quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Curta a temporada

"Abrigo São Loucas" 

O Grupo Harém de Teatro após atravessar o atlântico, mais uma vez, e deixar um rastro de bom riso e humor brasileiro pela Europa visitada, retorna aos palcos da cidade verde para alegrar a casa a qual os filhos tornam. 

A nova temporada da peça viajada "Abrigo São Loucas" ocorre no período de 29 de novembro a 15 de dezembro de 2013, sempre  de sexta a domingo, no Teatro Estação (Espaço Cultural Trilhos), Miguel Rosa com Frei Serafim, no horário das 20h.

Na Europa, em terras portucalenses, o espetáculo fez carreira de participações no 18º. Festival Internacional de Teatro Cômico Damaia, em Porto-Portugal e apresentações na cidade de Almada. De volta às terras tropicais, na cidade filha do sol do equador, foi logo abocanhando 4 prêmios, dos oferecidos aos Melhores do Ano do Teatro Piauiense. 
(Maria Francisca, Maria de Castro e Maria Fernanda/acervo Harém)

O Troféu Melhores do Teatro Piauiense 2013 entregou na casa Harém, através do espetáculo "Abrigo São Loucas", os Prêmios: Melhor Ator, para Francisco de Castro; Melhor Autor, para Arimatan Martins; Melhor Figurino, para Lopes  Neto e também o Prêmio Grupo Destaque do Ano de 2013.
(Emanuel Andrade e Francisco de Castro - ator do ano/acervo Harém)

Da peça, já de sucesso, pode-se dizer que desenvolve texto que repercute o desenredo de três Marias (Maria de Castro, Maria Fernanda e Maria Francisca) que revivem as memórias de tempos áureos (à sombra das administrações de seus maridos, chefes do poder executivo local), enquanto preparam o primeiro encontro de ex-primeiras damas. O texto tragicômico, não só é inteligente, mas venal quando o assunto é político para refletir os velhos costumes da sociedade brasileira de política fisiológica, nepótica e de cultura de prevaricação.

A dramaturgia regida pela picardia, ironias e inteligência dramáticas, ao humor garimpado, reafirma o discurso hareniano de atrair a atenção para o homem brasileiro no centro da cena. A peça é de entretenimento e crítica reflexiva ilustrada à cena distanciada, sendo de linguagem de comédia política absurda. Um inventário popular da política piauiense, que não deixa de ser a brasileira, nos últimos 50 anos, onde espectadores identificarão situações vividas pela sociedade.
(E. Andrade, F, de Castro, F. Pellé e Fernando Freitas/acervo Harém)

O elenco afinado é composto por Francisco de Castro, Francisco Pellé, Fernando Freitas  e Emanuel de Andrade. Direção e texto de Arimatan Martins, Iluminação de Assaí Campelo, Som de Marcio Brytho e Figurinos de Lopes Neto.


Expediente:
Onde ir - Teatro Estação (Espaço Cultural Trilhos) Avenida Miguel Rosa, 3003-Estação Ferroviária
Fone: 3304-4087/9406-2842
Quando acontece - dias 29 e 30/11 e 01, 06.08,13,14 e 15/12
Horário: 20H
Valor de Ingresso: R$ 20,00(Inteira) e R$ 10,00 (meia)
Duração: 55min
Produção Teresina
Francisco Pellé

sábado, 23 de novembro de 2013

Ria

As Cobras estão soltas
por maneco nascimento

Se a noite já fora uma ótima promessa durante a entrega do Troféu Os Melhores do Ano do Teatro Piauiense, então que dirá quando artistas premiados, convidados, amigos e chegados seguiram ao Bar do Clube dos Diários para a confraternização. A segunda parte da festa ainda estava por começar. Era hora do resultado da eleição ao Troféu Cobra do Ano de 2013.

Antes da apuração dos votos, houve um refresco com a Banda Café The Foyce e sua batida inteligente para ritmos populares e mpb revigorada. Mas era hora de contar votos e descobrir quem se destacou como a mais Cobra do Ano. 13 categorias e suas peles distintas deram o tom da eleição finalizada.

As Cobras, só para lembrar, entre as concorrentes naturais que foram votadas às 12 de 13 categorias:

I. Cobra Observatório – Prêmio Especial da Comissão Ofídica -
Só observa. E, no momento certo, dá o bote, disfarçadamente, através da Cobra Laranja.
II. Cobra Inveja Saudável 
Tem muita, muuuuita inveja! Mas não mata.
III. Cobra Cipó 
Bate com o rabo, mas não morde.
IV. Cobra Coral 
É colorida, fatal, mas não é Gal.
V. Cobra Caninana do Rabo Seco 
Presas afiadas, altamente envenenadas. Morde e assopra.
VI. Cobra Itaú 
Fura o olho
VII. Cobra Ecológica (Verde) 
Interpreta, canta, dança, pinta e não dá pinta.
VIII. Cobra Sonsa 
A que todo mundo pensa que é boazinha, mas na verdade é a + Cobra.
IX. Cobra Correio da Má Notícia 
Se acha o ás de ouro da comunicação social.
X. Cobra Sartre 
A que pensa que é existencialista.
XI. Cobra Caprina 
A Cobra que pensa que é Cabra.
XII. Cobra do Litoral 
Rasteja com a brisa da Parnaíba. Serpente marítima, bem venenosa.
XIII. Cobra Papapinto -
Também conhecida, popularmente, como Cobra Papaovo. Sua malha a confunde com a Cobra de Veado. Não tem veneno, mas sabe dar o bote.

Foi muita Cobra transferindo responsabilidades para outras, através da urna. Não houve quem não fosse lembrada. Mas como se precisaria finalizar para as mais votadas, o resultado final apontou para quem recebeu mais votos entre as 12 concorrentes.

1º. Lugar - como Cobra do Litoral - ficou para o ator Edson Jr.
2º. Lugar – como Cobra Papapinto – assentou no ator Wellington Well. Cobra vinda de Timon – Ma.
3º. Lugar – como Cobra Sonsa – coroou a pele de Vitorino Rodrigues.
4º. Lugar – como Cobra Inveja Saudável – lustrou a pele do ator e diretor Avelar Amorim.
5º. Lugar, foi para empates - Cobra Coral (ator Moisés Chaves) e Cobra Itaú (bailarino Luís Carlos Vale).

(Troféu das três primeiras mais votadas ao Cobra do ano 2013)

A Comissão Ofídica, composta por Francisco Pellé, João Vasconcelos, Francisco de Castro, Ademilton Moreira e Maneco Nascimento, concedeu ainda três Prêmios Especiais.

O Prêmio “Nossa Senhora das Graças” – de Proteção contra Cobras (uma imagem da Virgem Maria, pisando a cabeça da peçonha) abraçou a atriz Bid Lima.

O Prêmio “Cobra Observatório” revelou a pele do ator, diretor de teatro, professor aposentado da Universidade Federal do Piauí (UFPI). O Troféu na forma de uma charge de Dino Alves.

O Prêmio “Cobra que Cupim não Rói” ficou para o dramaturgo Aci Campelo. O Troféu na forma de uma charge de Dino Alves.

Uma noite de diversão, risos e felicidade divididas em brinquedo saudável. Cobrisses à parte, o Troféu Cobra do Ano 2013 cumpriu sua dose inofensiva de “veneno, não me deixa que eu tenho veneno...”.

Inoculadas todas as gotas de brincadeiras, nenhuma Cobra saiu destilando qualquer desafeto. Todas mostraram a pele e, por hora, voltam às rotinas de sobrevivência engolindo um sapo a cada dia, até que chegue 2014.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Teatro afinado

Noite Premiada
por maneco nascimento               
                        
Numa realização da A&C Assessoria e Promoções Culturais e da Grande Otelo Cia. de Teatro, o Theatro  4 de Setembro recebeu, na noite do dia 21 de novembro de 2013, a partir das 19 horas, a festa da entrega do Troféu Os Melhores do Ano de 2013.

O grande homenageado da noite foi o ator e artista popular da arte do mamulengo, Afonso Miguel Aguiar que agradeceu a homenagem e disse estar muito feliz com honraria e que levaria a alegria do prêmio especial até o fim.

O idealizador do Prêmio e grande incentivador do movimento de teatro amador do Piauí, Aci Campelo, numa alocução generosa, disse que o propósito do evento que já chega em sua 2ª. Edição é incentivar a produção teatral local e valorizar a cultura do teatro que produzimos. A noite recepcionou atores e atrizes, técnicos, personalidades destacáveis e empresas incentivadoras concorrentes, amigos e convidados.

Uma euforia disfarçada aguardava a hora da premiação. Grandes espetáculos, profissionais competentes no páreo da disputa e surpresas sempre inesperadas, mas possíveis. Uma justa e técnica escolha dos premiados que ficou a cargo da comissão representada por Aci Campelo, Jesus Viana, Edson Jr., Ademilton Moreira e Siro Siris. E olha que foi prêmio para todos que mereceram em profissão de operário de teatro em construção.

Os laureados, da noite do dia 21 de novembro e do ano de 2013, para Os Melhores do Teatro Piauiense não estavam prosa, só teatro compensado. 

Quem se deu bem nessa:

·         Melhor Ator Revelação –
Zé Carlos Di Santis – “Pink, um musical de todas as cores”, Cia. Tribo de Teatro
·         Melhor Atriz Revelação –          
Érica Smith – “Fogo”, Piauhy Estúdio das Artes
·         Melhor Ator –
Francisco de Castro – “Abrigo São Loucas”, Grupo Harém de Teatro
·         Melhor Atriz –
Edith Rosa – “Apareceu a Margarida”, Grupo Mosay de Teatro
·         Melhor Diretor –
Adriano Abreu – “Fogo”, Piauhy Estúdio das Artes
·         Melhor Espetáculo –
“Fogo”, Piauhy Estúdio das Artes
              Melhor Autor –
Arimatan Martins – “Abrigo São Loucas”, Grupo Harém de Teatro
·         Melhor Cenógrafo –
Vítor Sampaio – “Fogo”, Piauhy Estúdio das Artes
·         Melhor Figurinista –    
Lopes Neto – “Abrigo São Loucas”, Grupo Harém de Teatro
·         Melhor Sonoplastia –
Arnaldo Pacovan – “Fogo”, Piauhy Estúdio das Artes
·         Melhor Iluminador –
Pablo Erickson – “Fogo”, Piauhy Estúdio das Artes
·         Personalidade em Destaque –
Antoniel Ribeiro – Ator, Produtor Executivo e diretor do Theatro 4 de Setembro
·         Grupo em Destaque
Grupo Harém de Teatro – Teresina – PI
·         Empresa ou Incentivador de Teatro –  
Grupo Jorge Batista

O Troféu Os Melhores do Ano do Teatro Piauiense vem ganhando força e não há quem não queira participar e, naturalmente, abrir margem para indicação e prêmio porque muito saudável o projeto de valoração da prática teatral que a cidade desempenha e marca memória da construção da cena local.
(espetáculo "Fogo", um dos grandes vencedores da noite/acervo do Piauhy Estúdio das Artes)


(Francisco de Castro e sua Maria Francisca levaram o Melhor Ator 2013/acervo do Harém)

Essa boa ideia, a gente curte! Parabéns pela iniciativa. Esse Troféu começa a fazer história e ninguém, mas ninguém vai botar olho grande. Já deu certo. Viva o teatro brasileiro!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Os Melhores do Ano

Bravos!
por maneco nascimento

Nesta quinta feira, 21, a classe artística se encontra no Theatro 4 de Setembro, a partir das 19 horas, para concorrer à 2ª. Edição do Troféu Os Melhores do Ano do Teatro Piauiense. Neste ano, 14 categorias abrem possibilidades de premiação e, os artistas selecionados à concorrência devem cumprir o ritual na noite dos envelopes abertos.

O Troféu Os Melhores do Ano do Teatro Piauiense - 2013 homenageia o ator e mestre da arte de mamulengos Afonso Miguel Aguiar. Atores, atrizes, autores, técnicos, personalidades em destaque, empresas, promotores e incentivadores culturais devem levar para casa uma estatueta. A realização do evento é da A&C Assessoria e Promoções Culturais e a Grande Otelo Cia. de Teatro.

Incentivar a arte dramática por aqui praticada, dar visibilidade ao que se está produzindo na cidade e no estado e, especialmente, ajuntar artistas num momento confraterno e de olhar voltado ao movimento de teatro amador do Piauí. A Comissão de seleção, composta por Aci Campelo, Jesus Viana, Edson Jr., Ademilton Moreira e Siro Siris, teve uma boa dificuldade em finalizar as listas de concorrentes porque o páreo foi duro. A produção teatral desse ano tem demonstrado não só a necessidade de estar atenta e produtiva e, essa atitude gera indicação. Ponto.

A Comissão chegou a um consenso de indicação de 3 representantes de cada categoria. “Todos estão representados e a cidade provou que produziu muito e que ano que vem o Troféu vai estar mais fortalecido. E cuidem de seus trabalhos, diretores e atores, porque ano que vem vai dar muito mais o que falar”, aponta o promotor cultural João Vasconcelos.

Para o ator Ademilton Moreira, integrante da Comissão seletiva do Troféu, a iniciativa éa melhor coisa que aconteceu nessa cidade nos últimos anos. A intenção, uma das coisas boas que tem, além de premiar artistas, reunir a classe”. Segundo o artista, trocar ideias, se encontrar, confraternizar.Um bom motivo para se reunir. Antigamente havia mais tempo dos artistas se encontrarem. Hoje ninguém mais se encontra, as coisas cresceram e estamos mais ocupados. E o Prêmio é a oportunidade de encontros, confraternização”, finaliza.

A entrega do Troféu acontece no palco do 4 de Setembro e, em seguida, artistas, convidados e premiados se reencontram no Bar do Clube dos Diários para comemorar e levantar um brinde ao deus Baco, enquanto se revigora a amizade, o encontro e se felicita a arte dramática avançada em palcos locais e nacionais.

                                        (Melhor Atriz 2012 - Silma Linda Silva/divulgação)

A ideia é louvável. A classe tem que se envolver mais. Essa lacuna foi preenchida, a ideia antes era vaga, os artistas estão apoiando. Artista também gosta dessa coisa também de glamour, enfim!”, se empolga João Vasconcelos, um dos idealizadores do Troféu Cobra do Ano que ganha corpo, logo em seguida, durante a confraternização da 2ª. Edição do Troféu Os Melhores do Ano do Teatro Piauiense. Dia 21 de novembro de 2013, a partir das 19h, no Theatro 4 de Setembro e Bar do Clube dos Diários.

Veja quem concorre:          
1.       Melhor Ator Revelação –
Antoniel Novais – “Boa Noite, Cinderela”, Cia. A.S.S. de Dança e Teatro
Afonso Lopes – “Os Satimbancos”, Grupo Thear
Zé Carlos Di Santis – “Pink, um musical de todas as cores”, Cia. Tribo de Teatro
2.       Melhor Atriz Revelação –          
Érica Smith – “Fogo”, Piauhy Estúdio das Artes
Raíra Monteiro – “Boa Noite, Cinderela”, Cia. A. S. S. de Dança e Teatro
Gleyciane Pires – “Pink, um musical de todas as cores”, Cia. Tribo de Teatro
3.       Melhor Ator –
David Santos – “Fogo”, Piauhy Estúdio das Artes
Francisco de Castro – “Abrigo São Loucas”, Grupo Harém de Teatro
Vitorino Rodrigues – “Sol Sanguíneo”, Grupo Os Indigentes de Teatro
4.       Melhor Atriz –
Edith Rosa – “Apareceu a Margarida”, Grupo Mosay de Teatro
Alinie Moura – “Pink, um musical de todas as cores”, Cia. Tribo de Teatro
5.       Melhor Diretor –
Adriano Abreu – “Fogo”, Piauhy Estúdio das Artes
Arimatan Martins – “Abrigo São Loucas”, Grupo Harém de Teatro
Maneco Nascimento – “Sol Sanguíneo”, Grupo Os Indigentes de Teatro
6.       Melhor Espetáculo –
“Fogo”, Piauhy Estúdio das Artes
“Sol Sanguíneo”, Grupo Os Indigentes de Teatro
“Apareceu a Margarida”, Grupo Mosay de Teatro
              Melhor Autor –
Adriano Abreu – “Fogo”, Piauhy Estúdio das Artes
Arimatan Martins – “Abrigo São Loucas”, Grupo Harém de Teatro
Franklin Pires – “Pink, um musical de todas as cores”, Cia. Tribo de Teatro
8.       Melhor Cenógrafo –
Vítor Sampaio – “Fogo”, Piauhy Estúdio das Artes
Maneco Nascimento e Wilson Costa – “Sol Sanguíneo”, Grupo Os Indigentes de Teatro
Grupo Procópio Ferreira – “Os Sobreviventes”
9.       Melhor Figurinista –    
Lopes Neto – “Abrigo São Loucas”, Grupo Harém de Teatro
Wilson Costa – “Sol Sanguíneo”, Grupo Os Indigentes de Teatro
Danilo França – “Pink, um musical de todas as cores”, Cria Tribo de Teatro
10.   Melhor Sonoplastia –
Arnaldo Pacovan – “Fogo”, Piauhy Estúdio das Artes
Clerys Derys – “Os Sobreviventes”, Grupo Procópio Ferreira
Márcio Bryto – “Abrigo São Loucas”
11.   Melhor Iluminador –
Assai Campelo – “Abrigo São Loucas”, Grupo Harém de Teatro
Pablo Erickson – “Pink, um musical de todas as cores”, Cia. Tribo de Teatro
12.   Personalidade em Destaque –
César Crispim – Grupo Escalet de Teatro
João Vasconcelos – Ator e Promotor Cultural
Antoniel Ribeiro – Ator, Produtor Executivo e diretor do Theatro 4 de Setembro
13.   Grupo em Destaque
Grupo Harém de Teatro – Teresina – PI
VR Produções Arte é Compromisso – Teresina – PI
Grupo Escalet de Teatro – Floriano – PI
14.   Empresa ou Incentivador de Teatro –  
Jornal O Dia – Marco Vilarinho
TV Assembleia - PI

Grupo Jorge Batista

A noite é dElas

Troféu Cobra do Ano 2013
por maneco nascimento

Estamos definindo a premiação à altura da cobrisse.(João Vasconcelos, da Comissão Ofídica)

Na noite do dia 21 de novembro de 2013, logo após a entrega dos Melhores do Ano do Teatro Piauiense, que acontece no palco do Theatro 4 de Setembro, há outra agenda que preencherá diversão, entretenimento e um bom riso à picardia. O humor cáustico estará a cargo da entrega, por eleição pública, do Troféu Cobra do Ano 2013. Desde 15 de novembro estão abertas as eleições à escolha de premiação tão esperada.

A urna e lista das categorias de Cobras e cédula de voto encontram-se disponíveis no Bar do Clube dos Diários e as eleições encerram às 18 horas do dia 21 de novembro, data da entrega da premiação.

(imagem da Cobra de 7 Cabeças/divulgação)

A tão aguardada noite para os melhores e as melhores Cobras do ano, acontece a partir das 21h30, no Bar do Clube dos Diários e Espaço Cultural “Osório Jr.”. O Projeto Cobras do Ano é criação do ator Humberto Pequeno que, segundo João Vasconcelos, “se sente meio mãe das Cobras, mas quem é mãe mesmo é Arimatan Martins”, graceja.

Criado em 2003, já carrega uma década de surgimento. Nesse histórico, houve dois anos em que o Prêmio ficou às mãos de João Vasconcelos, "hour concour" (ór concur). As outras oito edições seguiram curso natural. João Vasconcelos acrescenta que cobra sempre troca de pele, naturalmente, e em 2012 houve o Prêmio à pele Ouro, Prata e Bronze. Em 2013, como não houve inverno e só muito calor, as cobras procriaram mais e a ninhada foi de 13 cobras e o ouro, que me perdoem, ficou na Serra Pelada”, alfineta.

“As eleições livres e diretas ocorreram durante duas semanas de dezembro, em urna preparada exclusivamente a esse fim. A conta do escrutínio deu-se na noite da sexta feira, 14, no Bar do Clube dos Diários, logo após a solenidade de entrega do Prêmio “Os Melhores do Ano do Teatro Piauiense”.

Uma divertida contagem dos votos de candidatos, melhor ou pior, votados para um número exemplar de concorrentes/eleitores cobras. Durante a contagem dos votos, ao vivo, com direito a intervenções de cobrisses do eleitorado presente à apuração, foi sugerida a definição das cobras que seriam eleitas na noite.

A Cobra Ouro – coral; A Cobra Prata – cascavel e a Cobra Bronze – cipó, do rabo seco. Muitos votos entre o diverso, humorado, venenoso e autoimune. Houve quem votasse em si mesmo (a), nas três categorias; quem apostou em envenenar alguém para livrar o próprio rastejar e houve, ainda, quem assumisse a cobra criada que é, só não + perigosa porque de sangue quente, diferente do bicho primordial.
” (Cobras, hein!/Leia-se, 17 de dezembro de 2012, às 19h 23)

Ano passado gerou muito burburinho e ninguém teve efeito colateral. Uma noite muito divertida e cada um (a) auto aplicou-se o antiofídico e seguiu em frente. Tanto que a disputa desse ano entrou em disparada e muitas surpresas verão, para dias quentes da terra do sol do equador.

 “Mas as eleições se fecharam em três nomes da pesada. Em primeiro lugar ao Prêmio Ouro – Cobra coral, Franklin Pires, com disparados dezesseis votos numa campanha de eleitores pulverizada.

O Prêmio Prata – Cobra cascavel coroou Antoniel Ribeiro, com 10 votos bem disputados. Já o Bronze – Cobra cipó, do rabo seco, achou o rastro de Valdemar Santos, que saiu na frente das outras candidaturas, com 9 votos engolidos um a um, em terreno no qual cada ponto era sapo escolhendo o bote.” (Idem)

No barulhinho bom da premiação do Troféu Os Melhores do Ano do Teatro Piauiense, o encontro logo na sequência, no Bar do Clube dos Diários, virá deslizando na esteira das cobras e botes destilados.

Para animar + ainda a noite já quente fervendo, a Banda “Café The Foyce” que traz seu recurso musical pop regional. A Banda começou sua história tocando músicas com influências de batida da cultura popular. Na mistura dos ritmos determina músicas autorais, cunho regional e incursão pelo reggae, black music, brega, mpb e registros sonoros que mexem com o imaginário popular, sem perder a ousadia de investir em performances pela poesia e canção lírica.

A formação da “Café The Foyce” reúne André Café, vocalista e violão; Mário Araújo, contrabaixo; Rômulo Vieira, bateria; Rafael Franco, percussão; Hanna Cintra e Bruna Soares, back vocals. André Café informa que a Banda iniciou, entre amigos, em julho de 2012. E conta que nossas primeiras apresentações foram no Bar do Clube dos Diários. Outro integrante da Banda é Marcos Foyce, que está fora da cidade e quando retornar será reincorporado ao grupo”, explica Café.

A noite de 21 de novembro promete. Música, diversão, confraternização, artistas laureados, prêmios definidos e um bom encontro cultural para os Melhores do Ano do Teatro Piauiense e  Troféu Cobra do Ano 2013.

Você ainda pode votar até às 18 horas do dia 21. Depois desse horário é só lustrar a pele e vença que tiver acumulado + pontos durante o ano de 2013. Cobras pra quem te quero!

Lista de concorrência:

"I. Cobra Observatório – Prêmio Especial da Comissão Ofídica -
Só observa. E, no momento certo, dá o bote, disfarçadamente, através da Cobra Laranja.
II. Cobra Inveja Saudável –
Tem muita, muuuuita inveja! Mas não mata.
III. Cobra Cipó –
Bate com o rabo, mas não morde.
IV. Cobra Coral –
É colorida, fatal, mas não é Gal.
V. Cobra Caninana do Rabo Seco –
Presas afiadas, altamente envenenadas. Morde e assopra.
VI. Cobra Itaú –
Fura o olho
VII. Cobra Ecológica (Verde) –
Interpreta, canta, dança, pinta e não dá pinta.
VIII. Cobra Sonsa –
A que todo mundo pensa que é boazinha, mas na verdade é a + Cobra.
IX. Cobra Correio da Má Notícia –
Se acha o ás de ouro da comunicação social.
X. Cobra Sartre –
A que pensa que é existencialista.
XI. Cobra Caprina –
A Cobra que pensa que é Cabra.
XII. Cobra do Litoral –
Rasteja com a brisa da Parnaíba. Serpente marítima, bem venenosa.
XIII. Cobra Papapinto -
Também conhecida, popularmente, como Cobra Papaovo. Sua malha a confunde com a Cobra de Veado. Não tem veneno, mas sabe dar o bote." (Troféu Cobra do Ano - É Cobra, hein!/Leia-se, 01.11.2013, às 00h55)

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Foto-nanquim

Arte em si
por maneco nascimento

A Casa da Cultura de Teresina está com nova Exposição, aberta dia 7 e fica em cartaz até 29 de novembro de 2013, na Casa da Cultura de Teresina, Praça Saraiva – Centro. 


A boa sacada cultural praticada, na forma de mostra, está contida na Série Desenho Fotográfico. O trabalho da artista, Keyla Sobral, foi selecionado ao 2º. Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia em 2012.
(escova deixada e câmara escura, morada da fotógrafa/foto: g1.com.br)

“A série pensa a fotografia sem a fotografia em si. Feita com nanquim sobre papel, é composta de anotações da artista, de uma relação vivida, na qual a fotografia é a memória afetiva, o único bem que restou.” (material de divulgação)

“Meu álbum de retratos”,  Keyla Sobral, apresenta 14 ideias que deslizam entre o inteligente, o bem humorado, a linguagem apropriada da linguagem, numa intertextualidade da técnica da fotografia à ilustração da memória afetiva da artista, traduzida no distanciamento reflexivo de uma experiência pessoal, conforme é justificada a criação.

Cada recepção da obra, uma obra aberta, queira o olhar de quem a percorre. Na bem humorada forma de apresentar o enredo do desenlace amoroso a artista recria, em desenhos, um álbum de fotografia, para dores, amores, decepções e amargura veladas pela reinvenção do “sofrimento” que contém a historinha que quer contar uma anti-fábula regurgitada. E nas estratégias de revelar o quarto escuro, da experiência, aplica técnica e estética de fotogramas da memória nos traços do nanquim.

Da câmera Kodak, ou a utilitária love, o descarte das informações que passam pelas tecnologias contextuais, de alguma época, até instalações de suportes das novas tecnologias e sua retroalimentação do princípio da comunicação, a partir da imagem que vai se transformando e historicizando temporalidades, momentos memoráveis ou não, mas especialmente possibilidades divertidas, ou por vezes de denúncia intrínseca do sentimento, de contar a própria história experienciada.
(obra de Keyla Sobral/foto: pcn1.com)

Um holograma da paixão “perdida”, croquis da memória reinvestida à arte de representatividade arte visual e destacável distanciamento para recontar novas formas de ver-se a si mesma e contrair, no leitor da Exposição, uma identidade estético-plástica do objeto dissecado às luzes da fotografia, na invisível e visibilidades criativas de aplicar efeitos do traço revelado artístico.

O diário, de anotações e desenhos e fotografias sobrepostas na linguagem, registrado, um doce deleite ao visitante de ver, olhar, sentir, não se incomodar e ri baixinho das boas sacadas que saltam do olho da fotógrafa.  Passa pela câmera escura e, revela memórias burburinhas e cochichos de amores, antes febris, imprimidas no papel para dialogismos abertos e às abstrações e concretas liberdades de sentidos provocados nos pirogramas assinados.

Exposição “Meu álbum de retratos”, da paraense Keyla Sobral, com virtuose em desenhos, gifs animados, objeto e instalação, é show! Só não vê quem não tiver nada a enxergar.

Possibilitada pelo sescamazôniadasartes, a Exposição sediada na Casa da Cultura de Teresina, fica aberta à visitação pública até 29 de novembro, de segunda à sexta feira, das 8h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h.

Visite essa expressão foto-pictórica, click seu olhar e registre sua própria impressão.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Galeria minimalista

Espaço de Cultura&Arte
por maneco nascimento

A menor Galeria de Arte do mundo está com nova Exposição à curiosidade de amantes, aficcionados e obreiros da boa arte e cultura brasileira. O local de curiosa visitação fica logo ali, ao lado do Mercado do Mafuá, entre lojas e trânsito de mercados e futuros às antropologias exercitadas. Na área de sobrevivência, você compra ração para animais, arroz, feijão, farinha, carne, peixe, frutos, legumes, filhotes de animais domésticos, necessidades buscadas em armarinho e obras de arte.

O Espaço Cultural São Francisco está de portas abertas para aquecer as manifestações culturais de arte visual e receber amigos, parceiros, artistas, turistas, curiosos e a clientela contumaz do Armarinho São Francisco, que persiste à vida de convivência social, há algumas boas décadas contadas.

O artista plástico Cícero Manoel mantém o Espaço Cultural São Francisco, contido no Armarinho que herdou dos pais. Lá se acham aviamentos, agulhas, botões, etc., e, no paralelo, peças de colecionadores, assuntos para presentes e souvenirs, reservas de memória de outras épocas, marcas que desapareceram, mas deixaram registros em objetos de uso, consumo e lembranças do tempo de criança.

E, no cotidiano do Armarinho, viceja a arte da resistência e permanência em contar a história da arte pictórica para escambos, demonstrações e exposições visitadas, sempre coordenadas pela curadoria de Cícero.

Nesse novembro, o Espaço Cultural São Francisco recebe uma Exposição que atrai atenção a acervo de Fernando Dib Tajra. As telas reunidas trazem pincéis para uma obra do paulista Tiago Gualberto; uma do gaúcho Carlos Scliar, fundador do Clube de Gravura do Rio Grande do Sul e que já realizou permuta de obras com Cícero e seu empreendimento cultural às horas ardentes da Teresina inquieta.

Outras peças expostas, sete pequenas telas assinadas por Tupy;  J. Batista, do município de Pedro II (PI), revela, em duas obras, o cotidiano de um bar em cidade do interior e suas peculiaridades de mesa de bar, forró, mulheres em anatomias sensuais, homens e músicos na paquera, na conquista e na estratégia de converter em seu favor as sugestivas situações, ativa ares de romance de Jorge Amado. Cores quentes, mas sóbrias e representações da alegria brasileira de qualquer rincão nacional.

Outras assinaturas levam o nome de Portelada,  numa cena de caminhão pau de arara a caminho de Juazeiro e Canindé. Os fiéis em suas simplicidades de bata marrom e imagem de São Francisco, no colo do romeiro, seguindo viagem para benzimento na matriz de Canindé. Mestre Expedito também tem uma leitura do religioso popular e ilustração na fé e nas cores sóbrias, diversificadas no azul do manto de nossa senhora, a representar, no preenchimento do quadro, um ostensório composicional à base de filhos de Maria.

Afrânio Castelo Branco também está no acervo do colecionador Fernando Dib. Três obras afinam o traço e estilo afraniano. Suas cores de mezo alto relevadas, a claros escuros de tradição transitória, à releitura do padrão estético da escola de óleo e vastidão humana. A representação desconstruída da natureza social que revela o feio pela estética da novidade que aponta, de perto ninguém é normal.

Uma mini Exposição, com quinze peças e sete artistas, preenche a pequena Galeria de luz e arte pictórica moderno-contemporânea de qualificada representatividade. Para Cícero Manoel que vive se reinventando, sem perder a própria prática dos pincéis às telas, gravurismo, montagem de telas e emoldurações de obras para clientela e revenda de produtos de parceiros, não há do que reclamar.

Em seu espaço próprio de circulação cultural encontra-se margem para garimpar obras inéditas e incomuns que mantêm clientes e consumidores próximos de empório praticado. Segundo Cícero, “o Espaço sobrevive do garimpo de obras, o que começou como colecionador, virou um negócio que faz com que sobreviva o Espaço Cultural São Francisco”, diz. O Armarinho, herança dos pais, permanece. “Faz parte do conjunto do Espaço. Paga o aluguel e dá pra comprar novas peças para exposição e venda”, completa.
                                                                                                                    (Espaço Cultural São Francisco/foto Paulo Tabatinga)

Quem quiser comprar da novidade, ou do inusitado, no E. C. São Francisco há. Bola de gude, peteca, abridor de lata, rádios, máquinas fotográficas e telefones antigos, despertadores, candeeiros, lamparinas e lampiões, chaveiros, prendedores de papel, suportes de canetas, saleiros, açucareiros e pratarias temáticas, imagens e ícones publicitários, discos, livros, artesanato em barro, madeira, desenhos, gravuras, pinturas e cultura em dinâmica de preservação.

Para conhecer, procure saber. Mas fica a dica, ao lado do Mercado do Mafuá, dividindo ambiente com lojinhas de víveres alimentícios, em frente a um barzinho simples, de tradição de cinquenta anos, e bem perto da curiosidade provocada.

Espaço Cultural São Francisco, a menor Galeria do mundo começa a despertar também a curiosidade do Guiness Book e tem encontrado apoio de divulgação dos amigos da confraria de antiquários e memoriais. Plantado na Rua Lucídio Freitas, 1633 – Mercado do bairro Mafuá, norte, em Teresina – Piauí, é agenda nunca desprezável.

Equipamento cultural privado, para atrair atenção pública, que junta história desde 1975, do século passado, e permanência saudável, de resistência comprovada, nos primeiros anos vencidos desse novo 21.