sábado, 31 de agosto de 2013

Maratona lusófona

Maratona Lusófona
por maneco nascimento

Chegou ao fim + uma semana de teatro, língua, linguagem e lusofonia ampliada. De 26 a 31 de agosto, Teresina Piauí Brasil e países de África e Portugal dividiram palco nessa alegria que é o encontro do Festival de Teatro Lusófono.

 Neste FestLuso 2013, novamente ficou confirmada que a cidade de Teresina não pode prescindir desse grande encontro de povos e países e cidades representados na Semana da Lusofonia.

Pelos palcos do Theatro 4 de Setembro, Teatro do Boi e Teatro Estação (Miguel Rosa com Frei Serafim) muitas memórias da dramaturgia transversal, trocadas e experimentadas por atores do Teatro sem Tradução. São Paulo, Luanda – Angola, Maputo – Moçambique, Lisboa - Portugal, Teresina – Piauí, São Luís – Maranhão, São Vivente – Cabo Verde, Recife-Pernambuco, Almada – Portugal, Açailândia – Maranhão, todos deixaram seu rastro de arte praticada.

Deixaram um pouco de perfume de suas primaveras dramáticas, no palco do Theatro 4 de Setembro, a Cia. de Teatro Os Satyros “Inferno Na Paisagem Belga” (SP); Grupo Teatral Henrique Artes “A Orfã do Rei” (Angola); Grupo de Teatro Mutumbela Gogo “Há Tigres no Congo?”(Moçambique); Quinta Parede/Grupo Cassefaz “O Medo Azul” (Portugal); Grupo Harém de Teatro “Abrigo São Loucas” (Piauí); Companhia Santa Ignorância Cia. de Artes “Pão com Ovo” (Maranhão).

A marca da cena, no Teatro do Boi, foi deixada pelos artistas dos Grupos de Teatro do Centro Cultural de Mindelo “Desespero” (Cabo Verde); Mágico Rapha Santacruz “Expedição AbraCASAbra” (Pernambuco); Teatro Extremo “Salamaleque, uma história das arábias” (Portugal); Cia. ASS de Dança e Teatro “Boa Noite Cinderela” (Piauí); Intervenções de Clowns Cia. de Adalmir Miranda “Entre tapas e Beijos” e “Malabares gravitacionais” (Piauí); Cia de Teatro da Tribo “Pink, um musical de todas as cores” (Piauí);

No horário das 23h, no Teatro Estação, marcaram carreira o Grupo Mosay de Teatro “Apareceu a Margarida” (Piauí); Grupo de Teatro o Grito “O TEATRO de Emma Santos” (Portugal); Oficina Permanente de Teatro Procópio Ferreira “Os sobreviventes” (Piauí); Grupo Cordão de Teatro “Enquanto Shakespeare não vem” (Maranhão).

Na hora maldita, 00h, o Espaço Cultural Trilhos recebeu, para shows de animação da lusofonia, as Bandas Os Caiporas, Ana Virgínia e Banda, Narguilê Hidromecânico, Lado Blues e Full Reggae.

As oficinas culturais ocorreram no Galpão II Espaço Cultural Trilhos e Casa da Cultura de Teresina, com as práticas de Workshop de Mágicas – Rapha Santacruz, do Recife – PE e Oficina de Figurinos – Chico Coimbra, de São Luís do Maranhão, respectivamente.

Lançamento de livros, “Identidades e Diversidade Cultural: patrimônio arqueológico e antropológico do Piauí Brasil e do Alto Ribatejo – Portugal”, na Galeria do Clube do Diários e "40 Anos de Teatro de José Caldas", no Bar do Theatro 4 de Setembro.

Comunicações interdisciplinares com Seminários do Teatro Afro-Brasileiro, “Teatro Experimental do Negro no Brasil e Movimentos Teatrais nos PALOP”, com Fernando Leão, de Fortaleza, no Ceará, na Sala Torquato Neto. Ainda houve o show imperdível com A Velha Gaiteira, de Portugal, com sua virtuose de gaita de fole e resgate da memória rural portuguesa, no Espaço Cultural Osório Jr./Bar do Clube dos Diários.

O Encontro com os Diretores Lusófonos ocorreu na Sala Torquato Neto para os diretores convidados da Festa da Lusofonia, Flávio Ferrão (Luanda – Angola); Graça Silva (Maputo – Moçambique); José Caldas (Portugal); Arimatan Martins (Teresina – PI); César Boaes (São Luís – MA); Adilson Spínola (São Vicente – Cabo Verde); Rapha Santacruz (Recife – PE); Fernando Jorge Lopes (Almada – Portugal); Márcio Felipe (Teresina – PI); Franklin Pires (Teresina – PI); Avelar Amorim (Teresina – PI); José Vaz (Almada – Portugal) Kaio Rodrigues e Ronyere Ferreira (Teresina – PI); Xico Cruz (Açailândia – MA).

Teatro na cena, nas discussões, nos seminários, em lançamento de livro, no café, no almoço, no jantar, na hora dos shows. Vivemos e respiramos teatro em sua ampliada lusofonia. Alegria, encontros de amigos e colegas de cena e pauta das nações do teatro envolvidas, respirando arte e cultura. O FestlUso 2103 teve o patrocínio OI e apoio da OI Futuro – Instituto de Responsabilidade Social, Governo do Estado do Piauí, SIEC, Fundac e Prefeitura de Teresina.

A Semana da Lusofonia rendeu novas relações de teatro praticado e muitos planos de reinventar a nova temporada que deve chegar em agosto de 2014. Festival de Teatro Lusófono – o Teatro sem Tradução.

 Realizado pelo Grupo Harém de Teatro e Coordenado pelo ator Francisco Pellé, o FestLuso já virou patrimônio da cidade, estado e Brasil. Da abertura das fronteiras lusófonas, a 5ª. Edição do Festival de Teatro Lusófono leva consigo a certeza de que a abertura das relações do Brasil com África e Portugal foi, senão a melhor, mas uma das + significativas iniciativas para ações dramáticas  tomada pelo Grupo Harém de Teatro.


Parabéns ao Grupo Harém de Teatro, a cena lusófona agradece de fronteiras abertas.

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