Complexo do Boi
por maneco nascimento
A história desse Complexo Cultural do Matadouro – Teatro do Boi não prescinde da memória e história de construção social da cidade de Teresina. Senão vejamos, está plantado na região norte da cidade que compreende bairros do Matadouro, naturalmente, Mafrense (leia-se Domingos Afonso Mafrense), São Joaquim, Nova Brasília e Poti Velho, o velho ponto de chegada.
(Complexo do Boi/foto acervo: fcmc.pi.gov.br)
Esses bairros circundam, ao norte, o Teatro do Boi e vão correndo rumo à beira do Parnaíba e Poti (Encontro dos rios), não sem antes estarem envolvidos com as áreas de fluência natural das águas que seriam suportes ou desaguadouros dos ou nos rios, os campos nativos de lagoas (do norte). Áreas regadas por veios emergidos e terras alagadiças para dias de verão e tempos de seios naturais aguados. Nessa região da cidade norte as povoações se assentaram e foram confirmando vidas ribeirinhas.
É, é também desse lado norte, que se confirma para microgeografias do lado de cá do equador, que começam os movimentos sóciopolíticos formativos da verve da cidade verde. Da transferência da capital da província do Piauí, saída do interior (Oeiras), para as margens do rio Poti, plantada na Vila Nova do Poti. Desse mapeamento de memória, sob registro, tem-se que foi instaurada em local sujeito às grandes enchentes e surtos de epidemias tropicais, nos idos das chuvas de verão.
Como solução de adequação da instalação da cidade, a capital subiu ao alto da jurubeba e à chapada do corisco, surgiu a nova e definitiva sede do governo da província, a então alcunhada, + tarde, de cidade verde pelo poeta maranhense Coelho Neto.
No novo estágio de fundação do município, o tabuleiro de xadrez vingou a Teresina e, na vila do Poti ficou o início da primeira capital, com capela e as gentes que mantiveram o assento original à contemporaneidade.
Teresina cresceu rua acima, nua abaixo e, às margens do Poti e Parnaíba, surgiram os homens de barro com sua práxis oleira e sensibilidade artesã que marcam identidade e pertencimento no bairro Poti Velho.
(Fachada antiga do TBoi/foto acervo: agendathe.com)
Do Poti Velho ao Matadouro, um pulo. E, aqui no Matadouro, onde antes foi erigido o abatedouro público municipal, quando de sua saída para outro ambiente, ficou o belo prédio original que ganhou a sensibilidade do governo do município (Wall Ferraz) e foi transformado em Teatro do Boi, no ano de 1986. Nesse ano de 2013 o TBoi completa 26 anos.
Por vinte e cinco anos contou sua própria história como Ciarte do Matadouro e laboratório da invenção artística da comunidade e entorno. Oficinas de Teatro, Dança, Música, Memória do Bumba-meu-Boi, Biblioteca comunitária, Festivais de Cultura Popular e de Teatro; espaço de trânsito livre à comunidade.
Recentemente foi reestruturado e, inaugurado em 27 de junho de 2012, ganhou a bela e imponente égide de Complexo Cultural do Matadouro- Teatro do Boi. Com amplo projeto arquitetônico edificado, mantendo a fachada original, portas, janelas e piso de madeira do prédio antigo do matadouro público, o + novo espaço cultural da cidade absorve uma Casa espetacular.
Acrescido de uma caixa cênica com a melhor estrutura técnica disponível, atualmente, em Teresina. Som e luz de primeira linha; sala/auditório ambientada para 170 lugares na platéia. Palco e seus desdobramentos com assinatura profissional e outros ambientes que se finalizam a funções fins da área cultural.
Um estúdio de dança para prática de clássico e popular; sala de ensaio anexa ao palco principal; sala de oficina de artes visuais, sala de oficina de iniciação teatral; sala de oficina de música; de corte e costura; sala laboratório a audiovisual; espaços administrativos; uma ampla área externa para jardim e anfiteatro às atividades culturais a céu aberto; estacionamento próprio e a Biblioteca Municipal Fontes Ibiapina.
(público do AnfiTeatro TBoi/foto acervo:acessepiaui.com.br)
Hoje, a Casa de Espetáculos TBoi é uma das melhores perspectivas de ocupação pela comunidade, na zona norte, por dispor de projetos de facilitação à ação artístico cultural, como também por recepcionar manifestações e público diversos que desempenhem o interativo fazer artístico.
A revitalização, do TBoi e de todo o Complexo em que está contida a Casa de espetáculos, foi possibilitada através do Projeto Lagoas do Norte, envolvendo a Prefeitura de Teresina e Banco Mundial.
(Complexo do Boi/foto acervo: fcmc.pi.gov.br)
por maneco nascimento
A história desse Complexo Cultural do Matadouro – Teatro do Boi não prescinde da memória e história de construção social da cidade de Teresina. Senão vejamos, está plantado na região norte da cidade que compreende bairros do Matadouro, naturalmente, Mafrense (leia-se Domingos Afonso Mafrense), São Joaquim, Nova Brasília e Poti Velho, o velho ponto de chegada.
Esses bairros circundam, ao norte, o Teatro do Boi e vão correndo rumo à beira do Parnaíba e Poti (Encontro dos rios), não sem antes estarem envolvidos com as áreas de fluência natural das águas que seriam suportes ou desaguadouros dos ou nos rios, os campos nativos de lagoas (do norte). Áreas regadas por veios emergidos e terras alagadiças para dias de verão e tempos de seios naturais aguados. Nessa região da cidade norte as povoações se assentaram e foram confirmando vidas ribeirinhas.
É, é também desse lado norte, que se confirma para microgeografias do lado de cá do equador, que começam os movimentos sóciopolíticos formativos da verve da cidade verde. Da transferência da capital da província do Piauí, saída do interior (Oeiras), para as margens do rio Poti, plantada na Vila Nova do Poti. Desse mapeamento de memória, sob registro, tem-se que foi instaurada em local sujeito às grandes enchentes e surtos de epidemias tropicais, nos idos das chuvas de verão.
Como solução de adequação da instalação da cidade, a capital subiu ao alto da jurubeba e à chapada do corisco, surgiu a nova e definitiva sede do governo da província, a então alcunhada, + tarde, de cidade verde pelo poeta maranhense Coelho Neto.
No novo estágio de fundação do município, o tabuleiro de xadrez vingou a Teresina e, na vila do Poti ficou o início da primeira capital, com capela e as gentes que mantiveram o assento original à contemporaneidade.
Teresina cresceu rua acima, nua abaixo e, às margens do Poti e Parnaíba, surgiram os homens de barro com sua práxis oleira e sensibilidade artesã que marcam identidade e pertencimento no bairro Poti Velho.
Do Poti Velho ao Matadouro, um pulo. E, aqui no Matadouro, onde antes foi erigido o abatedouro público municipal, quando de sua saída para outro ambiente, ficou o belo prédio original que ganhou a sensibilidade do governo do município (Wall Ferraz) e foi transformado em Teatro do Boi, no ano de 1986. Nesse ano de 2013 o TBoi completa 26 anos.
Por vinte e cinco anos contou sua própria história como Ciarte do Matadouro e laboratório da invenção artística da comunidade e entorno. Oficinas de Teatro, Dança, Música, Memória do Bumba-meu-Boi, Biblioteca comunitária, Festivais de Cultura Popular e de Teatro; espaço de trânsito livre à comunidade.
Recentemente foi reestruturado e, inaugurado em 27 de junho de 2012, ganhou a bela e imponente égide de Complexo Cultural do Matadouro- Teatro do Boi. Com amplo projeto arquitetônico edificado, mantendo a fachada original, portas, janelas e piso de madeira do prédio antigo do matadouro público, o + novo espaço cultural da cidade absorve uma Casa espetacular.
Acrescido de uma caixa cênica com a melhor estrutura técnica disponível, atualmente, em Teresina. Som e luz de primeira linha; sala/auditório ambientada para 170 lugares na platéia. Palco e seus desdobramentos com assinatura profissional e outros ambientes que se finalizam a funções fins da área cultural.
Um estúdio de dança para prática de clássico e popular; sala de ensaio anexa ao palco principal; sala de oficina de artes visuais, sala de oficina de iniciação teatral; sala de oficina de música; de corte e costura; sala laboratório a audiovisual; espaços administrativos; uma ampla área externa para jardim e anfiteatro às atividades culturais a céu aberto; estacionamento próprio e a Biblioteca Municipal Fontes Ibiapina.
Hoje, a Casa de Espetáculos TBoi é uma das melhores perspectivas de ocupação pela comunidade, na zona norte, por dispor de projetos de facilitação à ação artístico cultural, como também por recepcionar manifestações e público diversos que desempenhem o interativo fazer artístico.
A revitalização, do TBoi e de todo o Complexo em que está contida a Casa de espetáculos, foi possibilitada através do Projeto Lagoas do Norte, envolvendo a Prefeitura de Teresina e Banco Mundial.
(Complexo do Boi/foto acervo: fcmc.pi.gov.br)
Complexo Cultural do Matadouro – Teatro do Boi, um movimento real na
comunidade do bairro Matadouro, em que a realidade se estabelece
como vetor da cena artística do quadrante norte da capital e
revitaliza novas perspectivas, em terras da velha cidade sonhada e sinal de
novidade na Teresina reinventada.
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