sábado, 3 de novembro de 2012

Arte e mamas


 Arte e mamas
por maneco nascimento

Reunir obras de artistas plásticos do Piauí que, em algum momento de sua trajetória, realizaram a linguagem da escultura, com a temática das mamas foi o primeiro ponto da “Exposição de Esculturas em Mamas” que ficou na Casa da Cultura de Teresina, no período de 17 a 30 de outubro de 2012. Valorizar a campanha do “Outubro Rosa 2012 Participe! Colabore!” (17 a 20.10.2012), o ponto fundamental. 
                                                  (imagem: femama.org.br)


A Casa da Cultura de Teresina – CCT, em parceria com a Fundação Maria José Carvalho e o mastologista Luiz Ayrton, que cedeu seu acervo de esculturas à exposição,+ o apoio doSESC – Piauí movimentaram o mês de alerta em combate ao câncer de mama ao apresentar peças de temática à mama feminina. A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama – Femama, também acompanhou a boa ideia.

Os artistas Carlos Martins; Fátima Campos; Josafá; Jefferson; Demócrito; Luciano; “Piauiense em Bali”; CHM; João Borges; Mestre Expedito; Reginaldo; Costinha; Araújo; Dim; entre outras obras (artesanato em madeira) sem identificação do autor, cada um a seu talho, ou traço em argila apontaram assinatura a uma das + sensíveis e necessárias partes do corpo feminino, à sobrevivência da espécie, os peitos. 

Segundo o INCA, Instituto Nacional do Câncer, esta forma de câncer é o segundo tipo + freqüente no mundo.

(...) o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61% (...)” (www2.inca.gov.br)

O Brasil, no intuito de diminuir essas taxas tão perigosas e recorrentes da doença, vem incrementando, ao longo dos anos, a Campanha Outubro Rosa nacional, em seguimento à onda mundial, para alertar a comunidade acerca dos cuidados de prevenção contra o câncer. 

                                                 (imagem: totalvia.com.br)

Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes (...)” (Idem)

Todo cuidado e vigilância nunca representam excesso quando o cuidado é também com a saúde da mama. Consultas regulares ao médico mastologista, auto-exame das mamas e alerta para qualquer sinal incomum nos seios, sempre serão o melhor remédio de prevenção. 

Estimativa de novos casos: 52.680 (2012)
Número de mortes: 12.852, sendo 147 homens e 12.705 mulheres (2010)
Atenção: As informações neste portal pretendem apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança
.” (Idem)

A Casa da Cultura de Teresina e seus parceiros abriram o peito à Campanha de Prevenção ao Câncer de mama e, em participação cidadã e artística, contribuíram com a conscientização local através da “Exposição de Esculturas em Mamas” que rendeu um bom motivo para espiar belas peças em escultura e refletir sobre esse movimento mundial de proteção às nossas mulheres, amigas do peito. 

O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades (...) A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então promovida anualmente na cidade (www.komen.org).” (www.amucc.com.br)


 (imagem: eideias.nu)

Segue a vida novembros adentro, ainda com estatísticas assustadoras e, seguem nessa brava luta, todos os dias e em todas as horas, os profissionais da saúde, entidades heroínas da resistência e a comunidade alerta, porque a ameaça da doença não relaxa e a mulher brasileira precisa viver + e bem. 

Nossas mulheres precisam ser também + amigas do próprio peito e juntos combatamos pra gente ver a doença encolher.

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