao sentimento desejado e ou traduzido na experiência da memória afetiva da relação de paixão.

"É preciso ter coragem...", diz o verso da inédita e confirma que além da coragem de amar e deixar, a coragem e talento e "feeling" fazem o aparte da compositora e sua criação para a extensão de sua música.

(para sambas e bossas de verão/fotos F. de Castro)

Voar nas canções compostas sob medida das intenções e simetria poética das narrativas musicadas reiteram a mão de compositora que Fátima detém. Encontra em arranjos felizes e de encorpo das suas criações a assinatura significativa e acertada de seu produto composicional. 

Volare, para latins estendidos a voos em música, também acionou cantar em italiano. E, ao laboratório de exercitar seu inglês, incidentou canção datada à década de 80. Ademais fez homenagem a João Vasconcelos e cantou um dos sucessos de Elis Regina, a grande diva daquele que realiza a Mostra CulturaThe até 01 de outubro, com patrocínio do Armazém Paraíba, por meio do SIEC/Governo do Piauí.

(quem canta pede um Tom/fotos F. de Castro)

Do show da Castelo Branco & Banda, uma intérprete + tranquila no palco e concentrada em manter o Tom pedido e estendido na força da melodia aos sambas em bossa nossa autorais. Essa mulher que compõe e também interpreta suas canções, com dignidade afinada no conjunto das experimentações musicais de linguagem popular, iniciada nos morros cariocas, botequins urbanos e clubes do samba.

Revisitou composições de shows e discos, respectivamente,"Pedindo um Tom" e "Bossas de Verão" e sempre cantou com uma alegria de apresentar canções apropriadas do seu "mètier" composicional.

Fátima Castelo Branco reforçou o time de parceiros da Mostra CulturaThe que até o dia 25 já haviam passado pelo "Osório Jr."/BCD. e, na sua noite dedicada aos samba bossa, fez bem cantar acompanhada de corpus de músicos e instrumentos cúmplices da atuação.

Essa bossa é nossa e só canta samba e faz-se voz na intencionada ousadia compensada de Fátima C. Branco. O Mostra CulturaThe orgulhou-se de ter em sua programação uma das artistas locais que mantém acesa o que, segundo João Vasconcelos, recupera um hábito brasileiro em processo de extinção, as boas e "velhas" composições que contam histórias nas cifradas melodias eficientes e musicais.


(Fátima é CulturaThe/fotos de F. de Castro)

Parabéns à Fátima Castelo Branco & Banda. A noite de 26 de setembro deu régua e compasso em seu melhor da canção brasileira e brilhou música no CulturaThe.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Endossa que é rock

Radiofônicos
por maneco nascimento

Noite bacana, música quente, arte expandida na pauta musical e muita, muita felicidade plena em práxis artística de cultura local visibilizada. O Mostra CulturaThe, em seu projeto de integração de artistas e interação estética, abriu larga margem a + uma Banda da terra que sabe que notas imprimem a própria identidade criadora e autoral. Que Banda é essa? SuperTrama reativar: Radiofônicos.


O Espaço Cultural "Osório Jr."/Bar do Clube dos Diários recebeu, na noite de 25 de setembro, a partir das 22 horas, o furacão expresso a pop e rocks e farta interação sonora que se apresenta com Radiofônicos prazeres de tocar e falar em seus instrumentos de vozes em corpus de só sons vorazes. 

Aumenta que é pop e toca seus feitos efeitos sonoros e tons e cifras canções em marca pancada de aproximação dessa juventude que a brisa canta. Em + de uma hora de puro prazer doado a seu público, essa Radiofônicos altera a ordem imposta e mostra proposta de canções que falam de si ao outro e à recepção atenta que integra a energia que contém o momento atraente do show.

(esse bossa rock é Radiofônicos/acervo da Banda)

Esses Guapos garotos "podres" ganharam a assistência com o melhor argumento que dispõem, a própria música revalorizada nas experiências, brinquedos de usos e satisfações, atenção sócio cultural de ser e estar em seu próprio tempo reclamado e uma verve caliente de se fazer arte insistida.

Deve e não teme a sorte conquistada ao peso da criação. Radiofona o simples composicional, que nunca simplista, é também muito bem humorado e crítico inflexivo das falas que querem apresentar. 

Essa Banda pega corda e acorda acende composições que são legal Costa em Henrique Douglas, voz e guitarra; Humberto Alexandre; bateria e voz; Toineto, baixo; Hemington, guitarra, e Marquinhos, no vocal e, para assimetrias transversas, ao padrão comum à musica de cada dia, faz sua diferença e não nega a luz de Prometeu.

Radiofônicos é sempre uma boa surpresa quando abre palco a sua música. Na noite de 25 de setembro de 2014, a partir das 22h, no "Osório Jr."/Bar do Clube dos Diários, a pauta programada da Mostra CulturaThe foi deixa para alegria e felicidade plenas. Curtir hits autorais e canções que a natureza radiofônica sabe trazer ao seu público fiel.

Integrados atos artísticos, interacionais estéticas aproximadas são, de fato, tratados de Trama Cultural da Mostra CulturaThe. O CulturaThe é patrocinado pelo Armazém Paraíba, por meio do SIEC/Governo do Piauí. É ação artístico cultural a preencher as vistas e afinar contentes e atrair a atenção do coro dos (des)contentamentos.

Essa bossa rock radiofônica não perdeu tempo de se impor, foi Radiofônicos a toda praça conquistada. Radiofoniza músicas e músicos. Numa frase foi show!

Quando canta samba

pede um Tom em bossas de verão

Pedindo Um Tom e em Bossas de Verão a compositora cantora Fátima Castelo Branco & Banda se apresenta hoje, 26 de setembro de 2014, a partir das 19 horas, no Espaço Cultural "Osório Jr."/Bar do Clube dos Diários, dentro da Mostra CulturaThe.
 (Ela é toda bossa/divulgação)

Em noite de primavera, na terra do Sol do equador, a melhor pedida é conferir composições e canções brasileiras, de cepa piauiense, embalado nos sambinhas bossa nossa de Fátima Castelo Branco.

Piauiense, de Teresina, compositora, cantora e poeta. Fátima tornou-se conhecida a partir dos festivais: I Canta Nordeste/Rede Globo, 1993, com a música “Teu Traquejo”, interpretada por Miriam Eduardo; III Canta Nordeste/Rede Globo, 1995, com “Discreto de Doer”, por Rosinha Amorim. Em 1999 venceu o I Festival da Canção Popular Timonense, com “Chorando um Chorinho”, na voz da cantora Rosana Siqueira.

 (pedindo um Tom na canção brasileira/acervo FCB)

Em 2001, a artista lançou o Cd e songbook "Pedindo um tom”. Entre 2005 e 2006, Fátima estudou canto popular, chorinho e composição, na Escola de Choro Rafael Rabelo e EMB - Escola de Música de Brasília. Em 2008, gravou o Cd "Bem Brasis”.

Lançou ainda os cds  “Deusa Mãe” e “Bossas de Verão”. Fátima Castelo Branco está entre os grandes compositores piauienses, com respaldo de grande criadora de sambas choros ao cancioneiro nacional.
(Fátima C. Branco sabe ser bossa/acervo FCB)

Ela, toda bossas de verão e, em sambinhas bossa nossa, desenha a composição brasileira e diz que vai por ai cantando o Piauí e suas composições que a pauta musical lhe garante em belas melodias chanceladas, enquanto o instante existe em atração à canção
(meu samba é de bossas de verão/acervo FCB)

Ao pedir um Tom na Mostra CulturaThe, a compositora de mancheia e cantora de seus sambinhas bossa nossa de verão parceriza arte musicada com a Trama Cultura (João Vasconcelos). O CulturaThe desempenha Projeto com patrocínio do Armazém Paraíba, através do SIEC/Governo do Piauí e brinda integração artística e interações estéticas.

Só hoje (sexta feira), 26, a partir das 19 horas, no "Osório Jr."/BCD. É Mostra CulturaThe e dá samba!

Serviço:
Fátima Castelo Branco & Banda
- Mostra CulturaThe -
dia 26 de setembro
a partir das 19 horas 
no "Osório Jr."/BCD
ENTRADA É FRANCA!
Informações - 9405 0037//9405 0144//8817 2201

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Validuaté foi também +

em noite do CulturaThe
por maneco nascimento

Na noite do dia 24 de setembro de 2014, o Mostra CulturaThe trouxe, ao palco do "Osório Jr."/Bar do Clube dos Diários, + uma de suas planejadas atrações musicais.


A Banda Validuaté cumpriu sua agenda e fez as vezes de suas baladas rock e pop de expressão a amores e desdém regurgitados. Refém poeta das perdas amorosas e memórias afetivas, ativadas na poesia da canção.



Um público fiel e arroubado aos hits da Banda também compareceu em peso e disse sim às loas validuateanas.

Um show quente em velhas canções, da nova Banda da terra do sol do equador, passearam pelo templo das noites culturais do centro da cidade, o palco do "Osório Jr."

E, como uma onda assim... que carrega seu público aonde  quer, contagiou a toda a assistência calorosa, embalada pela performance poético musical da Validuaté, empertigada na energia de própria atração.

A revisitação de um grande sucesso de Márcio Greyck, em que o compositor declara "Eu preciso de você", tem dado à Validuaté não só uma excursão feliz pelo cancioneiro popular brasileiro, como um dinâmico assomo de incursão do público que corresponde e canta, em coro, uma memória musical nacional, de grande expressão radiofundida em seus idos da década de 1970.

Validuaté cantou por duas seguidas horas de relógio, conforme combinações de declaradas parcerias culturais. E não deixou nada a dever. Fez + uma das suas boas imagens de cantar e reverberar as composições autorais e de domínio do público que a acompanha.

A Mostra CulturaThe, numa realização da Trama Cultura e João Vasconcelos, é patrocinada pelo Armazém Paraíba, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - SIEC/Governo do estado, e reitera Projeto de Integração Artística e Interações Estéticas, como forma de visibilizar criadores e construtores da arte local.

Parabéns à Validuaté pelo show marcado ao Projeto Mostra CulturaThe. O público da Mostra e da Banda, naturalmente, agradece a atenção dedicada na noite do dia 24 de setembro. 

O Espaço Cultural "Osório Jr."/BCD esteve  a toda prosa. Era noite musical de atração popular da canção. 

Ouça essa emoção

Radiofonique-se


Quando o assunto é comunicar música e toda sonoridade dos pop, rocks e variações da MPB que a juventude canta, então a melhor pedida é curtir a Banda Radiofônicos, que se apresenta hoje, quinta feira, 25 de setembro, a partir das 21 horas, no Espaço Cultural "Osório Jr."/Bar do Clube dos Diários, na pauta do Mostra CulturaThe.
 (Hoje tem Radiofônicos/divulgação)

Falar de radiofonia abre a relação com a comunicação em sistema de transmissão de sons, que alcançam êxito, por meio das ondas eletromagnéticas (telefonia sem fio, radiotelefonia) e a finalidade técnica de mediação da informação transmitida por canais de radiodifundir, radiogravador, radiorreportagem, radiossonda, radioteatralradioteatro, radiotransmissão, radiouvinteradiovitrola, radiofônico.
  
(a trupe Radiofônica/acervo Radiofônicos)
O que  pesa à musicalidade e transmissão de cultura pop para shows, sons autorais, performances e instrumentais, que encorpam virtuose na canção brasileira, pega fogo pelo nome da Radiofônicos. A Banda Radiofônicos, natural de Teresina, surgiu em 2006 para ajuntar mais energia e música confirmadas ao escopo local. 
(assim em fundo azulejado 520/acervo Radiofônicos)
Já em 1996, na sua origem, eram conhecidos como "Capitão Guapo" e as mudanças de postura e estética ocorreram no momento em que as composições autorais mostraram-se fortes e maduras para registro fonográfico.
(a Banda também é sépia/acervo Radiofônicos)
Em 2007, a Banda lançou seu primeiro disco - Esse som é radiofônico - com boa aceitação de crítica e público. Fez carreira, em viagens de expansão da comunicação musical, pelas capitais brasileiras do Ceará, Maranhão, Pernambuco e São Paulo.
(sou + pop autoral, sou Radiofônicos/acervo da Banda)
Os Radiofônicos também fizeram tempo de afinação profissional, em eventos musicais de Teresina como o Piauí Pop, Teresina é Pop e Mostra Cumbuca Cultural. 
Atualmente, a Banda concentra energia na gravação do mais novo disco - E ai, Broto? - com composições inéditas e que mantêm as lições apreendidas de influências de artistas, bandas e músicas de boa tradição, como Beatles, Mutantes, Jovem Guarda, TNT, Cascavelletes e sons dos anos 70.
Com mote musical ao Rock’n Roll, a Banda Radiofônicos é formada por Henrique Douglas, voz e guitarra; Humberto Alexandre; bateria e voz; Toineto, baixo; Hemington, guitarra, e Marquinhos, no vocal.
E é essa nossa bossa rock que será vista hoje, 25 de setembro de 2014, a partir das 21 horas, no "Osório Jr."/Bar do Clube dos Diários, dentro da Mostra CulturaThe, patrocinada pelo Armazém Paraíba, através do SIEC/Governo do estado do Piauí..
Serviço:
Show Banda Radiofônicos
- Mostra CulturaThe -
hoje, 25 de setembro
no Espaço Cultural "Osório Jr."/BCD
a partir das 21 horas
ENTRADA FRANCA!
Informações - 9405 0037//9405 0144//8817 2201

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Diana é Elas

Five Queens é "Diana dos Seus"
por maneco nascimento

Quem compareceu e confirmou: "presente!", na noite do Mostra CulturaThe, dia 23 de setembro, no Espaço Cultural "Osório Jr."/Bar do Clube dos Diários, não deu viagem perdida. 

Curtiu Projeto que já disse a que veio e, entre ousadias e insistência em manter a arte e cultura das cenas e da música locais, diz que cidade pode ser assim pra você e pra mim e ainda ser de todas as tribos e línguas expressivas à linguagem artística.

(energia e luz em expansão poética/ft. m. nascimento)

O Espaço Cultural "Osório Jr."/Bar do Clube dos Diários recebeu, a partir das 20 horas, o músico e cantor Dionisio Brasil que cumpriu loas e canções, ressignificadas pelo artista ao histórico do cancioneiro da MPB, pop, rocks e outros sons da mesma atenção musical.

E, a partir das 21h50, tudo foi magia e encanto consentidos pelo "feeling" de Five Queens - Diana. Os intérpretes criadores Adriano Abreu, Dakson Mikael, José Nascimento e Samuel Alvis foram show em atenção privilegiada aos encantos e composições, recomendáveis para sucesso de sempre, criados pela grande Diana.



















(a Diana de Adriano Abreu/ft. m. nascimento)

No Bar do Clube dos Diários, entre mesas e público cliente, Five Queens esteve em lugar mais apropriado impossível, quando o assunto era tornar cena viva as músicas da compositora brasileira. 

Elas por Ela, Ela por Elas, Five Queens é toda "Diana dos Seus" e + algumas mulheres que vão surgindo de roldão, enquanto executadas as músicas e cenas, premeditadamente criativas, com dramaturgia de Samuel Alvis.


(Alvis é uma d'Elas/ft. m. nascimento)

Alvis também divide a cena com um José Nascimento, Adriano Abreu e Dakson Mikael. Defendem mulheres não só lindas para a estética teatral, como humanas e comuns, do cotidiano de amores, paixões, intrigas e brigas, convivências comezinhas do dia de mulheres pensadas por Diana e revalorizadas pelo olhar estético, técnico, plástico, dramático de Five Queens.


(a glamourosa Diana, de José Nascimento/ ft. m. nascimento)

Não há quem não se sinta atraído, envolvido pelo detalhe de figurinos, maquiagem, corpos falantes, sentimentos pululando verdades e prática do fingimento à cena posta. O coletivo Five Queens detém não só atitude artística irretocável, na licença da expressão manifestada, como também compõe criação dividida para resultado recheado de significantes e significados da arte do artista, do ator e método em expansão da luz e energia que explode para projeto sincero e detidamente artístico.

Há uma cumplicidade e solidariedade em composição teatral que a persuasão do exercício de fingir ganha a assistência sem tanto esforço, mas nunca com recepção irreflexiva. Drama e  trágico e cômico se instalam em economia e silêncios reverberados nas expressões e ebulição do sentimento das personagens construídas às mulheres de Diana e feito vidas pela mão concentrada de Adriano Abreu, Dakson Mikael, José Nascimento e Samuel Alvis, apaixonadamente impecáveis, ou se pecáveis, só em pura arte felicitada.

(Five Queens - Diana, por A. Abreu/ft. m. nascimento)

Poder de improvisação a roteiro e partitura do corpo que fala em grave e grande economia de intenções, nas vozes que vociferam no silêncio expressionista e no gênero textual de anatomias que desenham alfabetos, orações, frases e períodos de língua viva e linguagem dramática.

Uma noite inesquecível a quem viu Five Queens - Diana. Era noite de "Diana dos Seus" em suas + emblemáticas, humanas, femininas, fêmeas lobas em demarcação de território de liberdades e quebra das convenções dos comuns. Diana e as Suas.

Five Queens e Ela. Elas e Diana numa simbiose de artístico e recomendável ato de expressivo caminho de serem como são, artistas para todas as obras e canções da nossa Diana.

(a noite sem meu bem/ft. m.nascimento)

Five Queens, uma revisita à memória do teatro musical, irreverente a la dzicroquetianas, à força de quem não perdeu o bonde da história. Ganhou gás expandido e comemora a própria arte, enquanto dialoga com hits dos anos setenta e oitenta da MPB, de tradição popular, e diz que vai por ai, porque a arte que defende já tem energia de fé nunca cega.

Five Quens - Diana, às vozes sociais e vezes de Adriano Abreu, Dakson Mikael, José Nascimento e Samuel Alvis, um elogio luxuoso à memória do cancioneiro nacional e um ato de arte e teatro vivo para guardar como orgulho de ser e estar ser cultural em movimento e ebulição constante.

Evoé, Five Queens!